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Konoha - Prelúdio

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A Reunião das Sombras




É noite. A lua reina soberana em um céu limpo. O vento sopra suave nas árvores do País do Fogo, tornando o tempo levemente gélido. Konoha está barulhenta, mas não como outrora, não mesmo. Antes era rugido de uma raposa gigante, lâminas samurais, árvores tomando bairros inteiros enquanto lutavam contra avatares de puro chakra que rompiam o silêncio. O tempo de uma geração passou. Uma geração de conflitos manchada de sangue.

Mas a quietude não significa paz. Uma noite silenciosa só significa uma coisa: ninjas de qualidade. A escuridão é onde eles reinam discretamente e onde executam os planos de seus senhores. É quando devem atacar. E nesta noite…  nesta noite não é diferente.

Konoha

Um corvo sobrevoa a vila, cruzando primeiro  os muros, alguns bairros e pousa sobre uma pedra para descansar antes de continuar sua missão. A rocha monumental é entalhada com centenas de nomes, "Senju", "Uchiha", "Akimichi", "Nara", "Hyuuga"... e assim por diante.  Os nomes daqueles que morreram em serviço da vila. Uma mentira. Foram postos ali como homenagem, mas também como um pedido de desculpas implícito às famílias daqueles que morreram defendendo os interesses de líderes egoístas na guerra civil. Nomes pertencentes ao clã dos olhos carmesim não eram poucos, na verdade, era a maior coleção.

O animal alçou voo e dessa vez só pousou em seu objetivo, o escritório do Yondaime Hokage, Ashura Uzumaki. O homem alto e de cabelos ruivos pegou o pergaminho, mas não se ocupou de abrir, já tinha conhecimento do assunto. Seu olhar cansado e com olheiras repousava sobre Konohagakure no Sato, sua maior responsabilidade. Memórias de sua juventude passavam em sua cabeça sem parar, dias difíceis, mas mais felizes. Era inevitável não pensar na sua primeira missão vasculhando o laboratório da criminosa Kyomi Uchiha — Tsc…  — seu ódio pelo clã não era pequeno. Seriam eles aqueles que viriam a causar os maiores problemas desde então. A nova Sombra do Fogo não poupou esforços para limitar os recursos do clã, não que fosse necessário, já haviam declinando já algum tempo.

Hoje o inimigo é outro. A política. Ashura se tornou o ninja mais poderoso da vila, o protetor da Folha, mas ser kage não se trata apenas de poder de combate. Outrora sua força seria vital para a sobrevivência da vila, principalmente em invasões como a que o colocou no cargo. Anos atrás, Ogum Uzumaki testou seu destino numa vingança por seu mestre e fracassou. Mas agora há apenas administração e papelada, montanhas delas. Reconstruir a vila tantas vezes é trabalhoso e caro, muito, muito caro. Foi necessário parcerias e alianças, e estas, se provaram gananciosas por poder. E é disso que se trata o momento atual, consequências.

Quanto vale o poder? Oque é poder de verdade?

Outro homem abre a porta e coloca apenas parte da cabeça pra dentro - Senhor? -

— Entre, entre. Só estava pensando. — disse sentando em sua cadeira.

O ancião entrou acompanhado de um jovem shinobi de cabelos rosas. O símbolo do clã Uzumaki estava estamapdo em todos os presentes ali - Este é Chiyoma. Filho do… -

— Não importa. — Ashura tinha raiva em seu olhar. Detestava a situação em que estava, e não era mais um garoto inocente assumindo um manto que não entendia — Você é leal ao clã garoto? — Sua origem pouco importava para o hokage. A situação atual requer apenas uma coisa, lealdade. O recurso mais importante agora está mais escasso que diamantes. O líder precisa de ninjas leais, pessoas fora da mão daqueles homens poderosos, não influenciados por homens com o verdadeiro poder desta era.

...

Longe dali, Ibizawa degustava um drinque caro - Quem vocês acha que ele escolherá? -

- E isso importa? Já temos os anciãos, e eles têm o garoto HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA - Goichi Suda cutucou Hisoka com o cotovelo e socava a própria coxa tentando conter a risada. O atual dono da prisão permaneceu sério - Não é momento de brincadeiras, Goichi. Esta reunião ditará nosso futuro. Se deixarmos Ashura fazer oque quer, nossa posição correrá ris… -

— Nossa posição permanece segura. — Ibizawa era o mais pensativo. Ele apertava o parapeito da cobertura cerrando os olhos, tentando ver pela janela do escritório. O espaço era aberto, possui piscina, bar, mobília fina e reside em um dos locais mais altos da vila. Atrás dele, não muito longe dali, os rostos de Tatsuo Uzumaki, Aiko Inuzuka, Yuta Uchiha e Ashura Uzumaki estão estampados em uma montanha.

— Precisamos conseguir um método de extrair informações da reunião. As Grandes Vilas vão querer um acordo, e Ashura tentará nos deixar de fora com toda a certeza. —

— Não é um bom momento para expandir, Hisoka. Mesmo que Kiri esteja com criminosos até a borda e Suna possua o mercado negro, consolidar o poder nesses lugares não é tão simples quanto aqui. —

— O problema não é esse. Metais de Iwagakure, joias de Sunagakure, alimentos de Kirigakure… não veem? E a oportunidade perfeita dele conseguir igualar sua influência com a nossa. —

— Então só precisamos garantir que isso não aconteça —

—  A pergunta que fica é: quem devemos comprar? — Ibizawa ainda tentava enxergar os homens no escritório.

