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[Missão Rank A] A Derradeira Verdade Pt 2

Admin

A Derradeira Verdade Pt 2.


O céu estrelado iluminava as vielas de Konoha, trazendo a impressão de que viviam uma noite de verão, típica dessa estação calorenta. Uma mentira completa, pois o inverno mais rigoroso da história assombrava os homens, e trazia uma nevasca de duvidas para as mentes importantes da nossa época. Os líderes ao redor do mundo temiam o inverno. Quando essa estação de fato teria um fim? O que a causou? Era isso que Aoba e Kojuro investigavam na antiga Vila do Redemoinho.

Porém, o corvo que sobrevoava os céus na direção do aviário da Folha, trazia sob os domínios de suas garras uma mensagem, ou melhor dizendo, um pedido de socorro.

“KRÁAA, KRÁAA”

O barulho do pássaro foi ouvido pelo Mensageiro, que lhe recebeu no braço que continha uma luva de couro, usada nos Aviários.

Logo, o homem arregalara seus olhos ao desenrolar o pergaminho e ler a mensagem.

(...)

Casa da Hokage

- HOKAGE-SAMA! HOKAG- !

Um dos oficiais da vila gritava na frente de sua casa, era por volta das quatro horas da madrugada.

A porta da frente se abriu com um zunido alto, a Inuzuka colocará apenas sua cabeça para o lado de fora, os olhos arregalados e os cabelos desgrenhados, ansiosa para saber o motivo de estarem em sua porta uma hora daquelas.

- O que aconteceu??!

- Nós recebemos uma mensagem do Aoba, eles estão cercados por inimigos! Ele mencionou que entre o exército, existe um homem poderosíssimo, conhecido mundialmente como Hanibal.

- Claro! Ele é conhecido por sua crueldade e pelos sacrifícios humanos. Envie reforços agora mesmo! De preferencia, peça que Ren assuma a liderança do caso.

Os oficiais se dispersaram, utilizando shunshin para que conseguissem alcançar as casas daqueles que convocariam nessa missão.

Haviam poucas pessoas disponíveis no momento. Para essa missão, foram convocados dez chunins comuns da vila, especialistas no campo de batalha. Como líder da missão, o famigerado Ren, mais conhecido como Trovão Negro, e duas genins que tinham a missão prioritária de dar apoio médico ao grupo, Yuzu e Naomi.

Era visto que ambas não possuíam os maiores talentos nessa área, infelizmente, eram as únicas almas disponíveis.

O Ponto de Encontro – Portão da Vila.


Considerações:


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Silence in the Snow
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Tec, tec, tec.

Algo está batendo no vidro. Abro meus olhos com dificuldade e percebo que ainda está escuro.

—  Hã...? — Eu estava virada de costas para a janela e ao me dar conta, a primeira coisa que vejo é o Bichano voando por cima de mim como um predador.

ffffffffffuuuuuuuuuuuuu

Cobri meu rosto com as mãos achando que ele ia pular em cima de mim e ele passa direto. "Bonc".
Seu focinho foi amassado contra o vidro e a ave do lado de fora deu um pulinho, agitando as asas.

—  Bichano! — Peguei o gato no colo e ele passava a patinha no rosto, se lambendo. —  Gato maluco. —

Me sentei na cama e vi o relógio na parede que ainda marcava quatro e meia da madrugada. Pássaros te visitando em horas aleatórias só pode ser mensagem da Nidaime... Pensei ao abrir e buscar a mensagem na perninha magricela da ave. O Bichano silvou enciumado quando me viu interagir com o corvo.

— Sai pra lá, gato. É só um comunicado. — Ele estreitou os olhos e ondulou a cauda.

Desenrolei o papel e li seu conteúdo, ficando completamente desnorteada.

— Mas nem eu e nem a Naomi sabe como utilizar iryoninjutsu! — De repente, lembrei da mamãe. Como eu gostaria de ter lido aquele livro que ela me deu naquele dia.

— Ah, que seja. Vou levar algumas coisas aqui de casa mesmo. Pelo menos o básico eu sei. — Corri e abri os armários, colocando itens de primeiros socorros dentro da bolsa e já me organizando para sair.

