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[EVENTO — Introdução]

the cultist


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O Rompimento.

Presídio sobre a Montanha, cela 98.

12:00 PM.

Um rapaz alto, esguio e de cabelos alvos anda em círculos num quarto escuro e fechado. O rosto dele está oculto pela penumbra, a sala mal iluminada revela apenas aqueles fios brancos e rebeldes no topo da sua cabeça. Ele sussurra coisas para si em alta velocidade, e um movimento frenético é notável na silhueta de suas mãos longas.

— Traidores, traidores, todos eles... Escória. Eles vão pagar. —

Uma risada é ouvida, grave, sombria e com um toque de sadismo.

“Garoto... O que você está esperando?”

— Cale a boca, demônio, cale a boca. —

Outra risada, agora mais baixa.

“Eu posso te dar o que você quer. Você só precisa...”

A atmosfera é sinistra. A câmera sobe rapidamente, atravessando o teto e vocês veem o céu sobre a Vila da Folha. Claro, o sol parcialmente encoberto, brilhando fosco por trás das nuvens onde cai uma chuva fina e gélida.

[...]

15h02 PM.

“Vai simplesmente deixa-los escapar? A pessoas que te desprezaram, a Hokage... Nawaki, ele não mentiu para você? Ele te enganou. Ou você esqueceu? Seu irmão morreu e ninguém fez nada. Agora ele rouba toda a glória da família para si, caminhando sobre a terra onde os vermes roem os ossos de Hachigen, esquecido, ignorado... E Tatsuo? Ahhh... O velho.”

A voz faz uma pausa breve, escolhendo as palavras minuciosamente, como um arqueiro que se concentrando para dar o tiro certeiro.

“Ele está vivo. Vivo... Esse tempo inteiro. Vivo e te observando de longe. Ele te colocou sob essa angústia, ele não te acolheu quando você precisou, deixou todos esses imundos te usarem como saco de pancadas. Ele projetou em você, algo que ele queria ser e vendo que você não atenderia suas expectativas, ele te abandonou. Como todos os outros. Você acha justo?”

— Não, não. Não é justo... —

O jinchuuriki passa a hiperventilar. O sentimento de ódio genuíno queima no jovem, consumindo sua vontade, sua consciência e até mesmo suas memórias. A brasa arde em seu peito de tal forma que ele leva as mãos a cabeça, pressionando os dedos no couro cabeludo com força. Agora com o sol mais baixo e o cessar da garoa, feixes de luz encontram aqueles orbes de cristal. Belos e, na mesma proporção, insanos.

“Você quer se vingar, isso não é mais uma interrogativa. Então, garoto... Se vingue. Eu te dou meu poder, todo o meu poder e você trará essa vila e essa gente imunda à ruína, trará dor, sofrimento e os fará pagar”.

— Fazê-los pagar. Eu vou... Ah, eu vou... — O jovem esboçava uma risada débil e vagarosa, relaxando os ombros e deixando suas mãos escorregam pelo seu rosto magro e os braços caírem. Como uma postura de aceitação. Ele já não lutava mais contra o sentimento negativo.

O Uzumaki estava de costas para a porta maciça de aço e de frente para a pequena abertura em sua parede, da onde provinha a única luminosidade no local. Lá ele permaneceu por horas, confabulando com a própria loucura, fantasiando seus devaneios e arquitetando crueldades. Pobre rapaz. Agora era apenas a sombra do que foi um dia. Todo seu potencial, todo seu destino, toda a sua vida jogada na lama.

E de quem era a culpa? Tatsuo?  Aiko? O clã?

Não... Talvez não exista culpados além da brincadeira de péssimo gosto que o destino, por vezes, gosta de nos aplicar.

E a bola da vez era ele: Uzumaki Hideki.

E contra o destino, aqueles fracos de coração possuem chances próximas a zero.

19h49 PM.

— Ei, garoto. Você precisa comer. Vamos... — Uma voz muito conhecida pela grande maioria de vocês é ouvida atrás da porta.

Aykio Ren.

Ele vinha visitar Hideki quando podia, tentar racionalizar com ele.

O jovem parecia não ouvir, apenas balançava seu corpo numa dança melancólica.

— Hideki... Vamos, cara. Não torne as coisas mais difíceis. — Ren suspira, preocupado e de repente, o jinchuuriki fica inerte.

— Mais... Difíceis...? —


“É agora ou nunca, garoto. Quebre o selo.”

“Quebre o selo, quebre”.

“Vamos... Está tão perto. Tão perto de ter sua vingança. Comece por ele, você sabe que ele tem o poder de tirar daqui, mas não tira porque não confia em você, como os outros.”


— Sai... Sai. Sai daqui, Ren. Vá embora. — A voz de Hideki sai trêmula.

Ele hesita por um momento e então se vira de supetão.

Por trás daquela sombra em seu rosto e os fios pálidos que caíam sobre seus olhos, as íris frias de turquesa ganhavam o brilho medonho e quente do vermelho. Vermelho ardente, vermelho sangue e vermelho de ódio. As pupilas estreitavam-se em fendas e sua boca abria, revelando presas pontiagudas como lâminas e, do fundo de sua garganta, um grito. De início, era um berro de desabafo, daqueles para descomprimir a carga que carregamos em nossos corações, aquele que nos deixa mais aliviados e leves. Entretanto, não cessou. A sua voz ficou grave como um rugido hediondo de um monstro ancestral.

“Isso... Muito bem. Agora... Mate-os”.



「R」
the cultist


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O Batedor.

Floresta do Fogo.

14h39 PM.

O silêncio da natureza é quebrado por estalos contínuos e o som do verberar de uma capa de tecido muito pesado. Uma respiração ofegante aproxima-se e então, vemos uma silhueta mover-se depressa por entre as árvores. A figura corre, afastando os ramos dos galhos que se interpõe em seu caminho e pulando as raízes grossas que espalham-se pelo solo.  

Não muito longe, três figuras em seu encalço. A perseguição frenética se segue por toda a extensão da floresta, onde, de cima, vemos os quatros deslocando-se como pequenos pontos pretos na paisagem morta em degelo.

— Akuma, pegue-o! Pegue-o! Ele não pode fugir! — uma mulher de cabelos brancos e trançados ordena logo atrás de um homem enorme de tez azulada.
— Paciência, Io. As coisas acontecem exatamente quando tem que acontecer. — Ele responde calmamente, sacando uma espécie de arpão muito velho.

O primeiro já enxerga as muralhas da Folha e, em seus olhos cinzentos, enxergamos a esperança transbordando em lágrimas. É um rapaz, jovem. Cabelos castanhos curtos, trajes típicos de um militar de Konoha e uma capa preta de frio.

— Porra! Atira, ele vai passar o portão! — Io berra alto o suficiente para sua presa olhar por cima do ombro e impulsionar seu corpo além do limite afim chegar em segurança o mais rápido possível.

Akuma não responde. Ele para no meio da estrada e seus companheiros param atrás. Aquela chamada Io esbraveja, reclama e inquere. É uma cena meio cômica, vendo que ela tem apenas um metro e cinquenta e ele dois metros e dez. O terceiro tem o rosto coberto e permanece quieto.

A figura azul parece não sentir frio, o sujeito é enorme, musculoso, pele lisa, quase batráquia e em seu pescoço largo, algo como pequenas aberturas em fenda. Parecem guelras. Traja apenas uma meia túnica marrom surrada presa em um cinto velho, na qual cai pelos seus quadris, deixando o peitoral de mármore à mostra. Seu corpo é inteiramente coberto de cicatrizes.

No portão, os guardas enxergam seu aliado e correm em seu socorro.

Akuma posiciona o arpão, o cenho despelado se contrai ao passo que seu braço flexiona e sobe na altura do rosto. Mirando.

— Mate-o, mate-o! —

Dois jounins alcançam o garoto e dão suporte para ele.

— Akuma!!!!!!!!!! —

A presa ultrapassa os limites do portão e este começa a fechar em câmera lenta.

Akuma respira fundo e Io leva as mãos à cabeça, girando seu corpo em protesto, ao ver que o portão está praticamente fechado.

Ele tenciona o braço cada vez mais para trás, girando o torso no processo para reunir toda a energia de impulso que seu corpo pudesse proporcionar, até que a ponta no arpão encostasse em sua bochecha.

— Você deixou ele fugir! Seu imbecil!!! —

— Cale a boca, Io. Você é irritante. — O homem responde sem olhar para ela.

O portão da Folha está quase fechado quando Akuma libera o braço. Ele desce veloz, arremessando a arma.

O arpão viaja girando em seu próprio eixo numa rapidez inimaginável. Ao passo que ele corta a distância num assobio agudo, sua ponta adquire uma tremulação azulada. A lâmina trespassa o portão no último momento, arrancando lascas de madeira que espalham-se no ar.

Por fim, a arma encontrou sua vítima no último segundo. Quiçá nem o portão iria pará-la e o destino do jovem já estaria traçado.

— Ishida!! — O grito de pavor de seu companheiro é ouvido por todos quando o jovem cai ao chão, formando uma poça de sangue sob seu corpo imóvel quase que instantaneamente.

Do lado de fora, uma névoa se forma, densa e sinistra, estendendo-se pela floresta e ocultando a visão daquele grupo. A última coisa que se é vista: o par de olhos brancos e inabalados brilhando dentro da bruma.

