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[Missão Rank B] Qual a paz que eu não quero?

Senmo
ボーダーズ

O amargo gosto da derrota, sempre fica um bom tempo pairando sobre o seu paladar de modo que é até mesmo horrendo de se conviver. A sensação de não ser suficiente, de ser superado e mesmo que tenha dado o seu melhor, ainda não conseguir atingir o resultado esperado ao tomar parte de toda sua motivação. Bom, talvez isso não lhe atormentasse no momento, ou até mesmo a ficha caísse apenas algumas horas após o ocorrido, porém isso é algo que cabe apenas as suas próprias emoções e não ao que o destino tem a lhe oferecer.

Aos poucos a luz tornou-se algo normal para você, os pequenos feixes invadiam suas pupilas cada vez que suas pálpebras forçavam-se a abrir. Quando que finalmente, em um suspiro de comemoração do próprio corpo, tudo se tornou claro. Estava em uma sala comum, a janela ao lado encontrava-se aberta e deixava com que uma pequena brisa fria lhe alcançasse e fizesse com que os pelos de seu corpo se eriçassem em um arrepio.

Ah sim, você entendeu de que a vida não havia desistido de você; afinal sempre soube que viveria mais um dia para contar história. Entretanto, quantos dias haviam se passado desde terminou um embate caído sobre o chão de uma arena? Bom, poderia notar pelo simples calendário estampado em um criado logo ao lado direito de sua cama, havia um copo d'água, uma flor murcha e as marcações em "x" que sinalizavam cinco dias desde o último em que você pode se lembrar.

Obviamente, tudo não passava de qualquer detalhe sequer, caso quisesse, poderia ousar se levantar de seu leito, tentar alcançar o chão com seus pés descalços e até mesmo tentar andar. Havia passado alguns dias desacordado, então certamente teria um pouco de dificuldade para voltar ao que era antes.

[ ... ]

Independente da cena que fosse, lá estava você, Shinjiro. O que parecia lhe afligir no momento? Nada. Pelo menos por enquanto, tudo parecia simples, poderia tentar quantas vezes fosse necessário e jamais deixaria a própria convicção de lado, a derrota poderia ser amarga, mas a vida se trata de continuar em frente, tentar mais uma vez e superar o que ficou no passado. Essa forma de pensar é um pouco bonita, não é? Entretanto...

Bom, a única porta que dava acesso para aquele cômodo se abriu, duas figuras logo tomaram frente e então você não conseguiu deixar de notar, ambos estavam ao serviço de Konoha, afinal ostentavam a bandana da aldeia e trajavam suas cores.

— Certamente ele está bem. — Uma mulher de cabelos castanhos lhe encarou por alguns segundos, ela trajava um jaleco por cima de uma blusa de lã verde, a gola era alta o suficiente para esconder seu pescoço por completo. Sobre a testa, estava sua bandana, assim como a prancheta acolhida em baixo de seu braço destro que também tinha o símbolo da folha.

— Após balbuciar durante todo o caminho, não esperava menos... — Complementou o homem logo ao lado, ele trajava o colete esverdeado, ostentando uma postura invejável e um físico totalmente desproporcional para um humano comum. Algumas ligas metálicas partiam das juntas dos dedos, sequenciando até os seus antebraços e mesclando-se sobre sua pele bronzeada. — Estou feliz que esteja bem, donzela. — Sua voz grossa soou por ali com firmeza, lhe chamando a atenção de imediato. — Mas a mordomia acabou, tenho um trabalho para você. Todas suas coisas estão ali dentro, então se apronte e me encontre no corredor. — Ele apontou para um pequeno amontoado sobre uma cadeira em um canto, onde estavam seus pertences e roupas.

Antes mesmo que você conseguisse questionar, ambos os adultos simplesmente deixaram a sala, prosseguindo com uma conversa que provavelmente não parecia ser importante. Entretanto, não era difícil reparar que aquele cara estava chamando a médica para sair ou algo do tipo, lhe pareceu hilário no momento.

Considerações:

.
Shinjiro
Hospital
Vi a morte com uma aproximação aflitiva... ao lado dela estava mamãe que ao contrário da morte não me chamava para ir junto a ela. Se esticasse a mão, acaricia os seus contornos e ao longo dos segundos pude observar as suas cores vibrantes de azul com lilás, mas para a minha felicidade o tempo passou rapidamente. A sensação de rever o rosto dela me deixou com um sorriso no rosto em algum período desconexo enquanto estava inconsciente, talvez achassem estranho alguém mexer os lábios enquanto está desmaiado, mas a motivação disso era ao menos sincero.    

Abri os olhos lentamente enquanto minha cabeça repousava-se sobre o travesseiro, meus cabelos estavam normais e meu corpo doía um pouco. Virei o rosto para o lado e olhei no calendário que indicava estar ali já fazia cinco dias, minha mão levemente cobriu meus olhos novamente e pude notar a inserção de um acesso venenoso na parte do carpo da mão ligada a um soro de nutrientes do complexo B justamente para situações assim, isso me deu uma energia para acordar de forma saudável e com disposição. A dor da articulação foi diminuindo na medida em que meus pés tocaram o chão e a gélida sensação de estar descalço me causou um calafrio bem agoniante.

Eu encontrei uma certa dificuldade em andar; muito mais quando se está com um suporte de soro para lá e para cá. Relembrar da minha luta com Indra me fazia ter um certo desconforto no peito, porém o fator disso era a preocupação com Pakkun, afinal, ele sabe que eu estou bem? Essa dúvida pareou na minha mente quando me sentei novamente na cama e fui contemplado com duas visitas um tanto comum para um hospital. — Eu estou. — Afirmei com um pequeno sorriso no rosto.

Após alguns segundos fui chamado de donzela, acho que ele havia se confundido ou estava apenas zoando com a minha aparência... eu deveria cortar o cabelo? Não sei, provavelmente fora uma afronta para me fazer dar um impulso nervoso, ainda assim no fundo não adiantou em nada.  

— Ok. — Minha voz saiu um pouco baixa demais e desconectei o acesso da minha mão e consequentemente arrumei as minhas coisas antes de chegar ao corredor. Eu até poderia usar a roupa da prova se ela estivesse intacta, mas imagino que tenha sido destruída com o último golpe de meu oponente. Dessa vez um cachecol azul enrolava o meu pescoço e a vestimenta era menos chamativa, cores cinzas e preta dava a impressão de estar sendo enforcado pelo mar.

Por estar tão perto da porta de saída, escutei por trás da porta a conversa do homem, ele estava tentando cantar a médica com palavras que não fazia sentido para mim. Demorei sair já que a curiosidade me dominava, mas enrolar o moço não faria sentido e por isso contemplei a atrapalhar a sua continuação de conquista ao abrir a porta. Olhei para ela, depois para ele e retornei a olhar para ela... — Bom dia? — E retornei o meu olhar para ele.   
(C) Ross


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Senmo
ボーダーズ

Por mais estranho que tudo parecesse, você conseguiu se recompor, sem qualquer atrasou se preparou e logo mais se demonstrou apto para seguir o que lhe fora ordenado. Assim que deixou o quarto, sentiu que seu corpo estava mais leve, sem qualquer peso que pudesse transbordar sua alma com qualquer tipo de rancor, não haviam arrependimentos e quiçá ódio.

Ambos os adultos cessaram com a conversa assim que lhe deslumbraram, um sorriso de canto nasceu sobre os lábios da mulher, a qual em um pequeno suspiro de alívio retomou a olhar a prancheta que tinha em mãos, observando atentamente as anotações que estavam ali.