Deixei um pratinho de comida para o gato e sai pela janela mesmo, indicando ao Bichano que por favor se comporte até eu voltar. Fechei o vidro atrás de mim e deslizei sobre o telhado coberto com uma grossa camada de geada. Não estava nevando, contudo, o frio era intenso igual. Meus pés escorregavam até a borda, deixando um rastro no gelo e então, pulei para o chão, flexionando os joelhos ao aterrissar. Estava muito silencioso devido ao horário. Corri imediatamente até o portão e esperei minha melhor amiga aparecer.

— Espero que ela não se atrase. —


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A missão
especial

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Para falar a verdade não tive muito tempo de descanso desde a última missão, afinal a sensei ainda estava desaparecida e cada dia que passava os meus pensamentos só se voltavam a ela. — Agora eu sei como é sentir a falta de alguém e literalmente não poder fazer nada. — Se eu me concentrasse o som de sua voz podia ser escutado, dizendo algo como; não se preocupe que estarei de volta... Mas até quando isso vai durar? Sinto que é uma realidade totalmente paralela e que as lembranças, o seu sorriso, conseguia ver perfeitamente ao decorrer da madrugada. Quando finalmente dormi, meu corpo mal descansou e um quando me dei conta já estava em pé, pegando um comunicado. — Hã? Outra missão, será? Comentei ao desenrolar o papel. Minha leitura foi rápida e precisa, nada naquele quarto tirou a minha atenção. — Eles estão achando que sou uma espécie de médica mirim? Mal consigo salvar um peixe. Questionei ao terminar a leitura. — Tá, achei que fosse para resgatar... tudo bem, não posso negar, afinal Yuzu certamente já deve ter ido e conhecendo ela, já até chegou.  

Arrumei todo o meu equipamento, vesti as roupas mais quentes e deixei um recado para papai e mamãe, pois não queria acorda-los.

“Amores, eu fui convocada para uma missão especial, não quis acordar vocês, volto o mais breve possível, beijinhos de sua filha amada, Na.”

— Putz... A comida. — Abri a geladeira e peguei alguns itens de consumo, dentro do armário havia vários salgadinhos e foram esses que coloquei na bolsa antes de sair de casa. O frio da madrugada é muito pior, não sei como as pessoas conseguem lidar com isso, meus lábios de vez em quando ressecam e o meu cabelo fica um bagaço, mas graças a boas técnicas de relaxamento e hidratação, isso não me afeta de montão.

Corri até o portão de entrada e lá estava ela. — Eu sabia que você chegaria primeiro, amiga. — Ao me aproximar, ergui meus braços e lhe dei um abraço apertado. — Está bem? — Perguntei e logo prossegui com a minha fala. — Eles estão um pouco loucos, não tenho muita experiência para isso, afinal, humanos são bem diferentes de peixes, né? Mas de qualquer forma seremos uteis em alguma coisa. Falei dando ênfase a pratica de salvamento de peixinhos ao utilizar a técnica medicinal, nunca havia testado em humanos, ao menos nunca precisei. Aguardei as outras pessoas enquanto meus braços se cruzavam em um aperto para suportar o frio dali, Yuzu provavelmente já acostumada, mas eu prefiro mil vezes o calor.  


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A Derradeira Verdade Pt 2


Se vocês olhassem para os lados poderiam enxergar um grupo de chunins convencionais. Vestiam os trajes típicos da vila, colete verde por cima de uma manga longa cinza, calças escuras, sandalhas shinobis, essas vestimentas que vocês já estavam cansadas de ver.

Um pouco diferente do habitual, eram as tocas ninjas, que escondiam todo seu rosto. Não era uma questão de ocultar suas identidades, era mais uma proteção do frio que qualquer outra coisa.

Uma voz melodiosa e bastante firme foi ouvida por vocês, ela se destacava entre o enorme grupo de oficiais.

- Nós não podemos perder muito tempo, a ordem é clara. Devemos entrar na ilha e resgatar nossos ninjas. Dada as circunstâncias, eles devem possuir informações importantíssimas para nossa Aldeia –

Era Ren. Ele gesticulava com as mãos passando os detalhes mais complexos para o grupo de resgate, mostrava pontos importantes em um mapa da Vila Oculta do Redemoinho. Após passar todas as informações para o grupo, ele os dispensou.

- Espero que tudo dê certo... –  Ren comentou em voz alta, antes de virar na direção de vocês.