— Eles chegaram. Avisem a Hokage-sama. —



「R」
the cultist


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Sem cartas, sem mensageiros rabugentos ou corvos bicando a janela crocitando por alguma migalha de pão em retorno, sem nenhuma cerimônia ou planejamento, todos vocês são arrancados de suas rotinas e afazeres corriqueiros para se dirigirem aos portões. O sentimento é unânime: o último grão de areia se esvaiu, rolando para seu destino final. E vocês se sentem como este, mergulhando na incerteza de que o destino vá ou não virar a ampulheta e dar-lhes uma nova chance de retornar às origens.

Para os determinados e indomáveis, talvez o tal Destino não tenha nenhuma chance contra, para os medrosos, talvez a sorte se compadeça. E para as almas fracas...  Sem perdão. Pois aquele que os regem é implacável.

[...]

— Aonde está Ren, Aoba? Ele já deveria estar aqui! — Aiko está impaciente, andando de um lado para o outro dentro do escritório — Já convoquei todos aos portões e precisamos dele! —

— Eu não sei, Hokage-sama! Eu tentei rastreá-lo, mas não consigo. Teremos que ir sem ele... Não há mais tempo. — Aoba responde, preocupado.

— O garoto não deixou a Vila, deixou? — Naori inquere, de braços cruzados.

— Naori-sama! O Ren jamais faria isso! — O Yamanaka retruca.

Kaguya Naori era uma mulher muito séria, devota aos seus deveres e muito dura com aqueles que não cumpriam os seus.

— Não, Naori. Ele vai aparecer. Tenho certeza. Ren não nos deixará... — Aiko tenta tranquiliza-la, entretanto, soa como se estivesse tranquilizando mais a si mesma.
— Tudo bem, Aiko. Mas é como Aoba disse. O tempo acabou. Hisaki logo estará aqui. Temos que ir. — A Kaguya ajusta os óculos e solta os braços, caminhando até Aiko — Vamos lá. Estou com você, vamos conseguir. — Ela põe a mão no ombro da melhor amiga em apoio.

— Sim. — A Hokage assente — Nós temos que conseguir. —

[...]
Portões da Folha.

16H22 PM.

Está nublado. Uma chuva fria lava a Vila da Folha. As gotas caem suaves, discretas e acompanhadas de trovões distantes, percorrendo cada telha, cada pedacinho de prédio e trechos das ruas, assim como também cai sobre os rostos daqueles que esperam pela sua líder, destacando seus semblantes únicos, disfarçando suas angústias e medos.

No portão, não apenas vocês estão reunidos. Todos aqueles que carregam bandanas com o símbolo da Folha estão lá, juntos sob o mesmo propósito. Embora esteja presente uma grande quantidade de pessoas, o silêncio reina e então, gradativamente um espaço vai se abrindo ali para um trio que se aproxima: Aiko, Naori e Aoba. Imediatamente, sussurros: onde está o Relâmpago Negro?

A Hokage para no meio de todos e Sora senta-se ao seu lado. É engraçado como ele parece assumir as mesmas feições que ela nessas horas.

— Ninjas da Folha. Não temos muito tempo, então serei breve. Estamos sob ataque. O Comandante da Muralha está aqui para nos derrubar, pois acredita que acobertamos um criminoso. A verdade é que, o criminoso salvou a vida de um grupo de genins que ele mesmo queria abater. Então sim, eu acobertei. Eu o trouxe para a segurança como paga pelo que ele fez por nossas crianças. — Ela faz uma pausa, estudando todos ao seu redor — Não me arrependo. As consequências de um acordo mal resolvido escalaram até aqui e eu tomo a responsabilidade inteiramente para mim, me pondo na linha de frente da batalha. E enquanto eu estiver de pé, nenhum de vocês cairá. Peço que confiem em mim, deem suporte aos nossos e tudo ficará bem. Eu confio em vocês, todos vocês. Estão aqui hoje porque cada um provou seu valor. — O semblante dela era como um raio de sol cortando as nuvens pesadas do céu marmorizado e todos sentiam-se inspirados pelas suas palavras —  Estarei com vocês até o dia em que o mundo virar cinzas. — Aiko diz em voz mais baixa e caminha justamente para onde disse que iria: a linha de frente.



Considerações:

「R」
Felps
prove yourselfand rise


O inverno finalmente teve o seu fim, pelo menos era o que parecia. O clima desagradável que fizera no últimos três anos, acompanhado de amontoados de neve que caía do céu, desapareceu. Para o jovem Ashura, aquele era o início de novos tempos, com o fim do inverno, a vida das pessoas voltaria ao normal. Os dias que passaram sem o frio e a neve foram deveras agradável, era possível ficar até tarde ao ar livre observando as estrelas, a imensidão de tudo aquilo o deixava fascinado.

Não era um dia tão bonito quanto os anteriores, o céu estava nublado e a fria chuva que caía lhe trazia uma estranha sensação de solidão. Sem muito o que fazer, passou todo o dia sentado próximo a uma janela vendo Konoha. Costumava estar sempre alegre e disposto, mas ultimamente parecia tão desconexo do mundo ao seu redor, e confundo em relação a si mesmo. Permaneceu boas horas ali, mexendo em seu próprio cabelo e perdido nos seus pensamentos.

E então, veio o chamado.

Nem mesmo percebeu o tal aviso, talvez estivesse distraído demais. Foi só quando uma de suas irmãs lhe chamou a atenção, que percebeu o que estava acontecendo. Uma apreensão gigantesca tomou conta de todo o seu interior, algo sério estava acontecendo ali, já que todos haviam sido chamados para os portões da vila. Sem muito tempo para raciocinar, o Uzumaki arrumou pegou rapidamente suas coisas e partiu juntamente de sua família.

A coisa parecia muito mais séria do que pensou antes. Todo mundo estava ali. Antigos colegas de academia, seus amigos de equipe, senseis, aparentemente todos que possuíam uma bandana foram convocados. Era estranho, não sabia ao certo o que sentia. Suas mãos tremiam, e apesar da chuva gelada que molhava seu corpo, seu corpo estava suando. Era medo? Droga, não queria demonstrar isso ali. Pôs suas mãos nos bolsos da jaqueta e aguardou ao lado de suas irmãs mais velhas.

Não demorou muito para que a hokage aparecesse junto com seus assistentes. Sussurros ao redor questionavam a ausência do tal relâmpago negro. "Tsc, o que esse cara tem de tão especial?" Era impossível ele ser mais impressionante do que a hokage, e ela estava ali. Não tinha o que temerem, certo? Mas Ashura ainda estava muito apreensivo, o que diabos era aquilo? Por que estavam ali?

Aiko então começou a falar sobre o que estava acontecendo.

No começo as palavras da Inuzuka serviram apenas para deixar o jovem mais tenso. O comandante da muralha guiou seus homens até ali para derrubar Konoha, tudo por causa de um suposto criminoso que Aiko havia acolhido. Aos poucos o medo ia sumindo de si, dando espaço para um estado de fervor e puro êxtase. De alguma forma, as palavras da mulher lhe davam muita motivação, além de que era impossível ele se machucar enquanto tivesse a hokage para proteger todos.

AQUELES SAMURAIS ESTAVAM FODIDOS.

— É ISSO AÍ. ATÉ PARECE QUE IREMOS DEIXAR ELES FAZEREM ISSO. ELES NAO TÊM CHANCES. — Não lembrava de estar tão animado daquela forma antes. Seu corpo antes tomado pelo medo, agora fervia de excitação. Era a chance perfeita para mostrar o seu valor.


HP: 335/335
CH: 350/350
ST: 140/140
FV: 7/10
Considerações:
Armas:
Informações:
Jutsus utilizados:
Arima
HP 185 | CH 400
ST 190 | F.V 05
Os raios de sol aos poucos transpassavam a cortina que separavam-me da iluminação e, por mais uma vez, aquela estranheza ao perceber que o sol brilhava outra vez. Porque uma mudança tão repentina?

Digo, estava começando a me acostumar com aquele inverno rigoroso e, provavelmente não era o único e, então, duas semanas sem um pingo de neve. Algo de realmente grande começava a acontecer e, embora não tivesse informações o suficiente para entender o que era, sabia que o futuro reservava algo grande. Mexia-me na cama. Não queria acordar tão cedo e, de toda forma, Sato ainda dormia com a respiração um pouco ofegante.

Desisti. Levantei e fui até ele, colocando a mão levemente a frente de seu nariz, apenas para sentir o que ja esperava: ainda continuava gripado. Estava com febre desde a noite anterior, mas felizmente, nossos pais estavam em casa. Não o acordei, pois sabia que havia demorado a cair no sono devido as crises de espirro, então, sai lentamente do quarto. Prepararia para todos, um café especial. Ou era isso que pretendia antes de receber, na porta de casa, uma convocação. O pior: não era somente eu.

" O que? Isso não é... " Sentei-me num estofado pequeno, abrindo o pergaminho por inteiro. Em minha mente, passava-se mil coisas e, em todas elas, aquilo não era algo bom. Nada bom. " normal... " e, naquele instante, meu coração apertou. Lembrei-me de meus irmãos e, em específico de Sato. Se fosse algo com relação ao tempo e toda aquela inquietação, o que faria para ajuda-lo? Para protegê-lo? A resposta era óbvia, ao menos.

Faria de tudo.

Acordei meus pais, mostrando a eles a convocação. Minha mãe demonstrou grande surpresa, mas meu pai parecia saber algo sobre, embora evidentemente não pudesse falar. Ele abaixou a cabeça, abraçando-me em conjunto a sua mulher. Aquilo me assustava, mas tinha que ser forte. Aquilo que significava ser um ninja, afinal. Respirei fundo e, engoli todo aquele medo que sentia para poder focar minha visão em um único ponto. Faria todo o possível para ajudar.