— Apesar de franzino, ele até que sabe se virar em um combate. — Mencionou o homem musculoso, falando sobre você como se não estivesse presente ali. Ele estava encostado contra a parede, com os braços cruzados e tentando espiar o que estava anotado sobre a prancheta.

Obviamente, você notava o quão estranho era aquilo, afinal estava sendo abordado por desconhecidos, sem ao menos ter tempo algo para respirar após acordar de seu pequeno coma. Será que não dariam nem ao menos um dia de paz para um genin recém recuperado? Bem, os tempos andam conturbados e a presença dos shinobis em resolver os problemas básicos da aldeia se tornaram de grande importância.

— Eu sei disso. — Conclui a mulher, respondendo de maneira fria. — Hatake Shinjiro e Netsuga Yatagataro, ambos foram solicitados diretamente pelo gabinete de recursos da aldeia para realizar essa tarefa, nossos pacientes feridos estão contando com o sucesso de vocês nessa missão. Falhas não serão aceitas, então não decepcionem em qualquer quesito. Os clientes esperam por vocês no pátio, então peço que não demorem. — Sem perder tempo algum ela simplesmente se vira, ajeita seu óculos e prossegue em passos curtos pelo corredor do prédio, o qual já era simples de se concluir que se tratava da sessão hospitalar de Konoha.

Em um único movimento o homem, Yatagataro, simplesmente se impulsiona para a frente, permanece alguns segundos observando a médica para que então comece a dar atenção para a sua existência.

— Vamos lá, garoto. — Um gesto é feito para que você o acompanhe. Sem cerimônias ele lhe repassa um pequeno pergaminho, o qual continha os detalhes da missão a qual você foi escalado. — Diz ai que precisamos acompanhar um grupo de farmacêuticos para buscar recursos medicinais em pequenas aldeias no país. Algumas ervas estão escassas por conta do inverno, então é necessário que mão de obra seja enviada até lugares específicos onde esse tipo de plantio possa ser cultivado. É simples, na pior das hipóteses podemos nos esbarrar com bandidos ou alguma coisa do tipo, mas se seguir da mesma forma pela qual você fez no exame, não teremos problemas. — Ele completa, se mostrando um homem gentil e consciente.

Vocês prosseguem caminhando pelo hospital, percorrendo alguns corredores e notando a agitação dos enfermeiros e médicos, onde todos parecem agitados e correm de um lado para o outro. Até que finalmente chegam na porta da frente, onde então conseguem encontrar um grupo de quatro pessoas, onde há três mulheres e um senhor de idade, todos prontos para seguir viagem.

Shinjiro, você não deixa de notar que cada um dos farmacêuticos carregam muitos pertences, assim como um pequeno carrinho de mão vazio, o qual certamente servirá de carga para os insumos do qual irão trazer de volta para a aldeia. Ao levar pelo peso e como tudo se prossegue, irão passar mais do que um dia na estrada, então a missão será um pouco mais complicada do que se imagina.

Assim que se aproximam dos farmacêuticos, uma garota com quase a mesma idade que a sua, de madeixas rosas e envolta por um manto branco de listras esverdeadas se aproxima. Ela não demora para abrir um sorriso e reverenciar a você e a Yatagataro, juntando ambas as mãos sobre a barriga e curvando-se minimamente.

— Muito obrigada por nos acompanhar nessa viagem! — Ela diz. — Muitos pacientes precisam desses medicamentos, por isso não podemos demorar de modo algum, vidas dependem disso. — Existe certa doçura em sua voz, como se ela entendesse o quão perigoso aquilo era, porém ainda entendendo a necessidade.

Assim que tudo estivesse nos conformes, vocês já poderiam seguir até os portões da aldeia, onde com a devida autorização poderiam sair para por em prática a tarefa.

Considerações:

.
Shinjiro
Portão da Aldeia
A fixação nos olhares de ambos e um sorrisinho no meu rosto me deram a certeza de que algo estava rolando ali, talvez fosse a minha mente me pregando uma peça ou apenas uma vontade visual de entender como os adultos se comportam diante a uma paquera. Quando o moço citou algo como franzino eu apenas abaixei a minha cabeça para verificar o meu tipo físico... e por incrível que pareça ele tinha toda a razão; mesmo comendo muito a minha idade não me permite dobrar de tamanho ou desenvolver de forma acelerada. — Ah... Tá. — Agarrei a alça da mochila permanecendo no mesmo lugar enquanto olhava de um lado para o outro até o momento em que a médica começou a explicar sobre as coisas. — Tarefa, é? Achei que fosse brincadeira... meu cochilo foi tão longo que já acordo atarefado. — Uma reclamação? Talvez tenha sido, mas o meu suspiro ao caminhar juntamente com o Sr. Yatagataro me fez ter a sensação de que mesmo após as quedas é possível se levantar e seguir em frente. Isso foi o bastante para manter um singelo sorriso de agradecimento por ainda estar vivo, afinal, poderia ter sido bem pior.  

Ao me passar um pergaminho eu abri para tentar ler, mas ele fez questão de falar sobre algumas coisas e só passei o olho para fingir uma leitura, não gosto de ficar perdendo tempo com isso, prefiro mil vezes que a explicação seja sonora.  — Entendo... provavelmente usaram uma boa quantidade de insumos para me manter vivo, não é? Então não posso reclamar... querendo ou não precisa repor. —  O homem disse algo relacionado ao exame e passei a mão na ponta do cabelo, refletindo um pouco sobre como havia ido. — Eu esqueci que estava sendo observado... é tão estranho saber que me viram ser quase morto naquela arena. — Passamos por alguns quartos, médicos, enfermeiros e ajudantes enquanto caminhava para fora do local. A preocupação de todos eles pareciam ser manter as pessoas bem até a nossa volta, afinal, os recursos provavelmente estão no limite e isso traria problemas graves para aqueles que estão em perigo eminente.  

Quando cheguei na porta da frente vários farmacêuticos estavam com uma espécie de malinhas e alguns pertences aleatórios dos quais são importantes para eles, afinal, se não, nem estariam carregando isso. Até pensei em falar algo como um bom dia ou uma apresentação rápida, mas achei melhor me aproximar mais até que uma garota veio até nós.

Ela aparentava ser um pouco mais velha do que eu. — Olá, srta. Fico feliz em acompanha-los nessa tarefa. — Disse com um sorriso mais aberto no rosto. —  Sei como é perigoso ficar no vermelho quando se trata de insumos hospitalares. Já passei essa mesma dificuldade quando ainda morava com os monges. — Achei melhor não pronunciar o meu nome, não sei porque, mas a sensação era de que precisava ficar um pouco mais calado. Caminhei juntamente com todos eles em direção ao portão da aldeia, fiquei um pouco atrás enquanto Yatagataro prosseguia um pouco mais a frente. Meu corpo estava bom na medida em que caminhava, não estava mais sentindo algum dor e meu coração batia fortemente com a adrenalina, gosto de observar a luz e a neve, apesar de odiar o frio que ela causa, é tão lindo os flocos caindo.

Assim decidi observar com calma os detalhes tudo a minha volta, pois buscava captar alguma informação com base na minha percepção, sempre fui bom em analisar as situações e não será hoje que vou falhar nesse quesito.
(C) Ross


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Admin
O membro 'Shinjiro' realizou a seguinte ação: Lançar dados


'D6' :
[Missão Rank B] Qual a paz que eu não quero? Cxfk974
Senmo
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Enquanto vocês caminham, o grupo segue um padrão comum, onde todos simplesmente partiam sem qualquer posição estratégia e isso refletia o clima de paz que prosperava nos portões de Konohagakure, mesmo com tudo o que estava havendo, muitos shinobis qualificados estavam posicionados em seus devidos lugares e os civis podiam seguir com seus afazeres tranquilamente. Yatagataro não poupou esforços, ele já tinha experiência com missões fora da aldeia e simplesmente tomou a frente, conversando com o senhor de idade que lhes acompanhava e questionando sobre a localização, sobre como o clima poderia variar ao longo do percurso e onde seria pertinente fazer as paradas.

