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[Missão Rank B] Qual a paz que eu não quero?

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Senmo
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Tudo se tornou escuro como breu, tendo apenas o frio como a única sensação de que a vida estava transitava sobre seu corpo. Em uma rápida alternativa, você ordenou o cão partisse em busca do jounnin, o qual simplesmente não hesitou em momento algum, saltando de sua cabeça e desaparecendo nas sombras.

Agora, você estava ali, afastado e a mercê dos próprios esforços. A garota segurava seu corpo com força, tremendo e repassando o desespero, porém se acalmando em meio as suas palavras, lhe encarando e apreciando sua tentativa de reconfortá-la.

— Ei Shinjiro-kun, você é a pessoa mais legal e gentil que eu conheço. — As palavras dela lhe atingiram, sua voz fina ecoou rumo a sua cabeça, o bastante para que fizesse com que você sentisse uma pontada dura sobre a região um pouco a baixo de seu ombro direito. — Obrigada por ser assim com alguém como eu. — Ela continua te olhando, mas esbanjando um sorriso um tanto quanto diferente.

Por apenas alguns segundos, você se focou tanto em proteger aquilo que parecia ser importante, que simplesmente se esqueceu que o perigo pode residir em qualquer outro lugar; até mesmo nos braços de seu melhor amigo. O gelo lhe atingiu por completo, a pequena dor que antes era uma pontada passou a ser um incômodo, o suficiente para que você hesitasse em qualquer outro movimento que ousasse fazer.

O que havia acontecido? Como assim? Instintivamente você se afastou, guiou o braço esquerdo para trás, rumo a região afetada e ao retornar, simplesmente pode sentir o líquido quente que saia dali. Nem mesmo a baixa iluminação conseguiu camuflar o seu próprio sangue. Estava ferido.

— Shi... Shi... Shinjiro-kun! — Gritou a garota enquanto também se afastou. Entretanto, caso seus olhos alcançassem a silhueta da garota, era nítido o brilho da lâmina ensanguentada que estava sobre sua mão e com o cabo alojado sobre a manga de suas vestes. — Perdão, perdão, perdão, perdão. — Ela passou a repetir a mesma palavra continuadamente.

A dor em seu braço destro lhe impedia de realizar movimentos muito bruscos, o que certamente fez com que entendesse o motivo de toda aquela cena. Entretanto, ainda não conseguia entender concluir qual a verdadeira motivação da garota em suas ações.

— Não precisa se desesperar, pequena. — Uma voz surgiu logo atrás. — Agora você é livre, não há mais ninguém aqui para lhe impedir... Espera... — Então apareceu o ser que permanecia falando, sendo um homem alto, completamente envolto por bandagens e um manto azulado, seus olhos eram vermelhos como pedras preciosas cintilantes. Sem medo algum ele alojou a mão sobre a cabeça da garota e esfregou a região. — Ainda tem alguém vivo aqui... Pensei que o cachorro fosse o último. — Sua voz era fria, como se sua carne estivesse sendo cortada em meio a cada frase que saísse por seus lábios.

— Eu... Eu... Eu não queria ferir ninguém. — A garota retrucou, não contendo as lagrimas que não paravam de vazar de seus olhos.

— Tsk... — O homem revirou os olhos. — Damos a mão e eles pedem o braço inteiro... É sempre assim. — Em uma movimentação tão rápida ao ponto que seus olhos jamais poderiam acompanhar ele sacou uma longa katana embainhada em sua cintura, deixando que a lâmina avermelhada contornasse o ar em um movimento circular. Nesse mesmo instante você entendeu estar lidando com uma ameaça maior, seu corpo parecia sucumbir a dor, porém o medo demonstrou ser ainda mais aterrorizante.

Sua única esperança no momento era Pakkun, mas segundo as palavras daquele ser, o cachorro já havia sido mandado embora, assim como todos os outros.

Considerações:
Efeito:

Shinjiro
Quando segurei sua mão você soltou a minha. E ainda me empurrou do penhasco.
O frio juntamente com o silêncio que se pós a dominar o lugar, nada justificaria uma ação repentina de alguém maldoso, afinal, aquele lugar por si só já estava me atormentando de uma forma amedrontadora. — tá tudo bem... — Eu disse ao tentar acalma-la ainda mais; coloquei a minha flauta na parte detrás, pois o meu foco naquele momento era de consolar ela... Porém existem pessoas que são falsas e eu tive o desprazer de encontrar uma delas. “ Pakkun...” O nome do meu melhor amigo veio de repente na minha mente como se estivesse me despedindo. Não sentia mais aquela vibração na ponta dos pés por ter ele por perto e muito menos podia sequer ouvir a sua voz.  

— Alguém como você? — O sorriso dela me pareceu diferente, meu corpo estava pulsando de nervosismo e de momento não senti a dor. — Eu... não entendo. — Minha mão esquerda foi quase que automaticamente para trás e sentir a quentura do liquido do meu próprio sangue foi o estopim para uma reação.  Me afastei por alguns passos e a minha respiração ficou um pouco descontrolada enquanto meus olhos se negavam a enxergar a verdade; meu sangue na lâmina que a garota estava segurando. — Está sendo controlada? — Perguntei a ela no momento em que pedia perdão. Negar, simplesmente negar até o fim era o que eu estava tentando fazer, mas a verdade era de que estava em perigo eminente.  