Passei o restante do dia em conjunto a minha família. Sato melhoraria e, pouco antes das três horas da tarde, o deixamos numa amiga da nossa família. Lá, ao menos ele estaria seguro e junto a outras crianças. Preparei-me, onde coloquei roupas mais grossas para o inverno e, deixei o coldre com todo o armamento ninja que receberia. Estava pronto para ir, mas esperei para que acompanhasse o restante de meus famíliares e, assim que o relógio aproximou-se das quatro horas, saimos.

Andamos até o portão, sendo um dos primeiros. Observei a movimentação aos poucos crescer, ao ponto de quase ser impossível ver um metro a frente. Meu pai pegou-me no colo, colocando em suas costas... foi quando a vi, minha rival! A hokage! E, embora estivesse receoso com relação a tudo que aconteceu, sorri ao vê-la. Ela era incrível!

Seu discurso começou e, grande parte de minhas perguntas foram respondidas, da mesma forma que, com toda aquela presença, deixara claro que estaria conosco até o fim. Senti-me sem mais dúvidas e, na primeira vez naquele dia, com extrema confiança, enquanto preparava-me para batalhar. Observei também meu pai estalando a língua quando ouvira as desculpas de Aiko e, entendia-o. Mas havia algo mais importante do que desejos em momentos como aquele: deveres.

Para o bem de todos, para o bem de Sato, deveríamos ser fortes.


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Shinjiro
O fim.
Fiquei acordado até tarde na noite em que tudo pareceu chegar ao fim. O inverno se dissipou diante dos meus olhos enquanto fitava o céu de Konoha naquele fim de madrugada. Durante três anos todo o mundo passou por um inverno rigoroso que aparentava não ter fim. E esse dia chegou; o dia em que meus olhos finalmente podiam enxergar sem flocos de gelo sob o ar. Eu até teria agradecido aos deuses se não fosse a sensação ruim presente em meu coração.  

Assoviei uma canção ao decorrer dos segundos em que passei observando o horizonte para refletir um pouco sobre tudo o que havia passado. E enquanto as luzes me chamavam para sair à noite sempre me encantou de uma forma fenomenal e mesmo após o breve término do inverno isso não me pareceu ser suficiente. A vida tem sempre um plano depois do fim e no fim foi só para alegrar aqueles sem esperança.  

Mas é como dizem por aí, tudo o que é bom dura pouco. Eu não me lembro de ter dormido, mas também não me recordo de ter ficado acordado por muito tempo, quando se está vazio por dentro o tempo passa tão rápido que você nem percebe, as memorias vão se dissipando cada vez mais rápido e quando você vê não tem uma única lembrança do dia, além da depressão.  

A partir daquela manhã o dia foi tranquilo, não havia nada para fazer além de ficar preso em casa descansando pós missão. Eu estava de pé lavando a louça, não preciso exemplificar como se faz isso, não é mesmo? "SHINJIROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO-KUN!" E olhei imediatamente para trás com as mãos cheia de sabão enquanto segurava uma tigela de porcelana que escorreu no mesmo instante se despedaçando contra o chão, meus olhos alcançaram uma lembrança de Naruhime correndo na minha direção. Estou ficando louco? É provável que sim, pois acredito que os eventos que ocorreram são tão recentes que isso pode acontecer.  Claro que tive que limpar tudo e não demore para fazer isso.

É utópico pensar o quão dependente sou... ouvi dizer que com o tempo a gente aprende a suportar, mas será que é verdade mesmo? A questão toda é ser novo e ter que lidar com isso; não consigo imaginar entes queridos, amigos ou pessoas próximas sendo mortas. Não tenho potencial de si quer idealizar a minha morte, apesar de ser um ninja esse título não anula um fator de dentro da mente.

É a mesma coisa que tentar fazer alguém que tem medo de injeção tomar uma injeção a força, você só vai fazer a pessoa piorar ainda mais. A resposta disso tudo é o tempo, se sobreviver até o fim de tudo, contarei a vocês.

(...)

O chamado... eu estava tocando a minha flauta para relaxar quando fui designado a comparecer forçadamente ao portão e só naquela ocasião já entendi que era algo grave.

Nublado, uma chuva que nos dava uma melodia maravilhosa de gotas caindo no chão juntamente com o cheiro de terra molhada. Os trovões me davam a sensação de força e destruição enquanto a feição de todos os ninjas mais velhos que se encontravam naquele ambiente me transmitia um pressentimento ruim.  

Eu deveria fugir? Será mesmo que essa é a opção mais viável? Um anjo e um diabinho no meu ombro; os dois discutindo no meu ouvido para me fazer pensar em questões que provavelmente todos ali refletiam... Meu maior medo é ver quem eu amo morrer e isso já é um grande motivo para prosseguir ali... e foi isso que eu fiz. Estar sob ataque é uma questão complicada de se abordar, muitos dali sairiam correndo se assim fosse dito, mas konoha é a nossa casa. O lugar onde a minha mãe está enterrada e assim não permitirei que nada a domine.

O silencio reinava enquanto o discurso era proferido, sabe quando você escuta as palavras de uma pessoa, mas consegue ouvir a voz de outra falando? É... eu entendi o recado, mas a minha motivação não eram as frases ditas.  

Um garoto começou a berrar com uma animação fora do comum, enquanto todos pareciam estar prontos para um enterro, ele transpareceu estar numa festa de boas-vindas... não o julgo, cada um tem à sua maneira de dissipar o medo.  

Eu estava preparado para lutar contra aqueles que ousaram nos intimidar, não quero ver ninguém que eu amo sofrer ainda mais por conta de uns idiotas. Os rostos de Yuzu, Kojuro, Netero e todos os outros monges, lutar por aqueles que tenho um afeto, nem que para isso eu tenha que matar... esse é o meu objetivo.
(C) Ross


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Tsukiyomi

[EVENTO — Introdução]  545c22978db0181c111a2b69f371f7416c8972ad_00

O inverno tão rigoroso, parecia cessar mesmo que seja por algum período, Haru notara tal questão, mas não se importara muito, pode ser apenas uma coisa temporária causada por algo climático que a mesma não entende, ou não se importa o bastante para tentar entender, seus afazeres em sua casa e cumprindo missões não são afetados então não há motivos para alarde. Cada missão fora cumprida com exímia proficiência, e qualidade, a coelha conseguia se impor finalmente para outros ninjas, mas sua timidez ainda agravava relacionamentos com mais afinco, sua aparência também dificulta tal processo, além do medo de ser apenas uma aposta ou brincadeira, e por tal motivo a criança se mantinha um pouco distante de outros ninjas.

 Quando caminhava em direção ao distrito Uzumaki para visitar seus "pais" e menina então escuta um anuncio, a primeiro momento Haru pensa ser apenas um teste para ninjas que haviam acabado de se formar na academia, mas quanto mais o tempo passa, mais e mais os detalhes vão lhe dizendo o contrário, vários ninjas correndo de um lado para o outro, com facetas sérias, não demora muito até que alguns a indicam o caminho do portão para ser tomado, titubeando um pouco a jovem vai a passos lentos enquanto pensa em sua família, em seus medos e receios, "Morrer", "morrer em uma invasão" "eu devo algo a essa vila?" "nunca fui tratada bem até ter alguma utilidade, não é justo eu me arriscar por aqueles que me odeiam" "não é nem um pouco justo" "mas entre os protegidos estão meus pais, e amigos do distrito" os unicos com os quais Haru se importa, seu coração pesa e então aprontando suas coisas a jovem vai em direção ao que lhe foi mandada.

A hokage aparecera, discursara como sempre, e jovem não se importa muito com suas palavras, mas não pode negar que lhe deu forças para combater qualquer que seja o mal que viria, "lutar por aqueles que realmente importam" "quem sou eu para definir quem importa ou não, eu lutarei por todos"
é tudo o que passa na cabeça de Haru enquanto tenta evitar olhares para si, pois sua timidez ainda estava "ativa"

HP: 235 - CK: - 200 ES: 440 - F.V.: 5/10

trecos:
Bucky

There is more to the surface than meets the eye.
O simples bater de asas de uma borboleta.
Passos pesados e sonoros quebrou o silêncio dos corredores desertos do quartel. O jovem alto e forte estava com um semblante de loucura, mas não uma insanidade qualquer, e sim aquelas causadas pela raiva. Seja o que for que o incomodou, foi fundo o suficiente para afetar toda a calma que sentia naqueles dias quentes. Ele finalmente estava feliz que o frio havia ido embora e o calor do sol estava facilitando seus afazeres. — Mas não, ele tinha que acabar com todo o meu sossego só porque não consegue ficar sem fazer idiotices. — Koinzell abriu a porta da sala com força, os dois chunins pularam de suas cadeiras assustados, não conseguindo falar nada para o Hatake. Sua raiva era quase palpável no ar, causando pressão neles. — Onde ele foi visto? — Um dos chunins entregou uma folha de papel com apenas uma localização. O jonin olhou de soslaio e saiu tão de repente quanto chegou.

Duas sombras foram vistas correndo por toda konoha em uma velocidade quase sobrehumana, muitos dos konohenses nem perceberam que havia uma perseguição acontecendo pelas ruas da folha, e quem tinha a capacidade de notar, suspiraram desanimados. Em uma situação tão complicada para o vilarejo, ainda existiam pessoas causando problemas internos sem pensar no que isso poderia gerar para todos.