Shinjiro, você se mostra atento ao que o jounnin diz, entende abertamente sobre os detalhes e consegue relacionar as tomadas de decisões com as matérias base que estudou durante seus anos de academia. Entretanto, mesmo que estivesse focado na explicação, nota que a garota que lhe recepcionou anteriormente se aproxima, ela certamente possui uma certa segurança em relação a você, já que não apresentam uma idade tão distinta assim.

— Você mencionou algo antes, então não deixei de perceber... — Ela diz de forma tímida, como se não quisesse ser tão invasiva assim. — Você chegou a conhecer os monges? — Existe uma certa curiosidade, a qual você não consegue entender.

— Naruhime, deixe o garoto em paz. — Uma das mulheres adverte a garota, com um tom rígido.

Mesmo hesitante a garota parece atender as palavras da mulher, abaixando a cabeça e então se calando no momento. Você fica um pouco desconfortável, afinal aquela era uma pergunta simples e não havia incômodo algum.

Finalmente vocês chegaram aos portões, alguns shinobis requisitaram uma autorização para vocês poderem realmente sair, mas tudo já estava nos conformes, então a parte burocrática fora resolvida em poucos minutos.

— Daqui para frente, estaremos a mercê de nossa própria sorte. Vou pedir para se manterem próximos, sem qualquer desvio de caminho e que em caso de qualquer situação recorram imediatamente a minha pessoa ou ao jovem Shinjiro ali. — Com a mão aberta o homem se posiciona ao centro, apontando para você e fazendo um gesto para se aproximar. — Dentro de um dia e meio chegaremos ao vilarejo, será pela via principal, onde estaremos em terras conhecidas. Alguma dúvida? — Ele para por alguns segundos em espera; caso não haja nenhuma ele apenas assente com a cabeça e se vira de costas.

Ainda é dia, por volta das duas da tarde, o clima está ameno, a temperatura é baixa e esse certamente é um dos pontos mais quentes do dia; mesmo que alguns flocos de neve continuem caindo sem cessar momento algum. Você é orientado a tomar a reta guarda, permanecer atrás do grupo, enquanto vocês prosseguem com a viagem.

O silêncio irá predominar por um bom tempo, isso torna a atmosfera um pouco confortável, mesmo para shinobis tão calmos como você aquilo é realmente estranho. Entretanto, é perceptível que Naruhime frequentemente se vire em sua direção, lançando alguns olhares que lhe trazem a sensação de ter alguém comum ali, os pequenos sorrisos que escapam dos lábios da garota lhe acolhem e são semelhantes aos de sua mãe. Talvez haja um pouco de pena da sua parte, afinal aquelas outras pessoas eram um pouco rígidas com ela e isso lhe incomoda bastante.

Considerações:

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Shinjiro
A caminhada
Um sorriso mais simpático no rosto e uma possível resposta que eu daria, mas fui impedido de responder por uma mulher do grupo que parecia desgostar do fato da menina estar curiosa em relação a vida ao lado dos monges. — Mais tarde eu te conto. — Eu sempre gostei de falar sobre os salvadores que me mantiveram saudável todos esses anos e que me ensinaram o valor da vida, não havia empecilhos que me manteriam longe de contar sobre como foram essenciais.  

Meus olhos fixaram-se nos dela e fiquei à mercê de apenas observar a situação. Yatagataro iniciou um falatório que ignorei no início até ouvir o meu nome e como um reflexo ergui a mão para uma breve apresentação. — Eu! Sou Shinjiro. — Essa pequena ação foi um tanto estranha e isso causou um certo desconforto, pois de vez em quando tenho essas manias de falar em horas inapropriadas e de executar ações estranhas.  É comum estar sozinho em momentos como esse e a imagem de Yuzu e Kojuro se propagavam a minha frente já que esta é a unica saida para matar a saudade do meu time.

A preocupação já se expressava na minha face e assim um aperto no coração me dominava. A cada pensamento ruim que minha mente transmitia sobre eles me dava um pouco mais de força para seguir e focar naquela tarefa, afinal, aquelas pessoas dependiam de mim.

 A frequência de olhares da menina me deixou um pouco inquieto já que não tenho costume de receber tanta atenção assim, quero dizer, é complicado para alguém que não fala muito ter essa sequência de olhar. Por hora eu ignorei isso e comecei a prestar atenção na caminhada, mesmo sendo de tarde e em uma região não tão perigosa, não quer dizer que o perigo não exista.

Obviamente a minha atenção depois de algum tempinho não fora o bastante para me manter longe da curiosidade da garota, afinal, eu estava louco para contar sobre os monges e foi assim que tive a ideia de pegar um salgadinho na mochila, pois já passara algum tempo caminhando e meu estomago sempre me alertava sobre os eminentes perigos de estar vazio. Iniciei o processo de abrir, fazendo o mínimo de barulho possível mesmo que sob os olhares maldosos daqueles que não entendiam o porquê de comer agora, no fim das contas a única pessoa que estava realmente prestando atenção nas minhas ações era a menina.  

Apesar de estar comendo não permiti ficar de guarda baixa, ignorei o barulho que o salgadinho fazia ao ser triturado pela minha boca e prontamente me fingi de cego com as encaradas brutais dos demais. Chegou uma hora que a minha velocidade se equiparava a da curiosa e tirei proveito disso para perguntar-lhe o seu nome. E após a resposta já não tive travas para falar. — Eu fui resgatado quando tinha apenas oito anos de idade e levado a um mosteiro... é onde alguns tipos de monges moram, sabe? — Parei de falar por um breve momento para olhar a neve decaindo e prossegui quando um pequeno floco de neve pousou na ponta do meu nariz, deixando-me até mesmo vesgo.

— Convivi sim com eles durante um curto tempo e aprendi muitas coisas em relação a essa vida... ajudar os doentes, pobres e disseminar a cultura e aprendizado, tudo de acordo com os princípios da escritura... E foi graças a isso que descobri a minha verdadeira função... ser ajudante nessa busca dos insumos é como um presente para mim. E fico imensamente grato por ajuda-los nisso. Até porquê gosto de pensar que isso vai salvar a vida de pessoas e é exatamente essa linha de pensamento que mantenho a todo instante... salvar vidas é de extrema importância. — Um, dois, três salgadinhos dentro da boca e após mastiga-los, continuei. —  E evito conflitos já que não busco violência, mas se vierem até nós... saiba que estarei pronto. — Assim me calei retornando a minha atenção nos pequenos pedaços de salgadinho do pacote para comer e ficar em uma extrema paz.  
(C) Ross


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Senmo
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Apesar de tudo, Shinjiro notou a tranquilidade, afinal estavam em uma vida principal e nenhum bandido seria idiota de confrontar qualquer grupo que caminhasse por ali. Já havia se passado um bom tempo desde que deixaram a aldeia, ainda era dia, a baixa temperatura ainda era suportável e os pés tinham um leve incômodo.

Quebrando a própria barreira, você simpatizou com a garota, já que ela venceu a barreira que lhes separavam pelo cansaço. De olhar entre olhar, você acabou cedendo e então prosseguiram dialogando. Todos ao redor haviam notado, porém já estavam fartos de questionar qualquer coisa.