Suda riu com sarcasmo — Vocês pensam demais — ainda ria levemente movendo a cabeça em sinal de desaprovação. Ficou sério subitamente e olhou para trás — A pergunta que fica é… oque você mais deseja nesse mundo? —

Um homem saiu das sombras. Usava um manto escuro com o símbolo de seu clã nas costas. O cabelo longo e preto balançava com o vento e na escuridão, três tomoes giravam na íris vermelha. Os guardas se movimentaram em uníssono, colocando kunais em seu pescoço. Ibizawa e Hisoka estavam com os olhos arregalados

— Quan…quando?? — ambos os homens estavam acostumados com as habilidades shinobis. Ibizawa mandava na ANBU e Hisoka lidava com prisioneiros de alto rank todos os dias, mas não haviam notado em momento algum que havia mais alguém além deles mesmos e seus seguranças.

Goichi riu com a mão na barriga — Então, o'que nós temos que fará você nos dar o'que queremos? — essa é a diferença entre estes políticos e o hokage. Ashura buscá encontrar alguém aos seus moldes, mas estes, sabem moldar. São capazes de usar e serem usados. Não querem confiança, eles não são confiáveis, por que esperar isso dos outros?

Orientações :


Liezi



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Ao escutar a pergunta incisiva de Goichi sinto um leve sorriso se formar nos meus lábios, parte divertimento e outra sarcasmo. -É assim que vocês recebem seus convidados? Resmungo num tom irônico, mas ajo com total naturalidade, independente das várias armas de metal apontadas para meus pontos vitais, como se tivesse habituado a ter armas pressionados no meu pescoço e não tivesse o menor medo deles me machucarem… Até por que eu estou acostumado e realmente não sinto medo nenhum.

Minhas mãos permanecem unidas nas minhas costas, mantendo minha figura exposta e confiante enquanto aguardo o comando para os guardas abaixarem suas armas. Assim que sou liberto me movo para perto de Ibizawa, lentamente e em silêncio completo, deixando os homens no recinto desfrutarem da tensão crescente, ao seu lado paro perante a mesa de bebidas e me sirvo de uma das garrafas que chamam minha atenção pela cor vermelha viva.

Levo o copo à boca e o aroma e sabor ardentes sobressaltam em meus sentidos, aprecio-o por um momento e deixo escapar um semblante de apreciação e conforto que surpreende os homens ali que tomavam a mesma bebida com caretas devido ao seu teor alcoólico. -Muito bem, vamos aos negócios. Encaro os três poderosos, e ainda sim, tão mortais homens, um a um. -Meu preço é baixo, existe um santuário localizado no centro da vila, dentro do terreno que engloba o quartel general da polícia da vila. Pauso por um momento, tomando mais um gole do meu corpo e avaliando as expressões de cada um ali.

-Esse santuário já pertenceu ao meu clã, mas nosso acesso foi restringido no atual governo, após sermos exonerados dos cargos policiais. Meu pedido é que os senhores adquiram a posse do local e permitam o acesso a mim e aos membros do meu clã. Acrescento então terminando o corpo em outro gole e tomando a garrafa para me servir mais uma rodada.


Bakuto


The Red Panther

People say it’s crazy What’s the loss to me, curse at me brutally, you'll lose to me.



O vento estava forte naquela noite. Quando Chiyoma pousou sobre o telhado, foi o suficiente para que soubesse a seriedade da coisa. Com o pé apoiado sobre uma espécie de concreto sobre o telhado de uma residência alta, o garoto moveu os olhos rosas com tons dourados para o campo em que estava. A lua estava presente como sempre, iluminando aquela vila, ela sempre estava lá, cumprindo o seu papel, mesmo quando tudo parecia um caos, quieta na escuridão estava, observando o mundo de cima, com seus conflitos minúsculos daquela distância. Os olhos rosas com bastonetes fitavam aquele satélite, mas era hora de entrar, e ir ao Gabinete, um chamado havia sido emitido.

As folhas voavam ao vento, dançando sem rumo pela noite eterna, Chiyoma deu as costas e seguiu, dando novos saltos para que precisasse seguir então para o destino de onde estava indo. Saltando por entre as casas e construções, o vento fazia com que a sua mecha trançada ao lado do rosto vibrasse junto, o que poderia o esperar? Quem sabe. Ao entrar no estabelecimento, fora guiado por um provável assistente do Hokage, que indicaria o local a seguir seguido e então bateu a porta. Não demorou muito e já estava ali, parado ao lado do homem enquanto q figura do Hokage observava o lado de fora da vila.

Com aquela pergunta feita, Chiyoma já tinha sua resposta. Era óbvio em que um certo momento, sua lealdade seria testada. Alguns segundos de silêncio, e então, o garoto deu um passo a frente, flexionando o joelho para se agachar e apoiando o braço sobre a coxa, de modo a abaixar a cabeça e fechar os olhos. — Sim. Eu sou. É o lar onde nasci e fui criado, não da melhor forma possível, mas ainda assim é onde estive. — Sua resposta era sincera, ele não culpava o mundo nem ninguém pelas coisas que passara. Mas ainda assim, um verdadeiro homem deve saber suas verdadeiras origens, e é o que era: Um Uzumaki do Clã Uzumaki, seria leal ao Clã.

— O que é um homem sem lealdade, se não apenas uma casca vazia sem propósito que perdura? — Questionaria, deixando aquela pergunta no ar, e se manteria em silêncio caso o Hokage tivesse algo a dizer sobre, com detalhes adicionais.

Status:


Sozo Saizei

Byakugo no In

Kongoken




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Shinobi Chronicles se trata de um RPG narrativo ambientado no mangá e anime Naruto, obra de Masashi Kishimoto.
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