Caminhava vagarosamente, era engraçado como até mesmo seus passos pareciam ser calculados, como se ele soubesse exatamente oque fazia. Os olhos profundos como um oceano, encarou primeiro os de Naomi e depois os de Yuzu, sem dizer uma palavra se quer, ele parecia sentir um certo constrangimento por ter pedido duas ninjas médicas e terem enviado... hã, vocês duas.

- Oi garotas. – O peito estufado deu um longo suspiro, soltando uma fumacinha entre os lábios bem desenhados. Ele arrumou uma madeixa de seu cabelo para o lado, e mais uma vez lamentou internamente, mas exerceu sua simpatia e paciência.

- Bom, vamos deixar as apresentações pro caminho... Precisamos partir o quanto antes, ou vamos perder mais um ninja importante para a vila. –

Ren finalizou, um pouco constrangido, mas confiante de que não adiantaria nada lamentar agora, precisava apenas seguir em frente e usar das armas que tinha.

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Yuzu
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Aí vem ela.

Não muito depois que cheguei ao ponto, avistei Naomi. Ela veio até mim, me abraçando carinhosamente e eu retribui, com um sorriso em seguida.

—  Sim. — Respondi prontamente. —  E você? — Perguntei e, a julgar pela expressão dela, estava tão confusa quanto eu com esse lance de primeiros socorros.

O que peixes tinha a ver com tudo isso? Não sei.

Dei um profundo suspiro, olhando em volta.

—  É... Eu trouxe algumas coisas, mas sei tanto quanto você. — Me referi ao meu kit amador de medicina. —  Espero poder ajudar. — Comentei, sombria.

Nos arredores havia um grupamento de chunins reunidos, conversando entre si. Eles sequer notaram que estávamos ali e então eu decidi ignorá-los também. Me lembrou um pouco meu irmão mais velho que, depois que entrou na academia, tinha resolvido fingir que eu não existia.  

— Naomi. Temos que pensar em algo. Estamos aqui para dar suporte para eles pelo visto. — Lancei um olhar sorrateiro para os demais ninjas. — Não sou médica e você também não. —

Antes de questionar minha amiga e tomar conhecimento de suas opiniões acerca da situação embaraçosa em que nos encontrávamos, aquele que seria nosso comandante havia se feito presente e já dava ordens ao contingente. Ao virar-se para nós duas, era visível seu semblante se desmontar em algo como frustração e constrangimento. A presença dele era... Estranha. Por um momento me senti culpada por não sermos o que ele esperava e, instintivamente, dei um passo para trás quando se aproximou, nos cumprimentando.

— Bom dia, Ren-sama. — Fiz um meneio com a cabeça, evitando olhá-lo. Minha voz saiu quase inaudível. — Sim, senhor. — Respeitosamente e receosamente, respondi, seguindo-o para fora do portão.

Com um gesto discreto, inclinei a cabeça para o lado indicando um "vamos" para Naomi. Preferi ficar uns passos atrás do sensei, por hora, eu gostaria de evitar trocar qualquer palavra com ele. Seria melhor não falar nada por enquanto e, quando viesse a calhar, provar que seríamos úteis de alguma forma e não causar nenhum tipo de arrependimento ao Ren.

A floresta estava como da última vez que passei por aqui. Uma vasta imensidão de neve cravejada com, o que outrora foram árvores frondosas, agora, eram apenas troncos enegrecidos, mortos e retorcidos, os quais receberam o cortejo fúnebre e gelado do inverno sem fim. Nada de novo sob a escuridão que nos cercava dia e noite. Caminhei em silêncio quase o tempo inteiro, dando alguns sorrisos discretos e balançando a cabeça, demonstrando uma certa simpatia vazia pelas amenidades que minha melhor amiga viesse a me contar no percurso. Não por mal, jamais. Contudo, por estar absorta demais no que nos esperava em nosso destino incerto.

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Naomi


A missão
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— Bom dia, Ren-Sama. — A minha voz saiu com uma certa tremedeira, afinal, só o fato dele estar presente me trazia uma sensação de desconforto. E falando sério não estou acostumada a me sentir assim, principalmente quando se trata de um sensei. — Okay. De longe eu sentia algo um pouco estranho. " Nossa, não é por nada, mas ele tem um chakra tão... Estranho... Não é exatamente isso, mas eu sinto que é diferente. Ele é nitidamente alguém com uma postura mais elevada. " Meus olhos analisaram o seu fisico, eu estava observando a sua essência. (Chakra/Humor)

Meus braços continuaram cruzados naquele momento, não tinha entendido o porquê de terem colocado a gente na missão. E ao cruzar o meu olhar com o do Ren a primeira coisa que senti foi o seu chakra indiferente. Não, não era incomum, apenas transmitia uma certa perturbação, o que me causou um desconforto maior.  — Oi. — Respondi com um sorrisinho forçado no rosto, eu não estava no mesmo nível de simpatia e mal conseguia manter a felicidade na face.

