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[Missão Rank C] Um Segurança da pesada

Senju Oboro
— Missão Rank C —
Descrição: Solicitando uma escolta até seu país, Ryunosuke, um comerciante do país do arroz, tem medo de que ladrões e pedintes o roubem no caminho para sua casa. Diz que a viagem é tranquila e apenas tem receio dessa vez pois carrega uma grande quantia em dinheiro não revelada.
Cenário: Konoha / Planície do Fogo / País do Arroz.
Objetivo: Escoltar um civil com sucesso.
Participantes: Akimichi Chouda
Senju Oboro

Quando recebi a missão já estava tudo decidido e assinado antes que eu sequer soubesse o que tinha que fazer. Hatake Koinzell, um Jounin de elite de Konoha havia delegado para mim uma missão Rank C, que haviam indicado para algum Genin que estivesse disponível. Eu não lembro ao certo quando me inscrevi para aquilo, mas estava decidido e me escolheram, então estava pronto e arrumado para minha primeira missão como Genin. Na sala, junto de Koinzell, estava um homem de meia idade, olhos castanhos e apertados, tinha o cabelo bem alisado e preso em um rabo de cavalo, vestia roupas leves de cor bege, juntamente com uma enorme trouxa nas costas. Seu olhar era de neutralidade, e tinha um ar um tanto quanto enigmático que o rodeava.

- Akimichi Chouda, é isso? – Perguntou Koinzel.

- Sim, Koinzel-sama. Sou eu. – Respondi, mantendo uma postura firme e ereta diante do ninja, tentando não parecer tão robótico.

- Bem este é Ryunosuke-san, um mercador bastante prestigiado do país do Arroz – O ninja deu uma pausa para que nos apresentássemos, e eu dei uma breve olhada no homem à minha frente, balançando a cabeça.

- Veio aqui tratar de negócios com a vila e nos ajudou em inúmeros coisas, somos eternamente gratos por ele e por seus esforços em auxiliar-nos. Porém tem receio de que no caminho de volta para a casa encontre com ladrões ou aconteça alguma coisa, e para que este bom homem chegue em segurança você está encaminhado para ser o guarda-costas do senhor Ryunosuke.

- Sim, Koinzel-sama. – Assenti, fazendo uma reverencia um tanto quanto desajeitada.
- Ryunosuke-sama, espero poder auxiliá-lo no que for preciso em sua viagem. – Disse, me aproximando e cumprimentando o homem. Suas mãos eram geladas, como se estivessem molhadas já algum tempo, bem diferentes das minhas que eram bem quentes. Os dedos magros e finos do homem apertaram as minhas com uma certa força, que me doeu um pouco.
Disfarçadamente afaguei a mão dolorida para a dor passar, virando-me de lado para despedir de Koinzel. Após uma última instrução, me dirigi até o portão da vila junto de Ryunosuke. Durante todo o trajeto o mercador permaneceu calado, com uma cara de quem não gostava muito de conversar com estranhos. Senti um certo ar de superioridade vindo dele, e suspeitei que talvez estivesse me vendo como um estorvo, acho que por eu ser gordo deve ter se preocupado ou não muito confiante de que conseguiria chegar em sua casa em segurança, eu conseguia sentir isso vindo dele.
Para quebrar o gelo eu perguntei sobre seu ramo de atuação e ele não deu muitas informações

- Trabalho no ramo de construções.
- E o senhor constrói o que?
– Perguntei.
- Eu não construo nada. – Respondeu o homem duramente. Imaginei que fosse algo sigiloso e por isso a hesitação, decidi que não iria mais incomodá-lo perguntando sobre o trabalho, afinal não era da minha conta.
- Entendi. O senhor mora muito longe?
- Sim.