— Assim como você eu também quero salvar vidas. — Complementa a garota após ouvir toda a história que você contou. — É muito bom que existam pessoas como você, Shinjiro-kun. — Ela esbanja um sorriso gentil, simplesmente se afastando e deixando você para trás, já que ela percebeu seu requisito por espaço.

[ ... ]


Tudo ao redor permaneceu calmo por um bom tempo, mesmo durante as pequenas paradas que vocês realizavam, é como se o inverno tivesse afastado a presença de qualquer perigo que estivesse por ali, afinal o maior perigo até então era o próprio frio.

Enquanto o grupo resolveu se alimentar, Yatagataro se aproximou de você, permanecendo de braços cruzados e encarando as árvores que rodeavam a estrada. Não havia folha alguma sobre a vegetação, o que certamente dificultaria que qualquer presença se ocultasse em um local tão aberto assim.

— Temos uma longa caminhada pela frente... — Ele comenta com um tom sério. — Só que continuar durante a noite é loucura, não podemos prosseguir de jeito algum, então vamos precisar montar um acampamento. Pode descansar por enquanto, eu vou manter as coisas em ordem por aqui, quando for necessário eu te avisarei. — Suas palavras foram diretas, totalmente diferente do modo de agir que ele possuía quando estavam no hospital. Ele estava adotando uma postura diferente para manter sua conduta em meio a uma situação de perigo? Bom, pelo menos fora isso que você acredito a princípio.

Todo o grupo fora guiado para uma clareira, onde haviam alguns pedregulhos que se levantavam por cima da neve. Ninguém hesitou em deixar os pertences em um lugar e começar a preparar para quando o dia começasse a se despedir. Nesse momento, você se viu livre de suas obrigações por enquanto.

Considerações:

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Shinjiro
A pausa
A comida sempre foi uma válvula de escape para me manter na linha. Eu nunca me falei sobre isso com as pessoas, acho que no fundo não confio o suficiente nelas para contar sobre esse vício. E como um bom garoto eu permaneci quieto ao decorrer do caminho. A minha afinidade com a menina se mostrou alta e isso até que me animou por alguns instantes, pois é muito mais divertido fazer uma tarefa com alguém que você se liga de alguma forma.  

Paramos em busca de descanso e alimentação quando Yatagataro se aproximou de mim, com os braços cruzados ele me disse sobre algumas coisas. — Bem, hmm... consigo entender perfeitamente. Muitas vezes as palavras não condizem exatamente com as ações que tomamos. Eu não estava preocupado em relação a ataques, mas confiar totalmente em desconhecidos é algo fora de questão. Meus ouvidos captaram um latido de cão só que era somente na minha mente, acredito que isso seja saudade de algo especifico, afinal, ter a companhia de um cão alegra qualquer um.  

Eu tinha motivos o suficiente para invocar Pakkun, além da proteção por conta da sua audição me sentiria bem mais à vontade para descansar. Executei os selos necessários e sem muita explicação o cão foi invocado. Apareceu no topo da minha cabeça como em qualquer outra situação.  — Hmm... eu sabia que você estava bem porque o contrato não foi suspenso. — Uma pausa um pouco dramática e dava para ver na expressão canina o alivio de me ver vivo e bem. — Quem é essa gente toda, uh? — A menina tagalera logo se apresentou, pois achou fofinho o jeito de como ele falava as palavras, sua voz grossa e rouca dava uma enfase para o seu jeito de velhote.  

Os outros olharam de forma estranha para o pequeno ser vivo encima da minha cabeça, afinal, mal sabiam o porquê de alguém invocar uma criatura tão pequena, mas suas habilidades são essenciais para a captação de sons e rastreamento. E para ser sincero, ter a companhia dele durante a noite é essencial. — É uma missão... desde quando acordei no hospital me designaram para ser a segurança deles durante o percurso. — O papo continuou e toda a explicação foi dada. Pakkun ficará ao meu lado em guarda enquanto eu cochilo, devido ao sentido olfativo incrivelmente forte, mesmo para os padrões caninos qualquer sinal de perigo ou afronta, ele imediatamente me avisará já que o mesmo sabe falar. — Obrigado por estar sempre comigo. — Ele ergueu a batinha e eu fechei a minha mão, tocando levemente em cumprimento de amizade.

A partir dali eu pude descansar bem, mesmo dormindo ainda sentia a proteção ao meu lado... mesmo que tenha apenas 50 centimetros de comprimento.    
(C) Ross


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Senmo
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Era pertinente trazer de volta aquele velho companheiro, afinal vocês passaram por mal bocados durante a batalha do exame chunnin, entretanto, o alívio ao notar que tudo estava bem alegrou não somente a você, mas também ao pequeno canino que demonstrou empatia por seu contratante.

E bem, precisar descansar em um local exposto, cercado por pessoas que você não nutre nenhuma intimidade e preciso estar alerta a qualquer momento, obviamente pede para que uma presença minimamente pertinente seja requisitada. Pakkun cumpre o trabalho de vigia com perfeição; não apenas por ser um cachorro, mas também por ser tão experiente quanto muitos shinobis do alto escalão.

Finalmente o sono chegou, junto a ele o desconforto, a queda de temperatura e enfim os pequenos pesados que aparecem sempre  em momentos totalmente inoportunos. Com suas coisas, você se encosta em um local que parece lhe agradar, estando próximo das demais pessoas do grupo, onde simplesmente se reúnem em torno de uma fogueira que parece não ser forte o suficiente para encarar as correntes gélidas de ar. Durante um bom tempo, Yatagataro se prontifica a tomar conta, ele simplesmente se aloja sobre o tronco de uma árvore, permanecendo atento a qualquer aproximação e mantendo a guarnição de vossas vidas.

O incrível é que simplesmente tudo o que acontecia no mundo externo já não estava mais ao seu alcance. Agora você se encontrava novamente na arena do exame chunnin, toda a plateia estava lá, os outros participantes e claramente em evidência a própria Hokage prestigiava o evento. Sentir aquilo tudo na pele mais uma vez era uma experiência estranha, já que você teve toda a certeza do mundo de que simplesmente caiu lá mesmo, após sua derrota o seu corpo já não lhe respondeu e apenas acordou dias depois no hospital.

Que engraçado, né? As coisas tendem a se remoer em nossa mente de um jeito estranho, ainda mais em formatos de sonhos e pensamentos desconfortantes. Há quem diga que isso é uma espécie de mecanismo de defesa de nosso corpo, que simplesmente faz com que certas sensações sejam testadas para que assim possamos lidar melhor com elas na realidade. Entretanto, ninguém nunca está pronto para vivenciar algo assim, já que é feito sem aviso.

Sobre o outro lado da arena, há uma pessoa, é uma mulher e ela se encontra de costas, está soluçando e choramingando, isso tudo sem ao menos se importar com sua presença. Não demora muito para notar que aquela é sua mãe, afinal os sonhos com ela já não eram tão raros assim, porém dessa vez aquilo era totalmente diferente, não existia nenhum gracejo emocional, simplesmente era um vazio, tão horrendo que fez com que você se viesse conturbado.

— Essa criança não pode nascer. O que as pessoas vão pensar? Não, não! — Essas palavras ecoam, como se toda a multidão ali estivesse calada e deixasse que apenas uma pessoa gritasse isso da arquibancada. A curiosidade consegue lhe fisgar nesse momento. De quem era aquela voz? Que tipo de sonho tão estranho era aquele?

Geralmente não temos nenhum controle dentro de nossos sonhos, mas dessa vez você tem, mesmo que o seu corpo se movimente lentamente em direção a mulher que choramingava, enquanto uma única voz masculina continuasse ecoando, como se estivesse repreendendo e insistindo em uma decisão desesperadamente.