Eu me perdi um pouco nos pensamentos quando Ren estava falando. Tentei ao máximo recuperar as memórias daqueles que não estavam na vila e de imediato não consegui lembrar de quem ele estava a falar… A curiosidade acabou me deixando mais nervosa, uma refeição resolveria tudo isso, mas obviamente aquela não era a hora certa para isso.

Quando me liguei Yuzu me acenou com a cabeça e eu entendi perfeitamente o recado. Me posicionei ao seu lado e ficamos um pouco afastados do sensei. Eu queria falar algo, mas o silêncio da minha melhor amiga me deixou um pouco indecisa, afinal, Ren é inegavelmente lindo e isso renderia uns bons assuntos. “ Ahhh, eu não vou falar nada, vai que ele ouve alguma coisa” Pensei em meio a caminhada pela floresta.

A floresta aparentava ser a mesma de antes, nada havia mudado, ao menos foi isso que achei. Mas na verdade tudo pareceu mais sombrio, talvez por não estarmos com as pessoas das quais conhecemos e tudo ali era de uma forma ou outra desconhecido. “ Porque eu to com esse sentimento de ameaça? Se liga, Naomi, ele é o líder daqui, não tem motivos para ter medo.” Olhei por alguns instantes para Yuzu e minha expressão não transmitiu nada, pois o vento mega gelado me impediu de fazer qualquer coisa.

Caminhar, correr, saltar sobre os galhos e ter a sensação de que está fazendo algo pela vila, já faz um tempo que não me sentia assim. — Uma coisa eu tenho que admitir, ele tem uma presença tremenda. — Confessei durante um curto período de tempo com a voz baixa e direcionada para Yuzu.


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A Derradeira Verdade Pt 2


O caminho pela floresta de Konoha é o mesmo, como vocês mesmas podem perceber, nada mudou. Aquele mesmo frio que assolava vocês na missão passada ainda é presente, mas claro que para pequena Yuki, o clima gélido não faz diferença.

- Meninas, andem mais perto de mim, não queremos sofrer nenhuma emboscada. -

O moreno se dirigiu a elas com o rabo dos olhos, notando o afastamento de ambas. Ele não era bobo, sabia que estavam doidas para conversas sobre a missão. Ren era um tipo de homem ardiloso, que criava perfis das pessoas mentalmente, não precisava ter muita convivência com elas e já sabia exatamente como agiam.

Estranhamente, em alguns momentos vocês podiam ver que um pequenino raio parecia percorrer pela vestimenta do homem, quase como se ele tivesse muita estática, ou como se fosse dar choque se alguém o tocasse.  

- Preciso saber um pouco sobre a habilidade de ambas, então, se apresentem. Seus nomes, qual era seu time, quais habilidades vocês possuem e o que entendem por primeiros socorros. -

Apesar do rosto carrancudo, sua voz melodiosa deixava de parecer grosseira.

Vocês estavam passando agora por um caminho alternativo nas margens de um pequeno vilarejo, esse percurso daria acesso ao porto da Vila Oculta do Redemoinho, não demorariam muito para chegar no local.

Yuzu
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Por mais que eu já tenha provado o abraço morno do verão, o frio fazia parte de mim, do meu sangue. Era uma lástima que o clima castigasse essas terras verdejantes de tal forma, entretanto, não era nada muito extraordinário para mim. Nasci do gelo e no gelo permaneço. Venho de um país árido, onde, por pelo menos dois terços do ano, essa atmosfera se faz presente. Em resumo: nunca me incomodou.

Naomi finalmente quebrou o silêncio, como eu esperava que fizesse.

— É... Tem mesmo. — Respondi, fitando as costas do sensei. Um filete de energia serpenteou sobre sua vestimenta e desapareceu em seguida, estalando como um chicote minúsculo. — Ei, você viu aquilo? — Estreitei os olhos, tentando captar uma segunda vez.