A sombra perseguidora conseguiu alcançar e imobilizar a sombra fugitiva, agarrando seu pescoço. — Se eu tivesse mais tempo, você pagaria muito caro por isso. — Koinzell ditou pausadamente e com os dentes cerrados, cuspindo toda a sua raiva contra o cativo. O jonin saiu arrastando o mais novo por todo o caminho até os portões da vila.

Correr pelado pela vila gritando que o verão chegou não é uma atitude digna para ninguém. Muito menos para você! — Koinzell estava se segurando para não gritar, pensou que poucas pessoas estariam no portão para responder ao chamado da hokage, e ao notar aquele tanto de pessoas o fez ficar ainda mais injuriado. — Coloque suas roupas rápido e torça para ninguém falar nada. Para mim. — O jonin ficou imóvel ao lado do mais novo, enquanto esse se vestia ao mesmo tempo que escutava o discurso apaixonado da sombra. — Hey, eu conheço aquela mulher! — Bradou segundos antes de levar um tapa na cabeça. — Nii-san, se você continuar batendo tanto na minha cabeça eu posso desenvolver algum tipo de problema. — Ash estava vestido agora, com seus aparatos e ouviu um grito em meio a multidão. — Viu só?! Aposto que aquele cara levou muitos tapas na cabeça. — Apontou na direção do espalhafatoso.

HP: (325 • 325), CH: (225 • 225), ST: (25O • 25O), F.V: (O7 • 1O)


Considerações:
drive:
Mizon
Senju Garou Mizon
A ira ordenada ao bom propósito
Vida: 300 Chakra: 350 Estamina 190; F.V. 6/10



As ultimas pedrinhas de gelo iam tornando-se água e derretendo em um galho na beira da janela da casa dos Garou. Os três membros da casa observavam em um misto de ansiedade e esperança, más, em mais específico Mizon olhava para aquilo com um fulgor diferente... Nos últimos dias tantas coisas aconteceram, ele conheceu Nawaki, Takashi, dois ninjas muito mais fortes que ele... Seus companheiros de time... Realizou missões... Mizon tornou-se um ninja a pouco tempo, de fato, mas o desejo inesgotável de mudar o mundo não permitia que ele deixasse de estar inquieto o tempo todo pensando naquelas coisas e pessoas, o inverno ter acabado não conseguia agradar o garoto por que ele simplesmente não se importava com o clima naquele momento. Para falar a verdade, a sensação era de um mal pressentimento, "preciso de mais poder, para proteger eles, todos eles." repetia Mizon, mentalmente.

(...)

Mizon calçava seus pés com calçados que ele quase não usava mais, já que desde que o inverno começou não era possível vestir-se de um jeito mais despojado, quando naquele momento sua mãe entra no seu quarto com um rosto preocupado. — Bebê, tem um grupo de ninjas aqui na porta... E parece ter uma marcha indo em direção aos portões. Alguma coisa grande esta acontecendo, vieram te chamar. — Disse ela, aflita. Mizon manteve a mesma expressão que tinha antes, de raiva. Simplesmente terminou de por os calçados e levantou-se, dizendo: — Eu vou mamãe. Por favor, cuide do papai e da casa, eu volto assim que acabar minhas tarefas como ninja da aldeia da folha. — A determinação de Mizon fervia nas suas palavras. Sua mãe apenas acenou com a cabeça e abriu espaço para ele passar. No caminho para a porta, seu pai estava de braços cruzados e o acompanhou com os olhos dando apenas um tapinha no ombro do garoto quando ele passou por ali, era mais que suficiente para o jovem Genin, e assim ele saiu de casa.

Acompanhando o grande grupo de ninjas Mizon chegou ao lugar marcado, parecia que todos da vila estavam ali. Ao longe, Mizon pôde reconhecer vários rostos conhecidos mas manteve-se calado no mesmo lugar até a Hokage surgir e começar seu discurso explicando o que estava acontecendo de fato, praticamente, uma guerra civil. Após as palavras da grade Hokage Mizon sorria sadicamente, trincando os dentes, e pôde ouvir seu companheiro de equipe, Ashura Uzumaki, berrando: — É ISSO AÍ. ATÉ PARECE QUE IREMOS DEIXAR ELES FAZEREM ISSO. ELES NAO TÊM CHANCES. — Aquilo atraiu a atenção de Mizon que revirou os olhos para encontra-lo na multidão, então, o loiro berrou como resposta: — É ISSO AI, CABELO DE MENSTRUAÇÃO! VAMO BOTA PRA FODEEER! — Mizon estava extremamente excitado com a situação, sua expressão era um misto de sorriso e raiva dando um tom sádico para aquele berro, que, ele sabia que o uzumaki iria entender como algo amigável dentro da forma como o Senju se expressa.

Mizon cerrava seus punhos com tanta força que seus dedos chegaram a estalar, estava completamente atento aguardando as próximas ordens.
Naoto
Ω

A vila Yamanaka era banhada pela chuva, que me contemplava com seu cheiro agradável, ao observar suas gotas caírem no jardim do dojo. O som das gotas de chuva batendo no toldo me hipnotiza, trazia uma certa paz e tranquilidade, há tempos não nevava e por algum motivo aquilo era satisfatório. Lembrava-me de meu pai, não sabia ao certo o porquê, mas sua imagem vinha a minha mente aquele dia, como que me fazendo lembrar quem eu era e pelo quê eu lutava.

Sentado no chão do dojo ouvi passos apressados e conversas atravessadas de pessoas do lado de fora, todos eufóricos. Não dava para ter paz nem em casa, e a vila do meu clã Yamanaka as vezes enchia o saco de tantas risadas e tarefas comunitárias. Mas não hoje. O motivo era outro, muito mais sério e problemático. Ao ouvir a razão da inquietação, me levantei e quando saí dei de cara com minha mãe, trajada e com um semblante triste, preocupada. Me informou o que acontecia. Inimigos estavam nos portões, se preparando para invadir. O motivo eu não sabia, e também pouco me importava, o dever me chamava e tinha de cumprir o meu papel, assim como meu falecido pai cumprira o seu. Agora eu entendo que ele veio me alertar e me incentivar neste fatídico dia.

Muitos minutos mais tarde, já no aguardo do pronunciamento da Hokage, burburinhos e mais burburinhos me deixavam irritado, por que eles não apenas calavam a boca e aguardavam como uma pessoa normal? Sentia-me um pouco ansioso, pois era minha primeira missão importante pela minha vila e sentia que ainda não estava 100% preparado para a maior decisão que eu tinha que tomar: matar e morrer por Konoha.

A Hokage chegou, e enfim o silêncio se fez presente minutos antes dela começar a falar. A figura imponente dela me faziam acreditar que a vila ainda tinha um futuro e não me importava o motivo dela ter embarcado nessa guerra, se me fosse ordenado mataria quem quer que aparecesse se o motivo fosse para proteger a vila da Folha. Suas palavras finais foram tão fortes que potencializaram esse sentimento em mim, e pude perceber um frio subindo a espinha, estremecendo minhas bases, passando pelo estômago e subindo o esofago, e lá estava na garganta, preso, meu grito de inspiração, como um botão que fora pressionado pela Hokage.

- POR KONOHAAAA!

Eu gritava, erguendo o braço com o punho fechado com uma kunai apertada entre meus dedos.

[ yamanaka naoto]
cactus


Takashi
うちは UCHIHA, TAKASHI タカシO fogo queima novamente.






Vilarejo: Konohagakure
Graduação: Chunnin
Atributos Ninja: NIN: 4 TAI: 1 GEN: 4
Atributos Físico: FOR: 0 DES: 4 CON: 1
Atributos Mentais: VIT: 1 CCH: 3 INT: 4
Kekkei Genkai: Sharingan 3
Elementos: Katon
Desvirtude: Incapaz de mentir




Postagem



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Passaram-se cerca de uma semana, desde sua ultima missão. E desde então, o moreno se tornou uma pessoa mais reclusa, tudo isso devido ao impacto social que sofrera perante ao breve tempo em que ficou em cárcere, embora tenha sido absolvido do caso e posto como inocente, a merda já tinha acontecido. Buscando auxílio com seu pai, que faz parte do auto escalão do clã, Takashi pode compreender a posição do clã em relação á ele, e assim pôs-se aos cuidados do clã. O moreno mais que nunca, queria subir na hierarquia de seu clã, já que as palavras de Makoto ainda gritavam em sua mente fragmentada. Hora o Uchiha era uma pessoa boa e gentil, e outra uma pessoa auto de si e egoísta, com um ódio inflamado por aquele clã maldito, no qual acabou sucumbindo á sua maldição. Nesse meio tempo, Takashi acabou criando uma técnica bem poderosa, usando a manipulação do chakra com a combinação de forma, criando assim uma variação do rasengan, com o poder da natureza do fogo, o que o motivou muito.

[...]

Aquela sensação de frio, aos poucos foi se tornando esquecida pelo moreno, talvez pela sua grande resistência á baixas temperaturas ? Era um fato imperceptível, afinal de contas era natural essa sensação. Beirando quase que um mês, Takashi não saiu de casa, sempre focado em se aperfeiçoar, pois sabia que ficar parado não iria adiantar em nada. E mau sabia ele que sua amizade com Nawaki, havia sido abalado por um grande mau entendido, algo que o Uchiha não teve a coragem de ir atrás. A neve que perdurou por longos três anos, se tornava ausente, e esse sim era um fato a ser notado. O céu não era o mesmo frio e gelado, embora estivesse nublado, uma chuva tingia tudo ao seu alcance, assim como Takashi que se encontrava na varanda de sua casa. Alguma coisa em seu seio, o dizia que o que estava acontecendo não era normal, e um mau pressentimento invadia sua mente partida em duas. — O quê está querendo me dizer? — O moreno não conseguia compreender aquele sentimento que o invadia.