— Fuja! Não olhe para trás, Shinjiro! — Uma brisa gelada lhe causa certo incômodo em sua orelha esquerda, fazendo com que você vire, porém, simplesmente não encontra nada, apenas as palavras doces de sua mãe e a presença da mesma.

Quando tudo demonstra ser apenas algo lúdico e psicodélico, você se alivia, entendendo de que se tratava de um sonho. Todavia as surpresas não terminam por aí, quando você decide retornar para o que antes estava vislumbrando, nota que a mulher choramingando havia desaparecido; mesmo que o som continuasse.

— Para onde você está olhando? — Então, logo ao seu lado, estava a garota de madeixas rosa que sorria e não hesitava em lhe questionar.

Considerações:

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Shinjiro
O sonho.
Pouco a pouco senti o meu corpo relaxar na medida em que minha mente adentrava ao mundo dos sonhos. Eu sempre me permiti sonhar de alguma forma, seja observando as nuvens para simbolizar o formato de animais, como deixar a minha mente fluir de maneira livre para que o mundo da imaginação adentrasse com tudo.

Minha consciência me alertava a todo momento que aquilo não passava de um sonho, mas é tão estranho poder sentir a sua pulsação das veias e o batimento cardíacos em um mundo que minha mente julgava ser falso. Olhei a minha volta e a sensação de estar de novo naquele lugar me fez ter um pequeno embrulho no estomago. Repassar aquele dia não estava sendo divertido.  

Ao dar um giro de 360° graus para verificar tudo, os meus olhos pararam em uma mulher que se encontrava do outro lado, seus atributos físicos me recordavam alguém, mas por estar longe eu não consegui identificar de imediato. Eu ouvi o seu choro e pouco a pouco fui reconhecendo, já fazia muito tempo que não escutava aquele soluçar especifico e isso foi me abalando aos poucos, sabe?

E novamente aquela sensação de ser uma criança que não pode fazer nada além de observar a sua mãe chorar. Minhas crises de identidade e os conflitos que sentia quando era mais novo, aos poucos as sombras invisíveis para os demais circulavam ao meu redor. Mesmo com medo apenas segui em direção a ela. Sentindo o meu peito apertar como correntes sendo presas ao redor. A sua voz me fez parar metros a distância enquanto ouvia o seu questionamento... eu não entendi muito bem, podia ser fisicamente a minha mãe, ter o tom da voz dela, mas algo estava diferente. Tudo não passava de um belo pesadelo e eu queria acordar, mas infelizmente o meu corpo ainda não havia descansado o suficiente e a minha consciente me mantinha naquele sonho. Mesmo fechando os olhos e cerrando os punhos, as minhas pernas apenas continuavam a andar em direção a ela. “ E-eu não quero mais estar aqui” O pensamento, as vozes, o choro e a minha confusão, tudo reunido em um só lugar; a minha mente.  

Um sopro gélido percorreu a minha orelha esquerda e quase que imediatamente me virei, mas não havia ninguém além do semblante de minha mãe. Eu sabia que de alguma forma o meu corpo estava a salvo por conta de Pakkun, mas não sabia ao certo se aquilo estava sendo causado por alguém, pois apesar da insistente frequência de sonhar, jamais na minha memória me recorreu de algo assim.  

De repente tudo havia desaparecido; as pessoas, minha mãe, mesmo que as vozes continuassem a ecoar, não havia nada físico ali presente. Em um piscar de olhos aquela guria do grupo apareceu. E com um sorriso que me deixou com um pé atrás; simpatia ou apenas estava tentando me tirar o foco?  — Que susto... garota. — Coloquei levemente a mão no peito já que a menina estava perto demais e a sua pergunta me fez dar um leve pulinho. — Eu estava vendo a minha mãe... que já morreu. — O desabafo era imediato, não tinha o porquê de esconder algo assim. — Isso é... estranho. Você não viu nada de esquisito? Além de mim... e minha visão de pessoas que já se foram...— Confrontei a menina após morder o meu lábio inferior numa forma de me deixar mais alerta. Olhei em volta e comecei a questionar a realidade da minha visão. Será mesmo que aquilo era apenas um sonho? Não ouvi nem mesmo o latido de Pakkun e tão pouco o seu corpinho pequeno, mas caso eu estivesse preso numa ilusão, certamente me morderia sem pensar duas vezes.   
(C) Ross


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Todas aquelas informações pareciam nunca acabar, distorções e reviravoltas acontecendo em simultâneo, como se você estivesse em um clima psicodélico horrendo. Por um instante, não houve hesito algum da sua parte, era claro que estava lidando de forma pertinente com aquilo, mas a sua mente ia totalmente contra suas ações. A garota permaneceu ao seu lado, quieta e com os olhos amedrontados, como se algo houvesse lhe incomodado em questão de segundos, mudando totalmente a atmosfera que a rodeada.

— Shinjiro-kun... Isso... Ai... É quem? — Ela começou a se afastar, dando leves passadas para trás. Você conseguiu encarar ela mais uma vez, percebendo que seus olhos estavam fixos sobre algo em seu lado oposto.

Obviamente um shinobi possuí reflexos aflorados, isso é um fato, não há como contrariar. Entretanto, mesmo entendendo sobre aquela presença misteriosa, você ousou quase que instantaneamente em se virar, pronto para entender o que tanto assustava aquela garota.

"Vruuuuuuuuuuum"

Um vulto atravessou bem a sua frente, você não viu nada além de escuridão. Estava em um sonho, mas mesmo assim parecia real, ainda que seus sentidos não cooperassem para uma experiência desastrosa, sua mente tentou lhe aplicar uma peça que fez com que duvidasse da confiança em si próprio.

— Huhuhuhu. — Uma risada seca, que prosseguiu por alguns segundos, o suficiente para fazer com que a escuridão enfim se dissipasse e revelasse aquele homem. Ele estava sentado sobre uma pedra, por pelo menos três metros de distância, esfregando um pequeno pano sobre uma lâmina média e sorria sadicamente.

Shinjiro, você conhecia aquela figura como o maior terror que ponderou a amaldiçoar a sua vida. Aquele era alguém que deveria lhe proporcionar um lar, ser amigável, protetor e primeiro lhe dar algo vago até então, amor. Aquele era seu pai, que comemorava ao ter sua lâmina banhada em cima do seu sangue. Assim que seus olhos desceram sobre o próprio corpo, você entendeu que o corte em sua barriga havia sido causado por aquilo. O silêncio estava lhe incomodando; diferente do habitual.

Considerações:

.
Shinjiro
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Shinjiro
O meu pesadelo
O que? — Essa foi a única coisa que eu disse quando me virei para ver a situação.  Um vulto passou de repente na minha frente e o meu coração de imediato disparou. A sensação ruim de estar em perigo, juntamente com a minha confiança de estar ou não sonhando, foi para água abaixo em questão de segundos.

Sabe aqueles momentos em que você visualiza a imagem de algo que lhe amedrontou a sua infância inteira diante de seus olhos? Se você não sabe o que é isso, saiba que é privilegiado sim. Meus olhos piscaram rapidamente na medida em que a sua risada saia de sua boca, alguns leves passos para trás sem acreditar no que meus olhos transmitiam.

— V-você… deveria estar morto. — A minha voz saiu trêmula já que nesse exato momento olhei para a região abdominal, o sangue escorria brevemente através de uma ferida aberta e minha mão encostou naquela região, ficando vermelha por conta do líquido.

Voltei a olhar para a figura que simbolizava o meu pai enquanto meus dentes prendiam ferozmente uma parte interna da minha boca, causando uma dor inigualável para que aquilo parasse. Meus olhos se fecharam e abriram segundos depois...