A voz por trás dela me fez tremer na base, obvio, eu estava sozinho ali o que mais poderia fazer além de esperar por um milagre? Um homem alto, envolto de bandagens e um manto azulado, suas características eram estranhas demais, pois nunca havia visto alguém se vestir desse jeito. Ele falou mais algumas coisas, mas eu não conseguia assimilar muito bem, só senti a dor consequente da furada que havia recebido e o meu sangue nesse momento ferveu.  — O que você disse? — Quando citou o fato de ter matado um cachorro, meu punho cerrou-se completamente. “Todos estão... mortos? “Não havia ouvido nada e Pakkun citou antes de ir que não era uma só uma pessoa, isso estava fazendo a minha cabeça rodopiar mais ainda. “Ele é um assassino? Damos as mãos? Alguém contratou os serviços dele!” Pensamentos e mais pensamentos.

A imagem do meu melhor amigo brotou na minha mente e neste momento não quis correr; mas ao tentar observar a movimentação da sua katana não pude identificar a movimentação... ele possivelmente é alguém difícil de abater. Eu ainda tinha dúvidas sobre a garota e o do porquê estar agitando assim, pessoas fazem loucuras por diversos motivos... eu só queria entender.  

Meus pensamentos ocorreram tão rapidamente que na minha mente parecia ter passado horas, todavia naquele instante milésimos de segundos foram necessários para pensar em algo.

Com as mãos livres tentei rapidamente executar os selos necessários e rezei para que pudesse agir a tempo. Devido a escuridão eu acreditei que ele é o tipo de ninja que age sempre pelas sombras, não gostando muito de luz ou de agir em lugares assim... por isso tentei executar uma eletricidade forte para desorientar todos ali, forte o suficiente para tentar colocá-lo numa ilusão que não mudaria muito a percepção do local, recriei exatamente a escuridão, mas só que dessa vez eu não estaria mais ali, a única visão que ambos teriam é de estar na presença um do outro, além da lua, tudo parece exatamente igual. Minha verdadeira intenção era justamente faze-los ter uma confusão mental sobre o meu desaparecimento, eu sabia que estava diante de alguém poderoso o bastante para acabar comigo.

E no fundo eu quero cega-los brevemente para ter uma chance de pensar melhor e escapar.


  
(C) Ross


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Senmo
Homem misterioso
Resistir ao Genjutsu: 1d6 + 5 (Percepção)

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Naruhime
Resistir ao Genjutsu: 1d6 + 1(Percepção)

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Senmo


Muitas vezes o nosso próprio corpo caminha em uma direção oposta a nossa mente, isso ficou extremamente claro no momento em que você deixou com que seu fluxo de chackra trabalhasse para executar aquela técnica. A dor constante, a confusão e o sentimento de angustia, tudo isso somado acabou se tornando uma grandiosa bola de neve que agora parecia lhe perseguir sem parar.

Seu clarão se fez, sendo o ponto essencial da sua técnica, lhe passando a breve garantia de que conseguiria se ocultar aos olhos daquele que viu como adversários, entretanto, não foi bem assim que funcionou.

Uma risada contida, abafada e um pouco caótica tomou a sua mente. O homem mascarado, parado a exatamente cinco metros de distância, simplesmente terminou de contornar o movimento com sua lâmina, recolhendo o cotovelo destro em direção ao seu tórax e deixando que a ponta permanecesse na diagonal, voltada em sua direção. Era perceptível o sinal projetado em sua mão esquerda, aquela era um selo de liberação.

— Interessante. — O brilho avermelhado em seus olhos se destacou, o suficiente para que você entendesse que sua técnica não havia sido o suficiente para conter ele. — Mas não é hoje que vai conseguir ensinar o sacerdote a conduzir o ritual. — Em um único gesto ele atira o cabo de sua espada para cima, fazendo com que ela rodopie sobre o ar, partindo para o auto e então prosseguindo.

Você percebe o perigo, afinal é um conhecedor de técnicas ilusórias e sabe como um genjutsu tende a funcionar, mas a capacidade de seu adversário vai além, muito além do que você espera. Em questão de milésimos os selos de mão são executados, poucos centímetros após a lâmina se afastar de seu adversário.

O que aquela figura estava aprontado? Não parecia se tratar de qualquer manipulação comum ou algo do tipo, assim com o fluxo de chackra dele que em momento algum se mostrou presente. Ele atacaria com a espada? Aquilo era uma ilusão? Tudo isso aqui é uma ilusão? Tudo começou a pairar sobre sua cabeça, não sendo um tormento em si, mas fazendo com que você questionasse as próprias opções, assim como cogitar de que já não havia qualquer outra saída que lhe parecesse pertinente.