E quase ao mesmo tempo em que saia da varanda, uma notificação era reportado por um ninja que batia na porta, onde era para que todos ali comparecessem ao grande portão da vila, sobre o convite de Aiko-Sama. — Eu sabia que alguma coisa estava para acontecer! — Fechou ambos os punhos ao dizer tais palavras. Em seguida, junto aos seus pais, Takashi estava saindo de casa, e junto aos outros moradores da vila, seguiu para o grande portão da folha. Apesar de se encontrar molhado pela chuva assim como os demais moradores da vila, o moreno sentia bem lá no fundo do âmago de sua alma, uma palpitação forte e vibrante, algo que ainda não conseguia compreender. Juntando-se a multidão, o moreno olhou atento par a figurar líder da aldeia, e ao seu lado, Aoba e Naori. E após todo os discurso da grande fera protetora, Takashi se sentia mais inspirado do que nunca, e aquela sensação calorosa, o fazia esquecer que estava molhado, e de que aquela chuva estava ali, a única coisa que o moreno queria, e proteger o seu lar com sangue e suor, e se for preciso, com a sua vida!



Status


PV: 235/235 CH: 400/400 ES: 240/240 FV: 08/10


Armamentos & Jutsus

Nada



Notas

Nada


Uchiha Takashi
Suyo
[EVENTO — Introdução]  684bba6bfbfd4e35902271a68a511d34


SARUTOBI SUYOSHI É O NOME DELE!

Por mais condizente que fosse, todo o ciclo de um ano envolto de um treinamento rigoroso se deu por encerrado junto ao inverno. O fim de uma estação que em certo momento parecia nunca mais terminar simplesmente nos alcançou, mas não parecia trazer novos ares para o povo de Konoha.

O sorriso estava firme em meu rosto, assim como a euforia em mais uma vez estar de volta ao meu lar, em contemplar as pessoas que lá estavam e o fluxo de shinobis que vagava de um lado para o outro. A princípio não entendi muito bem do que se tratava, já que estava afastado por pelo menos cinco meses.

— Como será que todos estão? — Os dois orbes castanhos vagaram pela rua principal, passando pelo prédio que ostentava o símbolo do país do fogo e então subindo, até que finalmente conseguiram encontrar o rosto de Nidaime prosperando no topo da aldeia.

Ver a estátua daquela mulher me causava um certo alívio, era como se soubesse que independente do que acontecesse, Aiko estaria ali, olhando por nós em qualquer situação que ousasse nos assolar. No pouco tempo em que estive sob tutela da Hokage, descobri o valor de uma vida, assim como passei a entender o quão importante ela era para que Konohagakure caminhasse sem fraquejar; finalmente encontrando sentido para todas as palavras que meu avô sempre repetia, a tão falada “Vontade do Fogo”.

Queria visitar todo mundo, mas no momento estava um pouco cansado da viagem e também não estava totalmente livre do meu treinamento. Todo aquele processo não teria fim, não enquanto aquele homem não dissesse que eu estava pronto para seguir o meu rumo.

Parei em meio a rua, apoiei as mãos sobre as alças da mochila que carregava e não hesitei em olhar por cima do meu ombro destro, encarando a figura que andava calmamente logo atrás.

— Será que eu posso visitar Aiko-sama? Acho que a mamãe vai es… — Perguntei inocentemente, mas sem o menor escrúpulo simplesmente fui cortado.

— Não. Vamos para a casa. — Concluiu o homem que ostentava um semblante sério.

— Certo, tudo bem, pai. — A presença desse homem é uma das poucas coisas que conseguem fazer com que eu perca todo meu entusiasmo. Não é como eu fosse incriminar o meu próprio pai, mas é nítido que ele é um tanto quanto insensível e apenas tem olhos para seguir sua conduta como shinobi.

Desde o incidente de um ano atrás, quando enfrentamos o nukenin em Shimogakure, eu decidi que precisava me tornar mais forte para conseguir servir de vanguarda para meus companheiros. Ver Mahina e Makina serem atormentadas bem debaixo do meu nariz foi horrendo, jamais queria passar por uma situação como aquela. Passei a caminhar com meus próprios pés, trabalhando em uma evolução a altura, até que certo dia cruzei o caminho de Sarutobi Garuma, meu pai.

“Alguém precisa te colocar na coleira, Suyoshi”. Ou, “Todos são moles com você, assim nunca vai aprender como se virar”. As palavras dele eram como agulhas, tão finas, quase invisíveis aos olhos, porém letais o suficiente para perfurar o meu coração de uma vez só. Eu passei a me sentir impotente perto dele, já que estava há anos-luz de suas habilidades, apenas abaixava minha cabeça e obedecia seus pedidos que passaram a soar como ordens.

Entretanto, tomei uma decisão importante para que conseguisse superar meus limites. Somente alguém que estivesse no ápice de suas habilidades poderia me fornecer o suporte necessário para me aperfeiçoar nas técnicas de nosso clã, sendo assim, eu parti um tempo para fora junto ao meu pai. Em palavras que resumem tudo; os piores cinco meses de toda minha vida.

Sem delongas, seguimos até o complexo Sarutobi, especificamente até nossa casa, onde estava o velho balançando sobre a sua cadeira que parecia compartilhar da sua mesma longevidade de vida.

— Vovô! — Meu tom de voz se levantou, juntamente aos meus ânimos. Em um rápido movimento eu abandonei a mochila pesada em minhas costas e corri rumo ao velho, pronto para lhe dar um abraço.

— Suyoshi! Garuma! — O velho exclamou, retribuindo o abraço e apalpando minha cabeça. — Veja só, você cresceu um pouquinho. — Confirmou ao notar os poucos centímetros que ganhei.

— Pai. — O Sarutobi se aproximou, realizando uma simples reverência ao ancião. Ambos se olharam, pareciam estar um pouco aflitos e um clima tenso se instalou, o suficiente para que até mesmo eu conseguisse entender.

— Suyoshi, hoje de manhã dois homens vieram lhe procurar. Disseram que a Hokage queria lhe ver. — O velho desviou o assunto, me encarando de forma condizente. O gesto que ele fez com a cabeça parecia garantir que não estava mentindo.

Obviamente, antes de partir, retornei meu olhar para meu pai, até que ele finalmente me liberasse.

— Vai… — Ele cedeu, deixando que um suspiro viesse acompanhado de sua resposta.

Um raio quase nunca costuma cair duas vezes no mesmo lugar, então não poupei tempo algum, simplesmente agradeci com um sorriso e parti em direção ao prédio central, pronto para encontrar a Hokage.

Tomado pela euforia, me guiei pelas construções, saltando de um prédio para o outro, vagando pelos telhados e construções. As pessoas pela rua pareciam não se importar; inclusive, o número de civis havia diminuído um pouco. O inverno finalmente havia acabado, como poderiam ficar trancafiados em suas casas em uma ocasião como essa? Não é possível que se acostumaram tanto com o frio que simplesmente perderam a resistência ao calor. Que fajutos!

Todavia, não havia sinal algum da presença do sol, já que nuvens negras e carregaram que governavam os céus com proficiência, ofuscando todo e qualquer feixe de luz que ousasse atravessá-las. O clima fúnebre tende a ser um pouco chato de se lidar, porém eu não iria deixar que isso simplesmente acabasse com a minha felicidade em estar de volta depois de um bom tempo.

— PESSOAL DE KONOHA, SARUTOBI SUYOSHI FINALMENTE VOLTOU! DESTA VEZ COMO O SHINOBI MAIS PODEROSO DO MUNDO! — Permaneci gritando, esbravejando com toda minha força, o bastante para chamar a atenção de pelo menos os shinobis que trafegavam pelas ruas.

Em poucos minutos cheguei ao prédio da Hokage. Me dirigi até a porta, onde me apresentei, esbanjando um sorriso para os dois shinobis que faziam o controle de quem poderia entrar ou sair dali.

— E ai! To de volta. — Eles me conheciam, afinal eu já havia visitado aquele lugar muitas outras vezes, porém ainda ficaram um pouco contidos com minha presença. — O que foi? — Parei logo ao centro, no meio de ambos. — Entendi, entendi… Vocês não estão me reconhecendo, já que eu mudei bastante. Sou eu, o Grande Suyoshi, lembram? — Mantendo o sorriso eu apoiei minhas mãos sobre os ombros deles, deixando um leve tapinha. Antes que questionassem, simplesmente segui em frente, praticamente “invadindo” o prédio.

A movimentação do lado de dentro estava um tanto quanto agitada, muitas pessoas corriam de um lado para o outro, e um padrão em suas vestimentas parecia estar sendo seguido. Desde que eu me ausentei, as coisas deveriam ter mudado bastante, já que todos estavam afobados e cheios de trabalho.

— Eu avisei o Enra que eu iria fazer falta aqui, mas ele insistiu que eu era totalmente dispensável. Macaco teimoso... — Apoiei a destra sobre minha nuca, cossando a região. — Aiko-sama deve estar furiosa, eu deixei ela na mão por todo esse tempo. Não acredito que falhei no meu dever. — Prossegui, contornando alguns corredores e subindo as escadas em formato de espiral.