Inicialmente eu não acreditei ser uma ilusão, mas a partir do momento em que visualizei o sonho de meu pai; matar o próprio filho… não tive mais dúvida. " Eu me recuso a permanecer nesse lugar!" No fundo eu já estava desesperado, afinal, você tem apenas duas opções; enfrentar o medo ou correr dele... felizmente para mim, a opção mais plausível é correr.
 
(C) Ross


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Aquela sensação lhe causava medo, espanto, terror, insegurança, todas as sensações horrendas que podem simplesmente tornar você alguém totalmente fora dos trilhos, como se não tivesse rumo algum para aonde ir. Se conseguisse correr, para aonde iria? Ao redor apenas havia escuridão, ainda estava na arena do exame, toda a plateia tomada por sombras em seus rostos e quieta diante da cena que acontecia logo ao centro.

Entretanto, primeiro você é um shinobi, tem ideia dos perigos que podem lhe atingir e o que as próprias sensações conseguem causar. A mente humana é como uma faca de dois gumes, consegue ser o centro de tudo, o que certamente lhe torna um ser existente, porém também pode ser o motivo de sua ruína e até mesmo o principal motivo de seu deleite de agonia.

Shinjiro, suas pernas se moveram, seu corpo entendia que aquilo não era real, afinal estava diante de um morto. Em simples passadas, conseguiu se afastar, seguindo de costas e vendo aquele homem se afastar, todavia algo fez com que sua visão se tornasse turva. O sorriso daquele homem ecoou, logo mais as palavras deste soaram como um sussurro.

— Você vai correr? — Seus cabelos foram puxados para trás, como se aquela criatura estivesse próximo de seu cangote, brincando com você. — Não há como fugir... Não dessa vez... Sempre que fechar os olhos, eu vou estar aqui para te recepcionar. — A mesma lâmina que antes ele limpava subiu contra seu pescoço, haviam manchas de sangue sobre o metal frio e assim que você desviou seus olhos em direção ao mesmo, notou que o reflexo deixava clara a imagem dos olhos de seu pai logo atrás, sorrindo cinicamente. — Você é um erro, uma maldição que caminha sobre à terra e que jamais irá conseguir prosperar de modo algum, anomalia. — Os sussurros se tornaram baixos, tão baixos que já nem era possível escutá-los.

[... ]

De uma só vez, você acorda, seus olhos se abrem e então você rapidamente se recompõe. Pakkun se vira em sua direção, eriçando as orelhas e o pequeno rabo, como se prontificasse para qualquer perigoso que ousasse se aproximar.

— Tudo certo moleque? — O canino questiona, saltando ao meio de suas pernas e lhe encarando.

Tudo parece muito estranho, seu estômago dói, justamente onde havia sido feito o ferimento, porém não há nada ali. O suor frio escorre de sua testa e o gosto de ferro se espalha sobre sua boca, você havia mordiscado a região e iniciado um pequeno sangramento; um pouco estranho para se fazer enquanto dorme, inclusive.

O silêncio predomina, não há cigarras, animais ou qualquer assovio do vento. As brasas queimam sobre a fogueira, enquanto pequenos alojamentos se formam ao redor, com todas as pessoas que vocês escoltavam perdidos nos próprios sonhos. Certamente ainda é madrugada, o frio é atormentador e o vazio parece lhe possuir, como se tudo aquilo que aconteceu durante o seu sonho tivesse simplesmente lhe deixado aflito.

Considerações:

.
Shinjiro
Pakkun.
A tristeza está presente em todos os lugares batendo a sua porta para adentrar na sua vida; você sempre tem a escolha de deixá-la entrar ou de simplesmente ignorar, mas não foi dessa vez que tive essa grandiosa oportunidade. Tudo me pareceu tão real, pois sentia a dor do corte na minha barriga. Meus pensamentos ainda confusos e eu não estava mentalmente saudável para lidar com problemas psicológicos, principalmente se tratando de algo que deveria ter sido resolvido a tempos atrás.  

Eu nunca achei que seria forte o suficiente para lidar com o meu passado, na verdade estaria mentindo se falasse que sou forte o suficiente para combater isso... mesmo sendo um ninja minha mente funciona a base das emoções que sinto e relembrar das palavras de alguém que me fez tão mal e foi tão destrutivo que faria qualquer coisa para sair daquela realidade. E foi dessa força de vontade que me fez acordar de repente.

Passei a mão pelos meus fios de cabelo até formar uma espécie de coque básico. Pakkun direcionou a cabeça para fixar os olhos nos meus e por ele ser o meu melhor amigo, certamente isso me fez dar uma respirada de alívio. — Não... — Respirei profundamente e olhei para o céu, apesar das árvores estarem tão juntas que era difícil localizar alguma estrela, mas consegui achar uma brecha de uma folha ou outra. — O passado me atormentando... é uma maldição. — Confesso que não sou muito de ficar falando horrores com o Pakkun, já que parte da minha vida sempre evitei dialogar sobre o meu passado. No entanto não adianta esconder a verdade de algo que está ali presente, presenciando as suas maiores fraquezas. Desde quando me conheço por gente ele fez parte da minha vida, sendo a invocação que tenho mais contato e mais afinidade. O cachorro me olhou fixamente como se tivesse um discurso já preparado. Até tentei falar algo antes dele, mas fui inutilmente calado.   — Quer calar a boca e me ouvir? — Amigos também podem ser hostis quando necessário. Cuspi o sangue para o lado contrário, atingindo o chão de neve que logo absorveu o liquido... — Você é um bom garoto, Shinjiro, mas o que falta em você é se ligar que o mundo não é um livro de colorir... a sua mente é o seu pior inimigo quando se trata do passado, continue dando corda a sua imaginação e você vai sucumbir a uma mudança cruel de personalidade, igual ao seu pai... ele nem sempre foi assim, porém sua vaidade de querer um sangue puro o fez tomar decisões inadequadas contra você e lamento muito que tenha passado por tudo isso. —  Ele apenas encerrou o papo dando uma resposta completa e sem rodeios. Eu apenas tive a opção de ouvir e ficar refletindo sobre isso a noite toda...

Deixar a minha imaginação levar-me a um outro caminho ou pegar as rédeas da situação e mudar a minha mente.  O gosto de sangue na minha boca era irritante, mas por ser superficial passou poucos minutos depois.  É sempre complicado tomar uma decisão dessas numa madrugada, entre cochilos e outros, eu não parei de me questionar um minuto sequer. Fiquei observando todas as pessoas que estavam ali, mesmo elas dormindo ou não, meus olhos captariam qualquer coisa que pudesse me livrar dos pensamentos ruins. É perturbador ter que refletir sobre aquilo que pareceu ser tão real, mas naquele instante eu não consegui chegar a uma conclusão.   
(C) Ross


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As palavras do pequeno cão lhe aliviaram por ora, o suficiente para que você não sucumbisse a uma crise de pânico em meio a uma tarefa importante. Todos ali tinham uma tarefa, e cuidar de um gennin atormentado não estava nos planos em momento algum. Entretanto, Pakkun sempre foi algo a mais, os cães tendem a ser leais e respeitosos, nesse caso ele serviu como um velho amigo que apenas não deixou que a última viga cedesse de vez.

Alguns minutos se passam, apenas o som da madeira se estalando e virando brasa era o que ocupava sua estadia ali, até que então a voz de Yatagataro quebrou aquilo tudo.

— Sua vez de vigiar, meninão. —  Ele sempre tem um tom extrovertido, o que de fato é algo engraçado. O jounnin esfregava uma mão sobre a outra, o suficiente para tentar se esquentar; ele não parecia lidar muito bem com isso. — Conseguiu descansar bem? — Ele se ajeita próximo a uma árvore, encostando-se sobre o lugar e enterrando-se sobre o manto que possuía cobrindo o seu corpo.