Um zumbido se levantou por sua cabeça, Shinjiro. É um som semelhante ao de uma panela de pressão, que simplesmente apita, mas de forma agitada e parecendo estar prestes a estourar. Isso prosseguiu por segundos, segundos que foram o suficiente para que a mesma lâmina que antes foi atirada em direção ao céu agora retornasse, quase atingindo o chão. Entretanto, logo atrás, o mesmo homem enfaixado de antes, parecia não estar mais ali, ficando apenas Naruhime que chorava constantemente.

Correr é uma opção, mas qual o sentido? Por quanto tempo poderia escapar? Talvez você já nem esteja mais vivo, tudo isso pode ser simplesmente seu pós vida, relembrando um mesmo fato estranho, ou apenas estar sofrendo as consequências com um shinigami. Quem liga? Quem simplesmente liga para você? Seu próprio pai tentou te assassinar, ele entendia o estorvo que você era e sempre foi. Talvez se a sua mãe tivesse dado ouvidos ao Hatake, ela jamais perderia a sua vida em prol de alguém tão sem sal como Hatake Shinjiro. Que engraçado, não é? Muitas vezes nos fazemos de forte, olhamos para aqueles que nos abandonaram, mas simplesmente esquecemos que seria melhor que outro alguém ocupasse o seu lugar. Que decepção.

"Você é um erro..."

A voz de seu pai ecoou, uma, duas, três, infinitas vezes. Seus olhos se arregalaram, o suor frio escorreu por sua testa e a ferida que antes doía, simplesmente passou a ser sua salvação. Não estava em uma ilusão, seus sentimentos eram reais, tudo estava de fato surtindo da sua própria mente, como se finalmente houvesse rasgado o véu que separava sua pequena conformação com as manchas de sangue em suas mãos e se deparado com a fria verdade. Suas peles amoleceram, o bastante para você pensar que a melhor opção fosse cair ali mesmo, aceitar que a vida se esvaísse pouco a pouco.

Considerações:

Shinjiro
As flores lá fora me disseram pra continuar
Desde o início eu sabia que o potencial do inimigo era maior do que o meu, mas não havia ideia de que seria tão fácil para ele sair dessa. Quando se está diante de algo tão grandioso, as opções são curtas e grossas e naquele instante eu não sabia direito o que fazer. A todo momento podia sentir que o ferimento ainda estava aberto, mas por motivos óbvios o meu foco era completamente outro.  

Ao ver a sua espada rodopiar pelo ar pude sacar que se tratava de um Genjutsu, mas também percebi que era algo totalmente fora do meu alcance já que minhas mãos tremiam enquanto buscava uma saída mental. “Fugir agora...” Estar com pessoas ao seu redor é muito mais suportável passar por situações complicadas, eu realmente sentia falta dos meus companheiros naquele instante, me pareceu um certo desespero daqueles que você não quer enfrentar os seus problemas, mas é exatamente assim que me comporto; sempre colocando as minhas dificuldades encima das outras pessoas.  

Dúvidas e mais dúvidas pairaram sobre a minha mente e relembrando dos ensinamentos dos monges, é mais fácil prevenir do que remediar, pois eu não sabia exatamente do que se tratava tudo aquilo, mas as minhas esperanças foram depositadas nas flores... um zumbido no meu ouvido e como um bom observador de técnicas sonoras pude sacar que aquilo provavelmente estava tentando adentrar o meu sistema nervoso, portanto minhas mãos executaram os selos necessários para uma habilidade, pois o meu intuito era proteger a minha mente de ser destruída.  

Desistir? Jamais... mamãe não deu a vida dela para que eu abandone as possibilidades de permanecer vivo, as únicas coisas que me faz levantar todas as manhãs é exatamente ter a chance de permanecer vivo, viver intensamente e conhecer o mundo afora, do qual acabo de perceber que é um mundo obscuro. Existe paz e amor em todo canto, mas ao meu redor só permanecia a amargura da vida. — De novo não. — Não entendia o porquê de estar ocorrendo tudo aquilo, matar por diversão ou uma armadilha para acabar com algumas pessoas, meu cérebro praticamente explodiu e minha respiração começou a ficar um pouco descontrolada.  E Ouvir a voz de meu pai novamente foi como um interruptor para uma lâmpada; a luz se acendeu no meu cérebro. A minha pele amoleceu, mas não porque eu queria desistir e cair ali mesmo...  Aquela sensação de estar envolto por negatividade fez com que o meu corpo iniciasse o processo de transformação da liberdade; liberdade aquela que as pétalas me trarão. Elas vão em direção aos inimigos chamando a sua atenção enquanto eu tento, de toda forma, correr para trás ao saltar nos galhos da árvore.
(C) Ross


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Senmo
Homem misterioso
Resistir ao Genjutsu: 1d6 + 5 (Percepção)

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Senmo


Uma pessoa normal sabe o momento em que ela precisa desistir, ela sabe quando realmente deve parar de colocar sua vida em risco e continuar a brincar com a própria sorte, entretanto, um shinobi entende muito bem que ele não deve desistir, jamais deve haver uma falha e qualquer abertura pode ocasionar em uma fatalidade. Tudo aquilo lhe atormenta, as coisas soam como se fossem um veneno para a sua mente, mas a sua determinação até então age como se fosse o próprio remédio.