Segui cumprimentando todo shinobi que cruzava o meu caminho, levantando minha mão em saudação e deixando claro que estava de volta. Alguns retribuíram, outros ignoraram e uma boa parte parecia nem saber quem eu era. Malditos novatos, como podem se esquecer do shinobi mais importante desse prédio? Acredito que o meu café era melhor que o de Makima; ela nunca conseguia acertar no tanto de açúcar que Aiko-sama gosta.

Finalmente cheguei até a sala da Hokage, não parecia haver nenhum segurança por ali, e a porta também tinha fresta aberta. Me aproximei para tentar bisbilhotar, já que pareciam haver muitas vozes vindo ali de dentro, entretanto, assim que encostei na porta eu me atrapalhei com o bastão e os pergaminhos que estavam presos em minhas costas, fazendo com que abrisse um pouco mais.

O assunto se interrompeu por ora, assim como todos os olhares se voltaram para mim.

— Perdão, perdão! Eu não sabia que era importante. — Levantei as duas mãos, tentando demonstrar que havia sido um pequeno descuido.

Todos me fuzilaram com um semblante amedrontador de imediato, exceto por uma pessoa, que por mais perecesse estar contida em uma montanha de preocupações, simplesmente abriu um sorriso com o canto dos lábios e fez um gesto para que eu me dirigisse até o canto. Aiko-sama sempre foi muito gentil.

Eu segui a orientação da Hokage, indo até um dos cantos, na extremidade da sala. Eles retornaram o assunto e permaneceram discutindo sobre o que de fato estava acontecendo. Não entendi muito bem sobre o que se tratava, já que havia pego tudo pela metade, mas até o momento, consegui captar o quão grave a situação tendia a ser.

O clima não era dos melhores, todos estavam preocupados e afobados, o que de fato tem ligação com o fato da aldeia toda estar em um clima melancólico. Eu queria que a Makima estivesse aqui, ela pelo menos conseguia me confortar um pouco, assim como a sua irmã mais velha que também não estava presente. O único intruso ali era eu, que angustiante.

Permaneci atento, escutando todos os detalhes que pareciam se encaixar feito um quebra cabeça em meus pensamentos. Meu raciocínio não é dos melhores, mas até mesmo uma criança poderia entender o significado de se dirigir até os portões para conter uma ameaça. Eu não tinha medo, não fiquei inseguro ao receber a notícia, mas consegui imaginar o peso de algo assim para a Inuzuka; acredito que todos dentro daquela sala podiam entender. Como alguém consegue suportar tanta dor, tanta angústia e ainda se manter firme na frente de todos? Ela era como um símbolo, caso fraquejasse, todos hesitariam e cederiam a derrota.

— Bem… — Eu sussurrei em um canto da sala, porém em um tom que simplesmente conseguiu alcançar a todos. Meus olhos subiram, notei que havia conseguido captar a atenção deles, então simplesmente me dirigi ao centro. — Bem, eu não vou deixar que nada de ruim aconteça a você e a qualquer outra pessoa da aldeia, Aiko-Sama! — Fechei os olhos para ceder lugar em meu rosto para o imenso sorriso que esbanjei, enquanto que ao mesmo tempo subi meu punho destro e fiz um sinal de positivo.

Alguém dentro da sala conteve um sorriso, enquanto eu já estava me preparando para receber um cascudo na cabeça de Naori-sama.

Por algum motivo a porta se abriu, uma voz familiar alcançou meus ouvidos e fez com que eu me virasse para contemplar.

— Aiko-sama! Por acaso o Suyo… Ah, aí está você! — A mulher engrossou a voz e então se dirigiu em minha direção, me agarrando pelo pulso e me arrastando para fora. — Eu vou roubar ele um pouquinho, desculpe atrapalhar. — Eu fui salvo pelo gongo, mas parecia que não seria por muito tempo.

Paramos um pouco afastados da sala, em meio ao corredor. A mulher me olhou firme, seus olhos claros pareciam engolir a minha alma sem muito esforço. Meu pai conseguia botar medo, mas a minha mãe também sabia ser um tanto quanto furiosa às vezes.

— Idiota! — Ela reuniu os longos cabelos negros na palma da mão esquerda, jogando-os para trás e envolvendo-os em um coque como de costume. — Com que autoridade vocês saem da aldeia para treinar por cinco meses, e sem me avisar? — Mamãe estava furiosa.

— B-Bom… — Desviei meus olhos e fiz uma careta ou outra, mas não tinha como escapar. — Papai disse que você não iria concordar, então pediu para que não te avisasse. — Expliquei.

— Garuma desgraçado… — Ela rangeu os dentes, fechou os punhos como se estivesse prestes a ter um surto. Sem muita cerimônia ela deu um passo em minha direção, eu até mesmo recuei em prol dos meus reflexos, mas ela não parecia avançar no intuito de me bater, pelo contrário, ela me envolveu em um caloroso abraço. — Seu idiota, eu fiquei preocupada. — Ela subiu a mão destra até minha cabeça, apalpou meus cabelos e então recuou, grudando a sua testa sobre a minha. — Independente do que acontecer, não esqueça que amamos muito você. Podemos ser duros às vezes, mas tudo é para o seu bem, ok? — Ela abriu os olhos e se afastou, deixando um pequeno sorriso se abrir em seus lábios.

— Eu sei disso, mamãe. Você, o papai e o vovô, todos são muito importantes para mim. — Respondi.

— Que bom que sabe disso, filhote. — Ela esfregou meus cabelos. — Agora devemos nos apresentar nos portões. Todos já devem estar indo.

Apenas concordei, seguindo com passos lentos rumo aos portões.

[ … ]

No momento em que tirei os pés para fora do prédio, notei que a chuva já parecia estar caindo há um bom tempo. Aquilo tudo parecia um tanto quando desconexo, já que havíamos acabado de deixar o longo inverno para trás e antes mesmo de completar uma semana, o tempo novamente passou a se virar.

Assim que toda aquela neve começou a derreter e se tornar lama, brinquei com Enra ao dizer que minhas novas habilidades haviam despertado um lado novo no mundo, que minha lenda estava prestes a tomar forma ao simplesmente começar derretendo todo aquele gelo. Eu tinha uma série de habilidades novas, todas fruto do treinamento que executei junto ao meu pai, porém ainda precisava me conter caso necessitasse usá-las, já que o sentido de tudo aquilo era para conseguir defender o povo da aldeia.

— Eu aposto que ela ficaria sem palavras se descobrisse que eu dei um fim em todo esse gelo. — Pensei alto enquanto caminhava. Queria realmente saber qual seria a expressão da garota Yuki ao ouvir isso. Como será que ela está se saindo em sua nova função? Bom, cada um segue o rumo que escolhe, felizmente eu escolhi ser o Shinobi mais forte do mundo; o que é uma tarefa boa e sem muitas preocupações, já que eu posso acordar tarde e fazer o que quiser quando não estou estagiando no escritório de Aiko-sama.

— O que disse? — Questionou minha mãe que seguia ao meu lado.

— Ah, não foi nada. — Respondi.

Vários outros shinobis já estavam reunidos em frente ao portão, todos munidos com suas armas e ferramentas ninjas, preparados para lidar com a possível ameaça que brevemente estaria ali. Eu certamente acabei caindo de paraquedas, sem tempo algum para descansar ou aproveitar umas férias.

Até dois dias atrás eu estava preso em um pequeno barco no além, sendo constantemente arremessado ao mar e forçado a usar minhas técnicas mesmo sofrendo com o enjoo. Meu pai havia dito que eu precisava vencer as dificuldades na marra, caso contrário eu jamais poderia seguir com o legado do clã. O tempo todo ele mencionava algo sobre eu me tornar poderoso para conseguir ocupar a liderança da família, porém eu nem ao menos sei se é isso que eu quero para o meu futuro.

Muitos gennins que eu conheci na academia se reuniram ali, acompanhados de seus familiares e até mesmo sozinhos. Vez ou outra eu desviava meu foco para lugares distintos, seguindo em busca da garota ruiva, mas não tinha sucesso algum em encontrá-la e muito menos a sua irmã. O contato com ambas fora pouco desde que retornamos do exame chunnin, apenas levantando minha preocupação.

— Onde está o papai? — Me virei para Narumi, me indagando sobre a falta do Sarutobi.

Ela revirou os olhos, mordendo o lábio inferior e balançando a perna direita descontroladamente, como se estivesse tendo um pico de ansiedade.

— Espero que muito longe daqui… — Ela grunhiu. — Quando eu te encontrar, Garuma… — Cruzou os braços, mantendo seu olhar fixo na multidão.

— Éh… — Sorri, mas um tanto quanto desconfortável.

Ele era um shinobi experiente, com certeza tinha sido designado para lidar com alguma situação específica. Conhecendo o meu pai, ele jamais abandonaria qualquer chamado da aldeia.

A chuva prosseguiu caindo, junto dela, o ânimo de todos parecia estar abalado. Muitos cochichos partiam de lados distintos, já que vários ali estavam contra a própria vontade, enquanto que alguns até mesmo alegavam que a situação era culpa direta da Hokage e ela é quem deveria pagar por seus erros. A princípio me irritei, mas me contive em tentar surrar essas pessoas ignorantes.

— Idiotas… Não sabem o que estão dizendo. — Também cruzei os braços, forçando um bico em meus lábios, descontente com shinobis com falta de compromisso com Konoha.