No mesmo instante, Ren olha por cima do ombro, ordenando que nos aproximássemos. Tenho certeza que me viu encarando ele com uma expressão esquisita. Af, que constrangedor. Esmaguei a vergonha com minha força de vontade e adiantei-me alguns passos em direção a ele, ficando não muito perto e não muito longe.

— Sim, senhor. — Iniciei minha apresentação com firmeza. — Me chamo Yuki Yuzu. Eu... — Fiz uma pausa que beirou hesitação, mas contornei, falando primeiro sobre o time. – Eu e a minha colega aqui fazemos parte do time seis. – O antigo time três. Eu não quis trazer o assunto da sensei  Mahina agora, acho que todos já estavam tensos o suficiente. Precisávamos de foco. — Minhas habilidades são elementais, senhor. Água, vento e... Gelo. — Engoli em seco. Não sabia como Naomi reagiria àquilo, pois eu também escondi isso dela.

Depois de meu fim de semana fatídico lembrando-se da mamãe, que também escondia suas habilidades, eu resolvi que daria um ponto final daquilo e abraçaria o que eu sou. A temperatura caia um pouco mais e a ponta de meus dedos cristalizava discretamente. Eu a diminui de propósito, mas não muito. Apenas algo perceptível aos dois.

— É isto, Ren-sama. Também não possuo muito conhecimento de iryoninjutsu. Apenas coisas básicas. — Finalizei e, com um gesto, as partículas de gelo em minhas mãos se foram, misturando-se com o vento.


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Naomi


A missão
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Nós dois fomos chamadas por ele, pouco a pouco a aproximação foi necessária tanto para a segurança quanto para uma possível conversa. — Se eu não estiver delirando... vi sim amiga. — Respondi a ela. Poucos segundos antes jurava ter visto um pequeno raiozinho que percorreu o corpo do homem, talvez o elemento dele fosse esse, mas não fiquei muito presa nisso.

— Ta bom. — Disse com uma voz mais baixa. Meus braços continuaram mais fechadinhos, como um cruzamento para amenizar o frio e aguardei ansiosamente por minha vez enquanto ouvia a Yuzu comentar sobre as suas habilidades. Meu olhar para ela exemplificou uma certa admiração, afinal, mesmo a conhecendo ainda era uma surpresa o fato de utilizar gelo.  Minha boca abriu levemente para dar um leve bafo, o ar que saiu foi visto já que o frio ainda dominava o lugar. Neste meio tempo a Yuzu terminou de falar e isso causou um breve momento de troca de olhares entre Ren e eu.  — Hã?  — Minha mente se desconfigurou um pouco no início, mas logo notei que estavam a esperar a explicação das minhas habilidades.  —Ah ta... me chamo Naomi e pertenço ao clã Yamanaka, caso não conheça as habilidades da minha familia, digamos que eu sou boa no controle da mente… claro que tudo tem limite e não consigo utilizar de técnicas super avançadas, mas posso me virar bem. Uma respiração mais tensa e uma sequência de desvio de olhar, afinal, não conseguia nem mesmo manter um contato visual prolongado.  — Além disso tenho habilidade sensorial e possuo um leve conhecimento sobre iryoninjutsu, mas isso não significa que eu saiba usar com perfeição… eu sou apenas uma genin. — Finalizei a conversa me esquecendo de mencionar sobre o meu elemento fogo. Yuzu provavelmente não sabia desse detalhe; desde que senti a necessidade de aprender algo para salvar vidas, minha mente funcionou firme e forte e me mantive na meta de aprender cada vez mais sobre.

— Primeiros socorros? Hmm... sei de coisas básicas também, minha mente não consegue guardar tantas informações assim. — Lancei o meu cabelo para trás e de alguma forma demonstrei um sorriso enquanto prossegui pelo caminho.

Olhei brevemente para Yuzu com uma expressão meio preocupante, a mensagem visual de minha face seria algo parecido com ‘ o que ta acontencendo’. Um longo silencio e um caminho estreito, meu medo era de estar indo para uma verdadeira enrascada, por isso, enquanto percorria, obtive a brilhante ideia de comer um saquinho de salgadinhos, afinal, minha fome não me permite ficar brincando.




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A Derradeira Verdade Pt 2


Ele arqueou a sobrancelha direita enquanto ouviu você falar sobre os poderes de gelo, ficou um bom tempo perplexo em possuir alguém em Konoha com aquelas habilidades, se perguntou mentalmente sobre o grau de conhecimento da Hokage em relação a isso.