Estava em uma ilusão, pelo menos era o que se adversário esperava, então você foi astuto, faria ele mesmo se perder dentro de sua própria armadilha. Com precisão, você percebeu, assim que a espada estivesse prestes atingir o solo, ela simplesmente parou. A lâmina não se cravou na terra como era esperado, mas sim começou com seu movimento novamente, retornando para cima e caindo repetitivamente.

A princípio, o genjutsu adversário já havia sido lido, tudo o que você conseguiu fazer foi tornar as coisas um pouco melhores ao seu favor, de modo que seu corpo desaparecesse em meio as pétalas, onde uma imensa quantidade simplesmente passou a tomar conta de toda aquela região escura, ocultando todas as figuras que ali estavam.

Então você abriu os olhos, se viu livre, a dor de seu ferimento passou a ser o indicador de que estava vivo e precisava continuar. Sem hesitação nenhuma, você contorna os calcanhares de modo que inicia uma corrida rumo as árvores, pronto para seguir com suas movimentações e ganhar um tempo.

As coisas melhoraram por ora, Shinjiro, mas novamente você confrontou uma luz estranha que se levantou da escuridão. Os mesmos orbes escarlates que brilhavam intensamente, estavam distantes, você havia efetuado seu primeiro salto, mas um clarão avermelhado lhe interrompeu, fazendo com que em um flash seu corpo fosse arremessado para trás, levando você a cair sobre o chão.

— Toda essa determinação não serviu de nada... — A voz daquele homem invade a sua mente.

Desesperadamente você ousa olhar para os lados em busca de algo ou alguém, mas agora tudo o que consegue observar é uma névoa negra que se mescla a noite, espalhando por todos os lados em um infinito que lhe parece perturbador. Até agora a pouco, você jurou ter conseguido suprir o genjutsu inimigo com sua técnica, por segundos a liberdade lhe pareceu real, mas isso não durou muito. Foi aí que finalmente se tocou, aquele ser estava há pelo menos três passos a sua frente, não importava o que você fizesse.

— A sua alma foi vendida, amigo. — Aquela figura surge em pé, logo a sua frente. — Você é parte do pagamento, não há como mudar isso, faz parte das regras. — Sem qualquer delicadeza ele apoia o pé esquerdo sobre seu peito, impedindo que você se levante até então. Seus olhos conseguem acompanhar um pouco mais para cima, onde há a mesma espada que rodopiava antes, mas agora realizando esse movimento apenas alguns metros em cima de você, a qualquer momento pronta para cair e lhe estocar diretamente na garganta.

A cada segundo que se passava, uma luz refletia sobre seu rosto, sendo a lâmina tendo como única fonte a luz que se mostrava imponente sobre o céu, mas sem forças o bastante para conseguir suprir a névoa sinistra que lhe envolvia. Por falar nisso, a fumaça negra passou a se comportar um pouco estranho, trazendo alguns múrmuros e grunhidos bizarros, após isso começou a se moldar em mãos humanoides, as quais agarravam o seu corpo constantemente e tentavam o puxar, mas desmanchavam toda vez que conseguiam agarrá-lo.

— Na realidade, existe uma chance... — A figura envolta por faixas volta a falar. — Está disposto a negociar qualquer outra alma em troca da sua? — Ele comenta, esbanjando um sorriso amarelo.

Considerações:
Jutsus Utilizados (Homem misterioso):

Shinjiro
A única saída.
Olhando para trás agora... eu sempre me senti só quando era criança, mas não sabia expressar isso de forma clara. Depois da morte de mamãe a única coisa que me fazia levantar todas as manhãs era o doce som de minha flauta, porém quando se está numa situação dessas você acaba notando que a sua vida não foi vivida de forma intensa e que seus medos podem ser maiores do que você pensa.

Ninguém deve colocar um limite nas pessoas já que nem elas mesmas sabem do seu limite, mas uma verdade seja dita; eu estava totalmente ferrado no momento em que a vermelhidão dominou a minha volta. A minha tentativa de fuga foi interceptada e junto com isso a determinação foi por água abaixo.  

“vendido?” A palavra ecoava nos meus pensamentos como um martelo batendo em um prego, aquilo me feriu mentalmente de uma forma tão brutal que não importava o quanto eu tentava, não conseguia me mexer. Foi ali que eu entendi o verdadeiro desespero; vale tudo para se salvar? Ou o melhor a se fazer é morrer? Mas continuar vivo é uma promessa que fiz... então com as palavras ditas pelo homem tentei buscar explicações na minha mente, aliás, eu podia senti-lo invadindo-a como bem entender... não sabia ao certo se aquilo tudo era uma ilusão projetada ou se a verdade de tudo estar acontecendo era de culpa dele. Confuso, sem rumo, como um garoto como eu de doze anos pode suprir e sair dessa situação? Infelizmente não existe uma resposta; a lâmina novamente voltava no céu, a dor da perfuração anterior voltava com tudo e tudo ao meu redor pareceu estar bem mais intenso... É assim que as pessoas se sentem quando estão prestes a morrer? É assim que um ninja deveria partir? Ser forte o bastante para ter sobrevivido até aqui, mas não ser forte o suficiente para sair das garras de um assassino.