Alguns segundos levaram até que Aiko-sama finalmente desse as caras, acompanhada de todos os outros que antes estavam em sua sala, e claramente de Sora. Meus olhos brilharam ao ver que ela havia conseguido retomar sua postura, engolindo toda a angústia e transformando a mesma em determinação.

Antes mesmo que ela começasse a falar, um sorriso caloroso já nasceu em meus lábios, minha mão destra partiu para trás e agarrou o bastão preso em minhas costas e rapidamente o sacou. Em uma multidão melancólica eu subi o meu braço, sinalizando meu apoio a aquela mulher.

Então ela começou a falar, não poupando tamanha eloquência em suas palavras, colocando todos seus sentimentos para fora de maneira clara. Estávamos ali para proteger o nosso maior bem, nossa casa e a vida de todos aqueles que residem dentro dos portões.

“ A vontade do fogo, ela é o que mantém todo o ciclo glorioso de nossa aldeia. É uma chama calorosa que jamais se apagará, um dia você vai entender, Suyoshi.”

Como sempre, as palavras de meu avô são precisas. Agora eu entendo, eu entendo muito bem o que significa a famigerada vontade do fogo. As palavras de Aiko enfim se encerraram, fazendo com que boa parte dos shinobis cabisbaixos aceitasse uma postura firme e se aprontassem para dar a sua vida pela aldeia.

Um garoto gritou do meio da multidão, deixando clara a sua vontade de impedir a chegada dos samurais. Não demorou muito para que outro o respondesse e exalasse empolgação. Outros se motivaram e passaram a comemorar antes mesmo de qualquer marcha.

“É uma chama calorosa que jamais se apagará...”

Eu sorri, dessa vez eu consegui demonstrar o meu melhor e maior sorriso de todos. Como se buscasse um destaque sobre a multidão eu fiz o mesmo que meus companheiros shinobis também ousaram fazer. Enchi os pulmões de ar e botei para fora um grito, aquele que somente alguém barulhento o bastante consegue fazer.

— A MINHA CHAMA TÁ FERVENDO! O VOVÔ ESTAVA CERTO, É ISSO AÍ MESMO AIKO-SAMA, VAMOS ACABAR COM ELES! — Ergui as duas mãos, chacoalhando o meu bastão continuamente sobre o ar. — SARUTOBI SUYOSHI, O SHINOBI MAIS FORTE DE TODOS NÃO VAI DEIXAR QUE NADA ACONTEÇA COM KONOHA! — Esse foi o meu grito de contemplação, havia chegado o momento de colocar minha vida em jogo por tudo aquilo que é importante.

Logo ao lado, minha mãe sorriu, porém se mantendo contida em meio a toda minha agitação.

Sarutobi Suyoshi
HP: (235 • 235) | CH: (300 • 300) | ST: (240 • 240) | F.V: (4 • 10)


Considerações:
Jutsus e Técnicas:
Armas Básicas:
Armas Especiais:
Pílulas e Utensílios Médicos:

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THE
LAST
SPARK OF HOPE
O clima havia mudado. O forte frio dava lugar, aos poucos, a um calor mais brando e confortável que nos gerava alívio. Não era muita coisa, mas o bastante para não nos preocuparmos em congelar no meio da rua. O sol ainda se mantinha coberto por nuvens, mas a neve não mais caia do céu. Sentir aquele clima era bastante agradável para mim, que não era obrigado a andar com o sobretudo branco que servia para aquecer o corpo. Minha mãe, ela já não gritava mais toda a vez que eu saía, pedindo para me agasalhar ou levar mais roupa para o frio. Até mesmo ela já não se agasalhava completamente.

A ida ao centro era mais agradável, até mesmo fazer as missões normais era algo bom. Não tinha o desconforto gerado pelo intenso frio, que até então desconhecia a origem. Muitos especulavam, mas alguém sabia a verdade? Talvez a sombra da folha, talvez ela realmente soubesse o que estava criando tudo aquilo. Mas vinha a pergunta, será que saber a verdade era bom? E se a verdade fosse tão medonha que implementasse a dúvida e o terror nos corações alheios? Bem, às vezes ser ignorante era a melhor forma de ser feliz. Não que houvesse tanta felicidade no caminho shinobi, mas era uma maneira de aliviar a tensão.

[...]


Era de tarde na folha, a chuva forte caía sobre a aldeia acompanhada de fortes raios e trovões, que borravam o céu em clarões intensos. Me encontrava em meio ao hospital, junto de minha mãe. Como ela era uma das responsáveis pelos tratamentos, eu a acompanhava em seu trabalho na maior parte do tempo, como seu aprendiz. Assim como meu pai, seguia os passos dela na área médica. —‌ Fico feliz que esteja se tornando um ótimo aprendiz, vejo que logo logo irá me superar nas artes médicas. ‌—‌ Por mais que me sentisse bem elogiado, não acreditava que a superaria assim. —‌ Não irei te superar mãe, a senhora é uma gênia. ‌—‌ Sim, essa era minha visão sobre ela, uma mulher habilidosa que não fazia parte de clã algum, mas que tinha seu nome marcado na história.

Ela sorria para mim, mantendo-se calada após ouvir as minhas palavras. Isso gerava um certo silêncio, que era quebrado apenas pelo barulho de folhas remexidas pela mais velha, que estava assinando alguns papéis. —‌ Mãe... ‌—‌ Antes que pudesse terminar de falar a porta da sala se abriu de repente. —‌ Minha senhora, me desculpe. Os ninjas estão sendo chamados até o portão da vila. ‌—‌ O olhar desesperado da mulher que nos chamava deixava claro que a notícia não era das melhores. —‌ O que houve? ‌—‌ A outra balançou a cabeça negativamente, em sinal de que não fazia ideia do que estava acontecendo. —‌ Ok, Aizen vamos. ‌—

Assim como ela me levantei e segui até a porta, começando a caminhar pelos corredores do hospital antes de alcançar a saída. O sobretudo branco insistia em tocar o chão, enquanto a blusa e calça de mesma cor mostravam sua aparência límpida. Como a maioria dos médicos, eu sempre andava de branco. A bandana, presa em meu pescoço, tinha sua faixa da mesma coloração. Talvez fosse algo demais, e por isso o sobretudo e o restante das roupas tivessem alguns detalhes negros, assim como a baixa que envolvia a minha cintura e uma pequena parte do abdomen. —‌ Meu filho, se todos nós fomos chamados, é algo sério. Fique atento. ‌—‌ Balancei a cabeça positivamente enquanto pousava a destra sobre o cabo da Tanto, que permanecia presa em minha cintura.

O movimento pelas ruas era grande, basicamente todos os ninjas seguiam na mesma direção, como se fosse um formigueiro e as formigas tivessem retornando para seu ninho. Sentia certa apreensão em meu peito, mas continuava a caminhada com os olhos atentos e os ouvidos mais ainda. ”O que será tão importante para sermos chamados até o portão?” Uma pergunta pertinente, que tomava minha mente durante os passos, mas que somente algumas poucas pessoas saberiam responder.

Paramos assim que nos aproximamos do portão, e então nos deparamos com a Hokage. O silêncio só era quebrado pelos trovões, que insistiam em soar pelos céus. As gotas de água tocavam continuamente nossas faces, deixando claro o quão triste era aquele dia. Tudo aquilo mais parecia um funeral, o que realmente seria caso as coisas piorassem.

Paralisei quando ouvi as palavras da mulher, minhas mãos começaram a suar e minha respiração a ficar mais intensa. Minha mãe me viu daquela forma e pousou suas mãos sobre meus ombros, aproximando seus lábios de meu ouvido para sussurrar. —‌ Se acalme, confie na sua Hokage. ‌—‌ Ela transmitia confiança, como a responsável por toda a vila. Aquela sensação desagradável aos poucos foi diminuindo, e dando lugar a uma confiança nunca antes sentida antes.

Aiko se mostrava tão voraz e cativante como outras ninjas com quem já me deparei, mas naquele dia ela demonstrava um sentimento genuíno de proteger sua casa. Vendo aquilo eu apertava ainda mais forte o cabo da pequena lâmina, tão forte que o sangue parava de circular na palma e a deixava esbranquiçada. Um misto de euforia e irritação foi tomando o meu interior, transformando todo aquele receio em uma vontade indescritível de proteger aquele que chamava de lar.

Por alguns segundos pensei em meu pai, e como ele estaria feliz em me ver ali. Também tinha certeza de que ele seria um dos combatentes naquela luta que estava para se iniciar, e que era claro que salvaria diversas vidas. Me sentia orgulhoso em estar ali, e ao olhar para minha mãe demonstrei tamanha confiança que ela apenas sorriu e bagunçou meus cabelos marrons, que precisei ajeitar completamente para trás por estarem molhados.

HP: 185/185 | CH: 350/350 | ES: 190/190 | F.V: 7/10

Considerações:
Nawaki
Kamizeon no SairinSenju Nawaki
 A fina garoa tocava seu rosto desnudo, escorrendo pelas bochechas e se perdendo entre as vestimentas que usava. Ajoelhado sobe o solo do terraço de sua casa, onde Nawaki passava grande parte do seu tempo.

Já fazia alguns bons anos que ele não sabia oque era chorar, colocar para fora toda a dor que sentia, toda as angústias. As gotas que escorriam em sua face? Podiam ser facilmente confundidas por lagrimas.