- Fascinante. Parece que o universo tem sorrido pra você então, Yuzu. Já que vivemos nesse inverno, acredito que deva ser benéfico para os seus jutsus.

Quando você, Naomi, disse o nome do seu clã, ele na mesma hora já havia entendido sobre quais habilidades você possuia e até mesmo as fraquezas do seu jutsu, tendo em vista que os Yamanaka são uma família bastante conhecida em Konoha.  

- Sua mente não consegue guardar informações? Mas eu pensei ter ouvido algo como, “sou boa em controlar mentes”.

Ren esboçou um breve sorriso no canto dos lábios, nitidamente era uma brincadeira, que continha algumas nuances de veracidade.

Vocês continuaram caminhando na direção do porto. Quando o saquinho de salgados foi aberto, ele ligeiramente levou uma das mãos na kunai que ficava no coldre de seu sinto e se virou para vocês, em posição de ataque, mas claro, era só a Yamanaka comendo, talvez trocar o sobrenome para Akimichi fosse mais plausível.

- Naomi. Estamos uma missão de Rank A, guarde os salgadinhos para mais tarde.

Os olhos azulados te encaravam com autoridade, quase como se fosse devorar você e o saco de guloseimas. O barulho “crof, crof” de você mastigando aquela porcaria, podia chamar atenção de algum inimigo, além de que como uma ninja sensorial, você poderia estar executando suas habilidades em prol da missão. Não é porque vocês estavam ali para ajudar com primeiros socorros, que não precisavam fazer mais nada.


Vocês se aproximaram do porto e encontram um pequeno barco abandonado nas margens, parecia ter sido entregue pela correnteza. Não havia remos dentro dele, mas havia o cadáver de um homem velho, entrando em decomposição. O fedor do cadáver era horrível, Ren levou uma das mãos ao nariz instantaneamente.

- Naomi, utilize seu Kanchi... o nosso grupo de chunins devia ter nos esperado aqui, precisamos encontra-los. Yuzu, tire o corpo do barco e se possível, congele ele, vou envia-lo para o necrotério de Konoha com meu jutsu de tele transporte.






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Yuzu
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Eu não esperava aquela reação. A forma com que Ren se posicionou em relação ao gelo foi muito positiva, na minha opinião. O universo sorriu para você. É, talvez eu devesse ver desse modo e aproveitar que fui estranhamente abençoada por esse clima esquisito. Eu senti um choque discreto de emoção por realmente estar com vontade de sair dessa jaula e fazer bem mais do que fiz durante esses anos. Chega de se esconder.

Me ocorreu que, se a mamãe estivesse viva, ela ia ralhar comigo, colocando todos os seus pontos na mesa e dizendo que seria melhor se eu tivesse dado ouvidos a ela. Contudo, tampouco iria gostar que eu ficasse me segurando e me escondendo do meu maior dom.

Talvez pela minha vontade de fazer diferente ou talvez pelo incentivo do sensei, agora, me sentia mais confiante. Respirei fundo, deixando o ar glacial percorrer cada centímetro de meu sistema respiratório, apreciando o ardor do frio que me proporcionava. Relaxei mais os braços, caminhando mais leve. Cutuquei Naomi, quando Ren fez uma brincadeira e sorriu. Eu sabia que ela tinha algum comentário a fazer. Não a culpo. Ele era, além de sério e magnético, irrevogavelmente lindo.

Eu já estava acostumada com a Naomi comendo salgadinhos durante as viagens, portanto não me atinou que fosse algo meio irresponsável. Vivenciando e aprendendo. O sensei virou muito rápido com uma kunai na mão, sua postura era ofensiva e eu, a princípio e por reflexo, agi da mesma forma, sacando uma kunai e esticando o braço pronta para congelar qualquer um que pulasse em nosso caminho.

— Naomi-chan... — Olhei para ela na hora que Ren ralhou sobre o pacote de salgadinho. Eu quis rir, mas apenas lancei um olhar denotando "só você mesmo".

Me desarmei. Abaixei o braço e a kunai, mas não a guardei de volta. Já nos aproximávamos de um porto, onde, em sua praia, havia um barco abandonado, meio tombado na areia. Um corpo em putrefação estava largado lá dentro e um cheiro nauseabundo veio junto da brisa.

— Sim, senhor. — Respondi de pronto, tentando ignorar aquele cheiro pungente de morte.