De repente algumas aparições fantasmagorias começaram a surgir, já não bastava o temor daquele homem vestido de múmia... eu tinha que observar essas coisas tentando me prender. Obviamente meus batimentos cardíacos dispararam. A adrenalina que nada adiantava surgiu quase que imediatamente e a minha vontade era de poder voar dali, todavia não possuo o tom de voar como um anjo, mas talvez eu vire um quando morrer.

A morte sempre esteve presente, não é algo que eu tenha tanto medo assim, mas como uma promessa feita por alguém, sempre quando existir possibilidades de permanecer vivo, assim farei.

— O-o que? — Disse em meio a grunhidos de dor já que a força de seu pé sobre o meu peito apertava cada vez mais a ferida. — Qualquer outra alma? Isso é... — No fundo a minha vontade era de desistir, mas o verdadeiro desespero começou a surgir na minha feição e eu não conseguia mudar isso. — Não... você já se divertiu o bastante. — Minha voz saiu mais doce do que o normal, numa tentativa de fazê-lo ver um lado mentiroso da história, do qual não precisaria eliminar ninguém para se satisfazer. — Trocar uma alma pela minha não seria justo... não acha melhor me libertar e me deixar a mercê do... medo? — Continuei a falar como se conhecesse o lado negro da força, um tom de voz certo, uma maneira mais adequada com as palavras, eu estava simplesmente tentando bajular. — Pense bem, me fazer pensar que está à espreita e que pode me pegar a qualquer instante, interrompendo sonhos, pesadelos, me fazendo ter medo constante de uma morte inevitável... o preço de uma alma não vale tanto quanto o sabor de fazer alguém explodir de loucura... acha que não sei? Você gosta de criar ilusões e fazer as pessoas se sentirem mal. — No fundo eu era o mesmo, apesar de mascarar uma personalidade bondosa, utilizar genjutsu te faz o pior dos ninjas se for considerar a escala de maldade, afinal você mexe com a saúde mental e o consciente da pessoa. — Trocar uma alma pela outra... HAHAHAHAHA... você está sendo muito bonzinho. —   Existe uma porta que as pessoas podem abrir quando estão em risco... acho que dessa vez a minha mente sucumbiu com tudo isso, me deixando a mercê de falas e mais falas de algo que fez sentido para mim... O divertido de caçar é seguir a sua presa e deixa-la a vontade para então matá-la... como eu sei disso? Foi o que meu pai fez.

 

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(C) Ross


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Senmo


Enquanto você proferia suas palavras a lâmina continuava rodopiando logo acima, sempre caindo, mas retornando assim que alcançava determinada altura. O ser enfaixado começou a pressionar com ainda mais força o seu tórax, dificultando ainda mais suas palavras.

Aquilo era tão surreal, que algo adormecido começou a falar dentro de você, como se a pequena mancha em meio ao seu coração bondoso e gentil se espalhasse, infectando a área com escuridão, tirando a única coisa que ainda mantinha uma ligação da sua vida com aquilo que parecia ser importante, o amor.

— A maioria não deixa essa oportunidade escapar... — O homem sussurra, como se estivesse conversando consigo mesmo. — Que seja. — Um clarão avermelhado mais uma vez toma conta de toda sua visão.

Shinjiro, gradualmente seus olhos vão se acostumando com a iluminação, porém a sua respiração passa a estar mais pesada, fora a dor que lhe atormenta ainda mais, porém vindo de outro lugar. Com as forças que lhe restam, você consegue subir o pescoço, para que então consiga encarar a lâmina que antes flutuava agora com menos de um centímetro para dentro de seu peito, perfurando a região e prestes a invadir o seu coração a qualquer momento.

Aquele ser, ele não está ali, mesmo que você tente procurar, não consegue encontrar de jeito nenhum, o que não somente torna a situação um tanto quanto aflita, mas faz com que se indague se realmente está vivo.

Como se tudo aquilo não bastasse, algo soava ao fundo, repetindo continuamente.

"Shinjiro-kun! Shinjiro-kun! Shinjiro-kun! SHINJIROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO-KUN!"

Aquela garota continuava lhe atormentando, provavelmente esse seria o seu fardo, infelizmente. Havia chego tão rápido assim no inferno? Bom, seus olhos alcançaram a lua sobre o céu, afinal seu corpo já não estava se movimentando de modo algum.

"Shinjiro-kun! Shinjiro-kun! Shinjiro-kun!"

Os gritos não pararam, eles apenas se tornaram mais altos e os seus ouvidos conseguiram captar com eficiência. Enquanto isso, todas as silhuetas negras ao redor, pareciam se recolher, como se estivessem abrindo passagem para algo.