Você havia descansado, um bom tempo se passou, mas por conta do ocorrido parecia que você simplesmente não conseguiu deixar que seu corpo tivesse lidado com toda aquela tensão. Todavia, esse era o combinado e antes mesmo que ousasse questionar o homem já havia caído no sono.

A vida de todos agora passou a depender de você, o que simplesmente resultou que começasse a trabalhar nos métodos que faria para vigiar todo o grupo.

— Poderia começar pegando mais lenha. Se esse fogo apagar, todos vão morrer congelados. — Sugeriu cachorro que simplesmente saltou sobre sua cabeça.

Considerações:

Shinjiro
A madrugada não tem fim.
Em momentos de reflexão os nossos pensamentos tendem a vacilar em algum momento, mas acho que levei isso tão a sério que não tive esse problema e Pakkun fez questão de me ajudar quando achei que não fosse capaz de suportar. Comecei a prestar atenção no ambiente e nas pessoas enquanto ouvia a lenha queimar para esquentar os corpos de todos ali presentes. — Ah... certo. — Levantei-me de forma bruta e me encostei numa árvore antes de responde-lo. Sempre fui o tipo que obedece as pessoas, principalmente quando concordo com a opinião delas. — Sim. — Menti. Não seria legal falar a verdade sobre algo tão pessoal, pelo menos em momentos como esse evito sempre comentar sobre a minha vida. Sempre fui o tipo que ajuda os necessitados, mas quando se trata da minha pessoa não consigo dizer os meus problemas.  

— Você tem razão, Pakkun. — Concordei com a cabeça. — Uh... — Disse num tom mais autoritário, como se reprovasse já que é óbvio que ele possui o dom da razão. Ele tem essa personalidade de gente idosa. Como se vivencia fizesse alguém bom em algo... na real até faz, mas não são todas as pessoas que possuem esse conhecimento, afinal, experiência de vida não significa ser sábio o bastante para enfrentar tudo.

E ao andar em volta daquelas árvores, buscando galhos e cascas de árvores nas regiões que não tinha muita neve, afinal, não queria causar um esfriamento da fogueira e consequentemente fazer com que peguem uma hipotermia. Eu não estava longe do grupo, ainda dava para enxergar eles se me esforçasse o bastante para isso, Pakkun ainda continuou encima da minha cabeça averiguando o ambiente ao meu redor. — Será que falta muito tempo para amanhecer? — Comentei enquanto voltava com os pedaços de madeira, evitando me molhar, pois a neve começava a derreter com a aproximação na fogueira. Primeiramente deixei tudo perto do fogo para que pudesse ‘secar’ antes de ser colocado diretamente no fogo. — Não muito muleque, mas fica esperto porque é na calada da noite que as coisas acontecem. — A voz rouca e grossa, eu ouvi como se fosse uma espécie de aviso, sei lá, ele as vezes tende a me assustar. — Duvido que ocorra algo aqui. — Palavras...  elas podem se tornar um perigo se o destino quiser.  

Após a tentativa de pegar madeiras para as chamas da fogueira não acabar, eu permaneci um pouco em pé encostado na árvore, não muito longe do fogo. Me guiando nos flashs de memória por conta do pesadelo que tive, eu não pude negar que aquilo ainda circulava a minha mente, afinal, fantasmas do passado deveriam ficar no passado e não atormentar o presente. Porém de repente senti um alivio no peito, um toque de leve no meu ombro que simbolizava a paz que o meu corpo precisava, Pakkun espirrou uma única fez naquela noite, dizendo. — Esse frio infeliz. — Eu apenas dei uma pequena risada baixa e continuei com a guarda, mesmo que agora o meu corpo tenha sido preenchido com a lembrança de mamãe, isso é uma boa saída para os meus problemas. — E é hora de prestar atenção. — Neste momento prossegui com a vigilância em alta, ouvidos, olhos, qualquer barulho e sinalização de perigo, além da proteção auditiva e olfativa do meu melhor amigo.  

Após uma breve hora, abri a minha bolsa de utilidades e peguei uma pequena barra nutritivas que sempre levo comigo para saciar a minha fome repentina, ela sempre aparece nas piores horas... por isso comecei a comer levemente para não prejudicar o descanso dos demais.    
(C) Ross


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Você simplesmente tratou tudo com tranquilidade, afinal estava acomodado com a presença de seu amigo. O pequeno cachorro lhe acompanhou, permanecendo sobre sua cabeça enquanto você tentava fazer sua parte para conseguirem enfim encerrar pelo menos aquela noite.

Tudo segue como o habitual, a fogueira tende a manter seu fogo aceso assim que você a abastece com mais lenha seca. As chamas prosseguem queimando, tornando a região ao seu redor um pouco mais quente que o habitual. Se acalmar em um momento como esse seria fácil, mas suas obrigações lhe impediam de se distrair por um segundo nem sequer.

O que poderia acontecer? Bem... Assim que deu a primeira mordida em sua refeição da madrugada, um pequeno barulho se levantou junto ao som de sua mordida. No mesmo instante o cachorro levantou suas orelhas, eriçando seus pelos curtos e vagando com os olhos de um lado para o outro. Era um animal? Alguém? De início você não conseguiu entender.

— Você tem um cachorro, Shinjiro-kun? — Uma voz familiar lhe questiona. Para seu alívio não se tratava de nenhum de seus falecidos pais, se tratando apenas da garota de madeixas rosas que lhe acompanhava. A sombra dela se distorce assim que ela passa ao lado da fogueira, para chegar então ao seu lado e se abaixar.

Ela deveria estar dormindo, o descanso seria essencial para continuarem seguindo com a missão no dia anterior. Entretanto, havia algo de estranho, onde ela apenas ficou lhe encarando por alguns segundos, seu rosto estava corado e ela parecia segurar o ar em suas bochechas.

— Ei, Shinjiro-kun... — Virou o rosto para a direita, evitando lhe olhar nos olhos. — Eu preciso ir ao "banheiro"... — Era nitidamente explícito que ela se encontrava envergonhada, mas estava tão apertava que nem ao menos conseguiu segurar isso.

O seu rosto também começa a queimar, como se aquilo que ela tivesse fosse contagioso. Claro, deveria acompanhá-la, isso era óbvio, mas apenas ficou intrigado por isso acontecer justamente na sua vez de vigiar.

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Shinjiro
A ida ao banheiro.
No mesmo instante em que dei uma mordida na minha barrinha deliciosa e nutritiva, um barulho atiçou Pakkun que imediatamente ficou em alerta. Coloquei a mão por trás para alcançar a minha flauta carmesim esperando que fosse algo ruim, mas era somente a menina do grupo. — Ah é você... acordou cedo demais. — Disse numa voz mais baixa, pousando a flauta levemente na minha coxa enquanto olhava de relance para ela. — Oh, esse é o Pakkun... o meu melhor amigo. — Pakkun ergueu a patinha para ela numa forma de ser mais cavaleiro. Observando as suas feições pude notar um certo incomodo, seu corpo condizia com alguém preocupado e eu comecei a olhar em volta para tentar ver qual era o problema. — Está tudo bem? — Perguntei de imediato ao ver suas bochechas crescerem com ar, pois a mesma queria falar algo. — Sim? —  Falei ao ouvir ela falar o meu nome e tentei deixar o meu olhar cruzado com o dela, mas foi tudo em vão com a sua insistência em desviar.  