Espera aí... Eu ouvi direito? Teletransporte?

Cheguei perto. O corpo estava deitado dentro, com os braços pendurados nas laterais. A pele estava meio escurecida e inchada. O cheiro era bem mais forte aqui, então enrolei meu cachecol na altura do nariz e puxei o barco um pouco mais para o solo. Tenho que lidar com o senhor. Ponderei uns momentos buscando soluções, mas só vinha uma coisa em minha mente: que história esse velho homem teria para contar? eu gosto de histórias. Não me incomodava tanto o fato de ter um morto ali, são apenas ossos do ofício. Quando escolhemos trilhar esse caminho, temos que ter ciência que uma hora ou outra irá acontecer. Desconfortável, sim. Talvez ele não fosse forte o suficiente ou quiçá estava desprotegido.

— Vejamos o que você tem a me dizer, senhor. — Balancei a lateral do barco, agitando a água. Quando ele se inclinou o suficiente, usei de minha dobra para congelar a superfície do lago e segurar a embarcação naquela posição, assim, pude lançar o cadáver para sair, sem precisar segurar. Seria burro de minha parte tentar erguer um corpo duas vezes maior que eu. E provavelmente o cheiro de morte ficaria impregnado em mim também. O gelo foi surgindo e congelando. Forcei um pouco mais para que desse um último empurrãozinho. O morto rolou para fora e caiu de bruços na margem.

O cheiro era absurdo. Mas eu só poderia congelar depois de investigar. Descobrir como ele havia morrido poderia ser importante para nossa missão.

— Sensei. Vou dar uma olhada. Talvez poderemos extrair alguma informação desse corpo que nos seja útil. — Anunciei, começando a fuçar o cadáver, procurando ferimentos, máculas ou qualquer coisa que pudesse indicar a causa de seu falecimento.

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'D6' :
[Missão Rank A] A Derradeira Verdade Pt 2 PnTWgM4
Naomi


A missão
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— Uh? — Minha inocência subiu pela minha cabeça naquele instante, mal sabia dos riscos de estar fazendo barulho, mas sendo bem sincera a minha sempre me fez fazer coisas idiotas. Pude mastigar e aliviar um pouco do ronco do meu estomago e depois guardei o salgadinho enquanto era fuzilada pelo olhar do sensei. — Desculpa... — O tom da minha voz saiu mais baixo do que o esperado, mas todos ali conseguiram escutar. Minhas pernas ao caminhar deram leves bambeadas já que a lembrança do olhar de Ren ainda era bem recente, ninguém nunca me olhou dessa forma.  

— Me ferrei. — Disse a Yuzu enquanto caminhávamos. Poucos minutos depois nos aproximamos no porto, eu nunca tinha visto uma praia antes. — É tão... lindo. — Essa não foi a melhor frase para se dizer. Um barco tombado perto da margem nos chamou a atenção e juntamente com a brisa veio um cheiro de morte que por incrível que pareça era um pouco adocicado, sinalizando que o que havia ali já estava a um tempinho apodrecendo. Quase que imediatamente o meu braço direito ficou à frente no meu nariz, o tecido da minha roupa estava cheiroso o suficiente para impedir o cheiro de me fazer ficar enjoada.  

O ren começou a falar sobre a minha função e foi nesse momento que notei que não havia me importado em usar a habilidade ao decorrer da trajetória. Eu não sabia se havia ouvido direito, mas ele havia citado a palavra teletransporte? Jamais na minha vida vi alguém utilizar disso.

— É pra já! — Respondi quase que imediatamente. Minhas mãos se fecharam deixando os meus dedos cruzados um com o outro, como se fosse rezar; a concentração, os arrepios, sentir o chakra ao meu redor e reconhecer aqueles que estavam ali. Sentir, sentir cada vez mais longe era o meu objetivo, fiz o meu máximo, mas infelizmente não havia ninguém além de nós ali. — Sensei... E-eu não estou conseguindo encontrar eles. Uma pausa dramática para a expressão do meu rosto ao decorrer da tentativa, o cheiro de morto invadia o meu corpo, mas isso não me impediu de continuar tentando. — Não, não estão por aqui. Talvez estejam mais longe do que posso captar, mas acredito não seja isso. —  Completei, suspirando firmemente para transmitir uma decepção. —  Eles desapareceram mesmo. —  