Tudo começou a tremeluzir, até que então seus olhos alcançaram a "realidade", onde finalmente a imagem de Naruhime se fez bem a sua frente. O rosto da garota estava inchado de tanto chorar, as lágrimas escorriam por seu rosto e banhavam seu corpo. Ao fundo, o barulho de estrondos e constantes luzes se firmavam e lhe davam a sensação de que algo maior estava acontecendo.

— Shinjiro-kun! Você acordou! Não acredito, ainda bem. — As mãos da garota estão sob seus ombros, sendo o único sustento que ela tem para conseguir manter seu corpo. Mesmo comovido, dispersado pela terrível dor em sua cabeça, além dos movimentos de seu corpo que não correspondem de jeito algum, seus olhos alcançam o reflexo da lâmina logo atrás.

Seu tato consegue captar o calor do líquido que escorre sobre você, assim como rapidamente você entende a lâmina estava no mesmo lugar de antes, porém desta vez a garota estava entre ela e você.

— Perdão, Shinjiro-kun. — Ela tosse, de modo que um pequeno punhado de sangue escapa de sua boca e mancha o seu rosto. — Eu cometi algo horrível, perdão... Eu só... Queria ser... — Os membros dela fraquejam, fazendo com que então ela desabe de vez em cima de você. — Livre... — Essas são suas últimas palavras.

Até então, você permanece ali, caído e com um suposto cadáver logo acima de você. A lâmina que atingiu ambos se dissipa em sombras, como se a sua tarefa já  estivesse cumprida. Em meio aos estrondos logo ao fundo, a noite lhe recebe em um clima fúnebre.

Considerações:

Shinjiro
Enquanto eu puder.


No fim a vida não vale muita coisa... tentamos a todo custo salvar alguém e priorizar essa alma ao invés da nossa, mas a validação só é correta quando se vive bem. Eu imaginei que a minha morte seria carregada de choro e lamentações de perdão, todavia meus olhos não conseguiram nem mesmo derramar uma lagrima sequer.  Entendi que aquele momento a morte se aproximava lentamente com a sua foice prestes a levar a minha alma, não havia escapatória, não havia esperanças. A única imagem que minha mente imaginava era de minha mãe erguendo os braços para me acolher novamente, mas isso não foi concluído.

De forma progressiva a minha respiração foi ficando mais pesada, os níveis de saturação começaram a despencar para menos de 90% na medida em que meus olhos presenciavam aquela tortura da espada. Meu sistema nervoso ordenava os meus pulmões para que trabalhassem mais duro, só que era impedidos por algo exterior, isso privou o meu cérebro de receber algo fundamental para a vida; o oxigênio, me ocasionando um princípio de confusão mental e letargia. Isso deixou o meu corpo com uma falta de energia tremenda, além disso a motivação da minha estrutura física foi tão abalada que nem mesmo o mais básico movimento eu pude fazer. Tudo caminhou lentamente para fora do meu alcance.  

Cada segundo as lembranças felizes da minha vida foram passando como flashs de memória confortáveis para me livrar do cenário. A voz da garota começou a ecoar bem no fundo da minha mente como se estivesse lá trás, mas ao decorrer do tempo chegava cada vez mais perto enquanto meus olhos tentavam focar a lua. Em algum momento, não me lembro qual, as silhuetas começaram a abrir espaço para algo que não pude de momento definir o que era.  

Minha visão ficou deformada como se estivesse entrando em um colapso nervoso, mas de repente a realidade me fez presente e Naruhime estava ali. As constantes luzes atrás me davam a sensação de que algo ocorria, mas o corpo da garota pareado ao meu não me permitia enxergar. “ O que está acontecendo?” Minha cabeça estava tão confusa que não consegui notar o quão devastador estava sendo aquele momento. Mas ao me concentrar diretamente nos olhos dela, a dor e a liberdade se misturavam. Minha voz não conseguiu sair em momento algum e os ferimentos já não estavam me causando tanta dor assim para que me importasse.  

O sangue de Naruhime escorreu sobre a minha vestimenta e senti a quentura tremendo de medo de saber a verdade. A espada havia atravessado ela e me acertado também, mas o seu ferimento era muito mais grave do que o meu.

Até quando eu irei deixar as pessoas se sacrificarem por mim? Mamãe e agora ela, são vidas que acham que sou merecedor de viver... mas elas estão enganadas.  

Naquele instante os meus olhos se encheram de lagrimas e meus lábios começaram a se mexer como eu estivesse tentando manter o controle, juntamente os meus dentes iniciaram um conflito de pressão buscando o auto domínio; tudo em vão. O sangue de sua boca atingiu o meu rosto e as suas palavras o meu coração. — Sua idiota! — Era tudo o que eu podia dizer. Minha voz saiu tão atrapalhada que nem mesmo uma ofensa sairia de forma agressiva, meus olhos não paravam de escorrer as lagrimas de dor e arrependimento de ter permitido tal coisa, enquanto minha visão se embaçava devido ao acumulo de liquido.