- Quanto tempo mais ou menos?
- Garoto, se vai ficar me importunando durante a viagem eu vou torcer para que um ladrão me roube e me mate antes que eu tenha que responder mais alguma pergunta sua. Apenas faça seu trabalho, quero silêncio e um pouco de paz, a viagem é longa e eu gostaria de não ter nenhum aborrecimento.
- Certo.
– Assenti com a cabeça, virando o olhar para o portão que se aproximava. Me senti um pouco envergonhado, e engoli em seco, arranhando a garganta. Fiquei triste com as palavras do homem, decidi que me manteria calado durante toda a viagem, aceitando meu papel de guarda-costas mudo.

Aquela era a minha primeira missão saindo do vilarejo sozinho, e não estava tão confiante de que conseguiria voltar sozinho após deixar o homem em sua casa. Depois que passávamos pelos portões, não demorou até que a estrada se revelasse longa e infinita, com uma grande trilha de terra batida cercada por gramas altas e algumas árvores no entorno. De longe era possível ver as planícies, o topo das montanhas se escondia entre as nuvens no horizonte como se estivessem sido apagadas de borracha. O vento fresco batia em meu rosto e meu cabelo dançava de encontro a ele, e eu gostava. Era uma sensação estranha de liberdade e muito gostosa também, por um instante esqueci que não estava sozinho e deixei escapar um entusiasmo.

Ryunosuke não demonstrava nenhuma reação, seu rosto permanecia o mesmo rosto de sempre, centrado, indiferente. Sentia que ele estava um pouco preocupado, mas não sabia ainda com o quê, imaginei que tipos de coisas valiosas ele levava dentro daquela trouxa. Diminui os passos um pouco e deixei que ele tomasse a frente, andando bem atrás dele, não queria parecer que eu estava o seguindo, porém também não queria que parecesse um segurança andando do seu lado, embora eu fosse. Mantive uma distância adequada, boa o suficiente para alcançá-lo com alguns passos largos.

A estrada se mostrava desinteressante, algumas poucas casas vez ou outra apareciam perdidas no meio do verde da planície, isoladas no deserto de grama. Sentia uma grande vontade de falar, mas me controlei, bom, pelo menos eu tentei o máximo que pude.

Bem a nossa frente um trio de homens surgia, não carregavam nada e vinham bem em nossa direção. Eram bandidos deduzi e fiquei alerta, os encarando de longe enquanto se aproximavam lentamente, Ryunosuke diminuiu os passos ficando mais próximo de mim, ele também sentia que poderia ser um perigo, mas logo nos abordaram

- Boa tarde cavalheiros, não queremos incomodar. Vamos ser breves, apenas passem tudo que estão carregando. – Parei um momento e já ia retirando e entregando a mochila quando Ryunosuke gritou comigo

- Eles querem nos roubar idiota! Não entregue nada! – Rapidamente abri minha guarda, descobrindo as reais intenções dos assaltantes.

- Não vou entregar nada, seus ladrões. – Estalei os dedos de ambas as mãos, me preparando para um possível combate, quando um homem, de aparência gentil e sorriso no rosto explicou para mim que eles não iam nos roubar, que Ryunosuke estava mentindo. Eu resolvi acreditar, se eles falaram não tinha por que mentir para um ninja.

- Ah bom! Ufa, por um instante achei que iam nos roubar – Disse, erroneamente aliviado.
- Você é idiota? – Exclamou o mercador – Eles estão mentindo, não entregue nada e nem deixe que me peguem. Não é possível que se deixe enganar tão facilmente...
- Ei! Vocês estão mentindo?
- Claro que não garoto. Apenas queremos carregar as coisas pesadas de vocês para que não se cansem
– Disse o terceiro.
- Ah bom! Muito obrigado pela ajuda, vai ser bastante útil – Falei, retirando a mochila das costas enquanto sorria para eles. Ryunosuke não gostou nada da ideia e ele insistia em dizer que eles eram ladrões. A suspeita de Ryunosuke logo se confirmou quando ao alcançar minha mochila para eles, um dos homens sacou uma faca e começou a nos ameaçar, se dirigindo ao comerciante dessa vez. Percebi que eles eram mesmo ladrões e mentirosos, e decidi que não ia mais acreditar neles, e por pouco Ryunosuke não acredita também.