Quando finalizei a minha investigação de encontrar os chunin, olhei na direção de Yuzu e percebi que a mesma estava tentando investigar o corpo, não querendo deixar ela sozinha, caminhei na sua direção e me agachei, a visão era péssima e observar algo tão putrificado era agonizante, mas tomei coragem para ajudá-la. — Yuzu-chan, eu quero te ajudar.  Às vezes a união faz a força, né? — Comecei a analisar o corpo juntamente com a minha companheira de equipe. Evitei fazer besteira e observei cada detalhe, manchas ou buracos que indicassem algo, a minha intuição estava mais aflorada, por alguma razão é emocionante saber o motivo da morte de alguém.


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'D6' :
[Missão Rank A] A Derradeira Verdade Pt 2 ZznqyJ1
Oracle

A Derradeira Verdade Pt 2


Vocês fizeram um belo trabalho em conjunto. Enquanto uma analisava o território a outra procurava por respostas, e depois ambas se juntaram numa tentativa de concluir um serviço de investigação.

A sorte que não tiveram encontrando os chunins, vocês tiveram na investigação do corpo.

Como Morreu?

Bom, a primeira dúvida quando se acha um cadáver é descobrir o motivo aparente de sua morte. O defunto, possuía marcas de corte por todo o corpo, era difícil encontrar uma parte que não estivesse perfurada, exceto as partes aparentes que não podiam ser escondidas pelas roupas, como rosto e mãos. A intensidade dos cortes e perfurações eram variados. Se vocês pudessem relacionar com algo, e tivessem esse conhecimento de algum lugar, diriam que parecia um verdadeiro boneco de voodo.

Algum pertence?

No bolso de sua camisa vocês encontram um papel amassado e húmido, e ali haviam algumas palavras desconexas, por conta de que algumas letras estavam apagadas, vocês mesmas precisariam preencher e chegar na conclusão certa.

O F..ho do Deus S..uiná..o, o gosto do sangue amargo, ....ifícios feitos ....m, para que prospere na vida sem fim... Ô, Glorioso D..s Jashin.

Vocês duas se encaram, depois de ler aquele pequeno poema, confusas, juntam as letrinhas que faltavam para que a frase ficasse melhor colocada “O Filho do Deus Sanguinário, o gosto do sangue amargado, sacrifícios feitos assim, para que prospere na vida sem fim... Ô, Glorioso Deus Jashin”

Mesmo não tendo nenhum conhecimento sobre ocultismo, vocês criam uma certa interrogação na cabeça. Sabe aquela sensação de que vocês conhecem histórias parecidas, geralmente atreladas a contos de terror e que o final delas, bom, sempre termina com os mocinhos morrendo?

Ren parece estar aflito, não gosta nem um pouco de saber que os chunins sumiram assim. Parece tão incomodado, que algumas vezes se questiona se não deve voltar pra vila e pedir reforços.

- Mudança de planos, garotas, não posso gastar chakra com esse corpo. Infelizmente a situação aqui parece ser mais complexa do que eu imaginava. Vamos resgatar nossos ninjas na ilha e voltar pra casa. Entendam, a partir de agora nosso objetivo é esse, salvar aquelas duas vidas. O resto nós resolvemos depois.

O Jõnin encarou o mar, retirou uma kunai de suas mãos e energizou ela com uma espécie de raiton negro. A lâmina energizada soltava rajadas negras aos arredores, inofensivas pra vocês. Mas para seus olhos, era uma habilidade extraordinária. O moreno lançou a kunai na direção do nada, ela perfurou a nevasca e sumiu na imensidão do mar.  

- Um segundo –

Ele disse em silencio, e depois disso, um raio negro surgiu nos céus seguido de uma explosão fantástica, que iluminava lá no alto, fazendo com que as nuvens próximas enxurrassem uma quantidade significativa de água.

- Vamos, encontrei a ilha –

Ele caminhou até vocês e se agachou próximo de onde estavam, para dar uma última olhada no cadáver antes de partirem.  Usou seu braço esquerdo e puxou você pra perto dele, Naomi, o mesmo fez com Yuzu, só que utilizando o braço direito. Apertou as duas miniaturas bem firmes em seu corpo, colocando seus rostos contra seu peitoral, numa espécie de abraço protetor. No estralar dos dedos, vocês sumiram de onde estavam, e apareceram em um local totalmente desconhecido.

Considerações:

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