Minha boca abriu levemente e eu não consegui responder de imediato, a reação das minhas próprias bochechas foram ficar coradas enquanto Pakkun dava uma leve fungada para sentir o quão perto o xixi estava de sair. Ele parecia sentir que a menina não iria segurar por muito tempo. — Da última vez que eu estava apertado desse jeito aliviei tudo na cabeça desse moleque aqui... mas não seria adequado você fazer isso. — Disse com um tom mais risonho. Ele tem os seus momentos de ser engraçadão. — Okay... — Eu disse num tom mais envergonhado ainda, pois flash de memória me davam a sensação viva de quentura do liquido do cachorro escorrendo pela minha cabeça. —  É melhor eu te levar até lá porque pode ser perigoso. Qualquer coisa é só chamar meu nome, beleza? — Ergui a minha mão para a menina seguir a minha frente e ela me pareceu doida para chegar num arbusto qualquer para se aliviar enquanto Pakkun ainda permaneceu encima da minha cabeça. — Você tinha que falar uma coisa dessas na frente de uma garota? — Reclamei com ele ao sentir a minha cabeça queimar por estar todo vermelho de vergonha. — Não disse mais do que a verdade. — E neste momento o papo foi encerrado. Apesar da menina estar logo a minha frente, escondida pelo arbusto, eu apenas me virei para não ficar olhando naquela direção, pois seria horrível a sensação de voyeur. — Certo. — A flauta estava tão perto que qualquer movimentação estranha, grito ou qualquer coisa de perigo, irei entrar em ação.  
(C) Ross


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Em silêncio a garota vagou até o arbusto mais próximo, enquanto, em simultâneo, você demonstrou estar ali para fazer a guarnição do grupo, já que essa era realmente a sua tarefa. Afastam-se um pouco da área da fogueira, mas não tanto para perdê-los de vista. Por questão de alguns segundos o cachorro permaneceu atento, olhando de um lado para o outro, como se buscasse algo suspeito.

Pakkun é tão experiente quanto qualquer outro shinobi, ele já viveu situações que certamente lhe colocam a frente de muitos, o que faz com que saiba trabalhar toda a cautela existente em si. Suas pequenas orelhas constantemente tremeluziam, captando as ondas sonoras ao seu redor em uma frequência que lhe era pertinente; sendo apenas um pouco afetado por conta do frio que tornava seu olfato quase em desuso.

— Ei moleque, é melhor voltarmos logo... — Sua cabeça de vira para a direita, onde ele olha fixamente para a escuridão que se estende ao longo da floresta.

Não é do seu feitio recusar o que o cachorro sugere, porém, você também sente algo de estranho, como se algo se aproximasse e uma pequena sensação de vertigem que paira sobre sua cabeça. Talvez seja algum aspecto do frio, é de se considerar, mas não para um momento inoportuno como esse.

Novamente outro barulho, dessa vez mais justificável, vindo do mesmo lugar onde a garota estava. O arbusto se move e então sobre o mesmo a jovem salta, esbanjando uma expressão de alívio e com o corpo totalmente mole. Ela cambaleia, ainda com o rosto corado, aproximando-se e então deixando que um longo suspiro escapasse por seus lábios.

— Aaaaahhh... Que sensação boa! — Então ela começa a andar para frente, ainda cambaleando.

A menina estava bem, porém você ainda permaneceu com uma sensação estranha, o mesmo para o cachorro que parecia intrigado, mas não tinha ideia do que se tratava.

Independente da situação, caso você optasse por permanecer parado ou simplesmente prosseguisse andejando atrás da garota, algo inóspito aconteceu. Ao fundo, a fogueira que servia como a única fonte de luz simplesmente apagou, deixando que as pequenas brasas que restavam desaparecessem pouco a pouco. A lua talvez não conseguisse dar conta de iluminar tão bem, ela não estava em uma das melhores formas e você facilmente conseguiu notar isso de imediato; o mesmo para Pakkun que rapidamente se posicionou de uma forma mais ofensiva sobre sua cabeça.

— Shinjiro, tem alguém aqui... — Ele fala e você consegue ouvir o barulho do mesmo tentando se esforçar para trabalhar o seu faro. — Não, não é só um. — O tom de suas palavras é baixo.

Rapidamente você entra em alerta, mas não se desespera ou se deixa levar pelo pavor diante da situação, afinal já estava esperando algo do tipo ao notar algo estranho antes. Entretanto, tudo o que você consegue prever é a garota que simplesmente se volta em sua direção, choramingando e atirando-se rumo ao seu peito, lhe abraçando imediatamente.

— O que é isso, Shinjiro-kun? — Você consegue notar o quão tremulo o seu corpo estava, assim como o pavor em suas palavras.

Considerações:

Shinjiro
Quando segurei sua mão você soltou a minha. E ainda me empurrou do penhasco.
— Ai ai... — Meus braços agora estavam cruzados enquanto a flauta permanecia nas minhas mãos, a ponta afiada obviamente numa direção segura para não acontecer nenhum acidente e meus olhos atentos a situação. — Hã? — Ouvir Pakkun dizer tais palavras me fez ter a sensação de que algo não estava certo. Mas obviamente não fiquei com medo, quero dizer, em momentos como esse é preciso manter a calma. Eu olhei de um lado para o outro com um formigamento na barriga, talvez o alimento tenha descido com tudo e era um sinal de que logo teria que ir ao banheiro, mas pode ser que seja o nervosismo trancando o meu sistema digestivo, o que é bem notável.  

“ Eu... preciso avisar a ele” pensei no momento em que a garota caminhou a minha frente seguindo em direção a fogueira. O seu modo de andar meio cambaleando me dava uma pontada de esquisitice na minha cabeça, sono, cansaço ou apenas não sabe andar direito? Nem eu sei responder a essa pergunta.

Sabe quando você está prestes a ser testado e não sabe como reagir? Eu fiquei um pouco assim naquele instante, afinal, nunca havia passado por situações como essa, por isso é tão complicado tomar a iniciativa quando se é novato em missões. E de repente a fogueira apagou-se como um truque de mágica, e Pakkun logo me avisou que alguém estava ali, minhas pernas levemente tremeram e tive que respirar fundo para não pirar. — Pakkun vá até Yatagataro e avise-o sobre isso agora. — Falei após a sua revelação de não ter apenas uma pessoa ali, meu objetivo era ter reforços para ajudar caso fosse necessário e com a aproximação da garota assustada as dúvidas duplicaram na minha mente.  

A garota retornou em brandos abraçando-me como se buscasse um conforto... mas estava tão estranha a situação que eu não consegui pensar muito bem. — Tem alguém aqui... — Falei em meio ao apagão e aproveitando para responde-la. Meus olhos se voltaram para a escuridão tentando focar a visão para prestar atenção nos detalhes, minha cabeça explodindo do porque não estar tomando uma decisão correta e de tudo estar tão estranho. — Você precisa se acalmar. — Falei. — E se esforce para não chorar... já disse que não vou te deixar na mão. —  Meus olhos fixaram nos dela e com um tom de voz correto juntamente com um conforto, conseguiria acalma-la o bastante para que o seu choro fosse praticamente nulo em relação ao som, se houvesse perigo imediato aquilo não iria ser uma forma de localização.  

“ Anda Pakkun... vamos lá. “ Minha preocupação era de estar sendo enganado por alguém dali, mas não poderia apontar o dedo para ninguém, afinal, não tenho provas. No fundo do meu coração eu quero fazer com que todos voltem seguros para casa.   
(C) Ross


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Última edição por Shinjiro em Dom Ago 01, 2021 1:52 am, editado 3 vez(es)
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Shinobi Chronicles se trata de um RPG narrativo ambientado no mangá e anime Naruto, obra de Masashi Kishimoto.
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