- Largue essa faca. Você está cometendo um crime. – Eles pareciam inimigos que não possuíam chakra, eram apenas pessoas comum, e não quis usar força excessiva contra eles. Eu queria mostrar que era capaz de imobilizá-los sem muito esforço, para mostrar para Ryunosuke que ele podia confiar em mim mesmo não sendo o tipo de ninja ideal que ele esperava.

- Cala a boca gordo ou a gente espeta você com essa faca até você murchar. – Disse o homem de uma forma rude, que não me agradou nenhum pouco. Eu não gostava que me chamassem de gordo, e aquilo me tirou do sério. Por um instante pensei em acabar com a raça deles ali mesmo, mas me segurei o que pude para não causar algum ferimento fatal.

- Guren Tekubi! – Desferi um grande soco no primeiro homem do trio que estava a frente dos outros. O golpe o acertou precisamente que o arremesso, levando seus comparsas juntos. O trio caiu há aproximadamente 10 metros de distância, derrubando a faca para longe deles. – Kanashibari no Jutsu – Fiz o selo e logo os ladrões eram paralisados.

- Fiquem com essa! – Eu disse tentando parecer uma frase de efeito boa, mas depois fiquei um pouco envergonhado pois pareceu bem infantil e não heroico como pensei que seria. Os homens ficaram parados no chão sem conseguir se mover, Ryunosuke demonstrava uma face de alegria, seu sorriso de orelha a orelha indicava isso.

- Eles não vão mais nos incomodar por um tempo. – Falei, continuando a andar com o comerciante.
---
A viagem durou algumas horas, e enfim chegamos ao tal famoso país do arroz. Era uma cidade aparentemente simples, muito menor do que Konoha, mas com um ar bem amigável. Suas casas eram normais e não feitas de arroz como indicava o nome, nada que chamasse muito atenção. Eu estava com uma expectativa bastante alta para uma cidade do interior. Passamos por algum comércio, e pude ver que algumas partes da cidade já estavam bem desenvolvidas, muitos comércios, pontes diversas que atravessavam o rio para outros vilarejos, um pouco diferente de Konoha. Quando chegamos ao destino de Ryunosuke, o homem se privou de uma conversa e apenas disse que tínhamos chegado, não me convidou sequer para entrar, mas insisti que assinasse o papel da missão, informando que estava tudo certo. O homem relutou por um instante, bufando.
---
Na volta tudo ocorreu bem, não encontrei com bandidos, animais ou outros transeuntes pela estrada. O céu começava a escurecer, e arrisco dizer que o pôr-do-sol longe no horizonte seguindo pela estrada era uma das paisagens mais belas que já vi, com todo aquele verde de outrora ficando um pouco alaranjado pelo tom que iluminava o céu. Com certeza eu detalharia isto no relatório da missão.


Status:
HP: 370 ST: 320 CK: 180 PM: 200

[spoiler="Considerações"]Término de Missão
1630 palavras
Armas Ninjas
Slot Genin [40/40]
Kunai [10]
Shuriken [10]
Sepon [05]
Makibichi [05]
Papel explosivo [03]
Bomba de fumaça [03]
Bomba de luz [03]
Fio de aço 10m



Valhalla

Avaliação

Filler — Missão rank C


Ortografia: Muito boa
Desenvolvimento de personagem: Por ser o primeiro contato que estou tendo com o personagem após analisar a ficha, seguiu condizente com o seu alinhamento perfeitamente.
Interação: Desde o informe da missão com Koinzel até o final, me apresentou um personagem bem fluído e bem carismático.
Construção de cenas: O trajeto de konoha até os campos do país do arroz, com direito a um belo por do sol. Magnifico !
Quantidade de palavras: 1.000 / 1.628
Recompensas: 10.000 ryous e 1x Talismã da Cobra

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Shinobi Chronicles se trata de um RPG narrativo ambientado no mangá e anime Naruto, obra de Masashi Kishimoto.
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