No momento em que seu corpo decaiu sobre o meu, o peso fez com que a minha consciência tomasse noção; eu podia ao menos tentar algo não importando o quão devastador poderia ser. — De novo... de novo não... eu não pedi por isso! Não pode ser real... NÃO, NÃO... você tem tanta coisa para fazer ainda, não morra em um lugar como esse... eu vou te salvar. A Minha mão com todo o esforço do mundo alcançou a minha flauta. O meu empenho em coloca-la perto dos meus lábios enquanto o corpo da menina ainda estava sobre mim. Mesmo que doesse o meu pulmão, mesmo que me faltasse ar para completar tal melodia, uma luz esverdeada começou a se espalhar em torno do corpo dela; a melodia da tristeza era tocada aos poucos numa tentativa de faze-la retornar... minha mente já estava sucumbindo de pensamentos ruins, uma ilusão de vê-la sorrindo outra vez; não importa os erros que ela havia cometido, eu só queria vê-la de pé outra vez. “ Eu não quero essa dor... eu não quero essa escuridão. Porque você não volta? ”    E foi nesse momento que meu consciente tomou conta.  

Todo o sangue espalhado e meus olhos se abriram após enxergar a verdade; a expressão de medo, dor, angustia e desespero se misturavam me fazendo ter aquela nítida aparência de quem não está acreditando na morte.

Som da Flauta

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(C) Ross


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[Missão Rank B] Qual a paz que eu não quero? - Página 2 DGLNsos
Senmo


Ah, sim, você era um perito nessa arte e até que demorou um pouco para que notasse então. O corpo da garota pesada como se fosse uma pedra, impedindo que você ao menos conseguisse se mover de imediato, mas com o esforço necessário você conseguiu. A luz esverdeada de seu chakra fluindo, se prontificando para que a progressão dessa energia conseguisse acelerar as células do corpo da garota, o suficiente para impedir tal fatalidade. Sua precisa fora tão perfeita, seus sentimentos se apagaram e nem ao menos conseguiram interferir na sua decisão, entretanto por mais capacidade que tivesse sido, não bastou para conseguir preencher o buraco encharcado de sangue ao centro do coração dela.

Naruhime já havia deixado seu último suspiro, partindo com uma terrível mancha em seu coração, com um buraco que lhe atravessou de ponta a ponta. Entretanto, o pequeno restante de esperança que havia ali, simplesmente passou a ser o motivo pelo qual a garota salvou a sua vida no último instante.

O calor subiu por seu rosto, seu nariz entupiu, seus olhos começaram a pesar e tudo se tornou turvo em meio a distorção das lágrimas que se acumularam ali. O gosto amargo da derrota, da falha e de tudo o que simplesmente passou a lhe interferir. Que sensação horrível.

— Ei donzela, tudo ok? — Então finalmente você conseguiu ouvir a voz familiar, que simplesmente invadiu seu campo de visão.

Yatagataro estava em posição de guarda, ofegante e com uma espécie de ferros bifurcados sobre seus braços, tornando os seus punhos um tanto quanto maiores e envoltos por uma energia de coloração vermelha. Ao fundo, dois clones do mesmo encontravam-se golpeando de forma sincronizada a figura enfaixada que havia lhe confrontado anteriormente, porém, ambos os lados não tinham sucesso algum.

— Eu vou dar um fim nisso tudo, então tente se manter vivo por mais alguns instantes. — Ele diz.

Você está perdido, nada consegue se montar com eficiência em sua cabeça, tornando seus sentidos embaralhados. Antes mesmo que resolva responder ao jounnin, ele simplesmente sumiu, onde uma imensa onda avermelhada se abriu em forma de uma cúpula que envolveu quase toda a área. Desse momento em diante, tudo ao redor pareceu se tornar mais lento, suas perspectivas, sentido e movimentações; o mesmo para qualquer outro corpo físico que estivesse ali.

Em um clarão, Yatagataro surgiu logo atrás do homem enfaixado, fez um gesto para socá-lo de uma vez só com o braço direito, enquanto a cada segundo o seu punho parecia se expandir envolto do material metálico que se mesclava ao chackra avermelhado. Com uma velocidade anormal, ele socou o chão, o suficiente para criar um impacto potente que abriu uma imensa cratera sobre o chão. Seus olhos conseguiram acompanhar todo o corpo do ser enfaixado se desfigurando, como se estivesse se retorcendo em meio a gravidade que se formou diante do soco.

"BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUMMMMM!"

Uma nuvem de poeira se formou, infestando toda aquela noite desastrosa, até que finalmente apenas revelasse a silhueta de Yatagataro em meio a neve.

Considerações:

Shinjiro
A vida se tornou preto e branco.
A sensação de desespero é tão devastadora que minha mente teve uma pausa e a partir daquele instante eu já não era eu. Parecia uma corrente elétrica passando por todo o meu corpo, a realidade já não existia para mim, quero dizer, eu estava vivo, sentia a ponta dos meus dedos e a voz de Yatagataro falando algo de fundo, mas o meu cérebro enviava informações como se aquilo fosse apenas uma ilusão já que o inimigo havia falado que todos estavam mortos e eu acreditei cruelmente nisso até o fim.  

A temperatura do corpo da menina começou a despencar de maneira muito rápida, afinal, a neve do local se apropriou da ausência do calor e começou a congelar ela de maneira sutil e inesperada.

Com uma expressão de sem rumo e perdida, me levantei balançando de um lado para o outro, toda a situação de luta envolvia o meu corpo de forma passiva, me deixando totalmente lento e sem forças, mas ainda dava para me movimentar.  Todo o corpo do ser enfaixado se desfigurando e nenhuma emoção foi emitida por mim além da nítida expressão de derrotado.  

Posteriormente arrastei o corpo da menina para longe colocando-a em um local seguro. Eu estava no automático, mas a consciência ainda dava sinais de sensatez, pois um enterro seria feito após toda a confusão ser resolvida. Naquele instante eu já não sabia mais o que fazer, tentar ajudar de alguma forma? O talento do inimigo em dissolver as minhas habilidades foram tão grandiosas que não havia mais esperanças de tentar, a única forma que encontrei foi de permanecer ao lado do cadáver.

A minha visão se tornou em preto e branco, como se a vida não tivesse mais sentido; as cores fazem com que nós tenhamos uma esperança e a paleta de cores que é o ambiente nos faz acreditar no amanhã e de como é bom poder enxergar tudo isso... mas a partir do momento em que sua visão se torna assim, você perde a esperança.  O frio começou a tomar conta do ambiente e o sangramento ainda não parava... eu não estava em condições de me curar e de muito menos ligar para a saúde, sei lá, as coisas aconteceram tão rapidamente que tudo parecia estar diferente para mim... a mente de alguém pode simplesmente ir de água abaixo por apenas uma situação e foi isso que me ocorreu... novamente aquela sensação de não ter salvo alguém e de ter permitido deixa-la morrer para me salvar, grande homem eu sou... ser considerado ninja já não é um título que me agrada.  
(C) Ross


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Senmo


A escuridão lhe pareceu ser o único conforto no momento, o suficiente para conseguir enterrar todo aquele pesadelo, toda aquela sensação estranha e conseguir se mesclar em meio ao gigantesco vazio que se abriu em seu peito. Em seus olhos apenas existia o reflexo de toda alegria que um dia já conseguiu presenciar, toda a luz que conseguiu se sobressair em meio a toda a desgraça de sua vida. Qual o motivo das coisas sempre aconteceram contigo? Será que pessoas como você jamais vão conseguir encontrar a verdadeira paz? Que frustrante...

Você cambaleou, andejando sem rumo e seguindo em uma direção desconhecida. Os passos estavam pesados, seus braços nem ao menos conseguiam levantar, era como se estivesse carregando pelo menos três elefantes nas costas, uma casca vazia que apenas se arrasta de acordo com os comandos básicos.

Em certo momento, algo rígido invadiu seu caminho, impedindo que você prosseguisse com seus passos. Até tentou se desencurralar, mas então algo lhe envolveu por completo, lhe restando aceitar.

— Você deu o seu melhor, garoto. — A voz de Yatagataro era firme, assim como o seu abraço que parecia soar como se fosse uma camisa de força.

Depois disso, seus sentidos começaram a sumir, a escuridão se tornou total, até que finalmente você conseguiu dar um último suspiro naquele momento.

[ ... ]

A mercê de sua própria mente, independente do que tenha acontecido durante sua estadia de olhos fechados, finalmente a luz conseguiu lhe alcançar. A primeira coisa que entrou em seu campo de visão fora o céu, azul ao fundo, enquanto que várias árvores tentavam bloquear os feixes, porém não conseguia prosperar suas as suas folhas. Assim que conseguiu entender que de fato estava vivo, notou estar deitado sobre um longo carrinho de mão, movido por um cavalo de pelagem marrom que trotava sem dificuldade na longa estrada.

Seus ferimentos haviam sido cuidados, tudo parecia estar em seu devido lugar, o velho e as mulheres andejavam ao lado, carregando um pequeno carrinho que parecia estar lotado agora. Yatagataro estava logo atrás, mantendo a mesma pose imponente de sempre. Entretanto, desta vez o jounnin conseguiu lhe perceber.

— Acordou? — Ele tinha um pequeno pedaço de capim sobre a boca. — Que ótimo, estamos quase chegando. Já consigo avistar as muralhas daqui... Assim que chegarmos, pode deixar que eu dou baixa na missão, não precisa se preocupar, Shinjiro. — Então finalmente esbanjou um sorriso que até então era algo reconfortante em meio a toda a desgraça de antes.

Naruhime havia sido enterrada em meio a floresta, longe do território da aldeia, seguindo a sua vontade de querer explorar o mundo e se livrar de suas obrigações.

Considerações:
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Shinobi Chronicles se trata de um RPG narrativo ambientado no mangá e anime Naruto, obra de Masashi Kishimoto.
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