Desde que o inverno se foi, oque deveria ser pressagio de paz, tornou-se um aviso de que algo muito ruim aconteceria. Afinal, por qual motivo as bestas de caudas cessariam seus planos mirabolantes? A humanidade não aprendeu muita coisa durante esse tempo, as pessoas continuam com seus julgamentos, com suas práticas errôneas, com sangue de poder.

Por que todos querem fazer parte dessa briga de ego? Desde os primórdios, a ambição move os mundos. Konoha não era diferente, ela também foi criada sobre o mesmo solo infértil das atitudes erradas de um homem velho, com princípios arcaicos que hoje é conhecido como “Sábio”. Mas Nawaki jamais julgaria ele, pois todos aqueles que erraram no passado e aprenderam com os erros, devem ser considerados sábios. Eremita é um homem que viveu tempo suficiente para aprender com suas tristezas, para fazer a colheita de seus frutos. Não são as rugas, não são os fios de cabelo branco que determinam sabedoria, existem velhos tolos espalhados por todo o continente. O que determina se você é um velho sábio ou um velho tolo? Repostas que o jovem Senju não possuía ainda.

— Nawaki — a voz rouca de seu tio, o líder do clã— Todos nós fomos chamados para o portão da aldeia. Parece que estamos sendo atacados. — esse sim, era um velho tolo, pois nada aprendeu com os erros de uma vida mesquinha.

— Tudo bem... Vamos — as pernas flexionadas se estenderam e ele se colocou de pé, antes de partir Nawaki olhou para o céu, quase como se enxergasse por trás das nuvens negras. Ele fechou seus olhos, gotas ainda escorriam por sua face “Ter o inverno comigo era como te ter por perto...” ele pensou, antes de dar as costas e partir na direção dos portões da vila.

(...)

O exército Senju. Nawaki saltava pelos telhados, ao seu lado o líder do clã e alguns outros ninjas de sua família. Junto deles estava Haruka e Harune, ambas suas primas. Parece que a família Senju estava unida naquele momento, mesmo que as diferenças e o ódio entre iguais fossem evidentes.

— Quero assumir a liderança do clã quando tudo isso tiver fim — o moreno encarou seu tio, percebeu que os músculos de sua face estavam contraídos, quase como se planejasse um plano mirabolante para impedir Nawaki, mas ao invés disso ele apenas assentiu com a cabeça. 

(...)

Quando chegaram nos portões da Vila os membros do clã se dispersaram, cada um foi se encontrar com seus conhecidos, ouvindo atentamente o comunicado da excelentíssima Hokage.

Nawaki não sentia vontade de se enturmar com ninguém, nem era do tipo que procuraria “amigos” ou “alunos”, ele evitou contato com quem quer que fosse, naquele momento estava introspectivo demais.

Nas últimas fileiras de pessoas, de braços cruzados ele ouvia atentamente todas as palavras da Inuzuka, que enriquecia seu discurso com palavras inspiradoras.  Moveu a cabeça em sinal de reprovação. Se abrigar uma pessoa fosse colocar toda a vila em risco... não parecia ser a escolha política mais sabia a ser feita. Mesmo assim, ele estava motivado a cooperar e ser solicito com a vila, tinha muitas pessoas ali que não gostaria de ver morrendo. As crianças, os civis, seus alunos, Suyen, Ren...

Assim como a Hokage, ele daria sua vida para manter a Folha salva.

A empolgação de Ashura e Mizon preencheram o buraco em seu peito, ele não poderia decepcionar aquelas crianças, nem as pessoas que depositaram expectativas nele.  Seus olhos cinzas ganhavam um brilho esverdeado, as sobrancelhas se curvavam, expressivas. Ele estava pronto, derrubaria qualquer um que ousasse ferir um membro de Konohagakure no Sato.

Considerações:
VIDA
300 I 300
CHAKRA
415 I 415
ESTAMINA
300 I 300
F.V
8 I 8
C. SENJUTSU
600 I 600

























































































































Moonchild
Make it brighter than a spotlight
i spend my whole life following the night time can’t see the stop sign what you gonna say? wandering quietly right into my dreams it’s all that i see what you gonna say. always feeling something bigger something real wild keep on shining make it brighter than a spotlight. sometimes i stop and stare, follow my dreams right there. dream glow!
O clima estava... diferente. O inverno parecia ter chegado ao fim e pela primeira vez em tempos eu consegui apreciar o calor aconchegante do sol pela manhã. Eu não diria que sou uma grande fã de estações mais quentes, mas algo no último inverno pareceu deixar tudo mais melancólico que o normal e eu realmente não gostava dessa atmosfera. Várias coisas aconteceram durante a última estação... boas e ruins, admito. Primeiro, eu agora fazia parte de um time oficialmente. Apesar de não termos conseguido nos conhecer mais a fundo, eu me sentia satisfeita com a formação definitiva depois da saída de Nikko. O novo garoto parecia ser tão barulhento quanto Mizon, embora ambos fossem assim por razões diferentes. Nawaki-sensei conseguia controlá-los sem muita dificuldade e eu ainda estava me acostumando a ter tantas coisas para processar de uma só vez, mas em um geral acho que estamos no caminho certo.

— Sim, ele é meu professor. Ele é daquele tipo que não fala muito, mas dá para perceber que se importa.

Eu não tinha dormido em casa na noite anterior. Com a desculpa de precisar sair cedo para um treinamento em equipe (que realmente aconteceria em algumas horas, eu só não precisava sair no dia anterior pra isso), eu fui até a residência do meu tio Shuichi para que pudéssemos colocar a conversa em dia. Como um shinobi veterano da vila, ele era ainda mais atualizado sobre as situações do que eu. Sendo assim, ele já conhecia Nawaki antes mesmo dele se tornar conhecido na vila e provavelmente tinha opiniões sobre o Senju. Minha surpresa foi ele dizer que nunca interagiram muito e não tinha tanto para falar sobre meu sensei, mas deixou claro que ele era um ninja competente e que portanto eu estava em boas mãos. Depois disso, começamos a conversar trivialidades e foi assim que peguei no sono em um travesseiro ao seu lado.

[...]

Aquela situação era completamente estressante. Acompanhada do restante do clã, avançamos como um batalhão saído do distrito Aburame em direção aos portões da vila. Eu estava ao lado dos meus pais e consegui ver meu tio mais à frente, afastado do resto da família por problemas que eu conhecia bem. Vê-lo distante de nós sempre conseguia me deixar cabisbaixa, muito porque ele não merecia ser tratado daquela maneira e a na maioria das vezes eu parecia ser a única coisa que o impedia de se afastar em definitivo. Eu amo o meu tio e não gostaria que ele se isolasse para sempre por causa das besteiras que saem da boca do meu avô. Em meio a tal devaneio, demorei a perceber que já tínhamos chegado ao nosso destino.

Olhei ao redor e percebi que possivelmente todos os clãs e ninjas da vila estavam ali reunidos pelo chamado da nossa Hokage. Eu ainda não entendia o que estava acontecendo, mas ver tantas pessoas juntas, todos de várias patentes e habilidades diferentes... sabe, o que quer que tenha acontecido não devia ser pouca coisa. O que uma Genin recém formada poderia oferecer a uma situação como aquela?

A explicação da Inuzuka me pegou de surpresa. Eu concordo com o fato de ajudar aqueles que precisam, mas se ao fazer isso eu vou colocar uma quantidade ainda maior de pessoas em perigo... esse tipo de decisão precisa ser melhor analisada. Dito isto, o estrago já estava feito e agora a Hokage pessoalmente lutaria ao nosso lado para corrigir o erro que assumiu publicamente. Em silêncio, aguardei por mais instruções, uma vez que ainda me sentia suficientemente perdida no meio daquilo tudo.

Realmente não sabia o que esperar.
HP: 300/300CH: 375/375ES: 100/100FV: 4/10
Soul

a fúnebre caminhada em direção ao fim.

Existe um fato incomum sobre os insetos, como um tipo de segredo, que está a todo momento exposto, escondido à olho nu, mas que a maioria das pessoas não conseguem perceber. Durante o inverno, a vida some, se apega em qualquer canto em que o calor e conforto é minimamente aceitável e espera ali, até o fim da estação. Eu me considero muito mais parecido com os insetos do que a maioria das pessoas, e Konohagakure se tornou o que eu posso chamar de lar... O meu recinto confortável e quente, onde eu me projeto do frio e aguardo pacientemente até que todo o meu processo de metamorfose aconteça, para que durante uma estação mais propícia, eu comece a voar pela primeira vez.

O inverno começava a dar os primeiros indícios de que estava prestes a chegar ao fim, e com ele, levaria centenas de problemas, deixando unicamente a memória das inúmeras confusões que ele me causou. Pensativo, deitado em minha cama, os meus punhos cerraram, libertando a fúria momentânea que senti ao pensar que o inverno durou tão pouco, mesmo que estivesse preparado para um clima muito mais nocivo durante um tempo mais prolongado. Nesse instante, a primeira tosse saiu quase que incontrolada, ecoando pelos cômodos em uma sintonia despojada, gravada em dor.

Antes que pudesse continuar a torturar minha própria mente com pensamentos tão triviais, a porta do quarto era abruptamente violada, rangendo forte o suficiente para ouriçar todos os insetos presentes em meu corpo. — O que!? — Exclamei, incrédulo. Aparentemente, o vilarejo inteiro estava sendo convocado nos grandes portões, algo inédito, e que me deixou ainda mais reflexivo e apreensivo. Não consegui responder, apenas me levantei às pressas e me preparei de maneira ágil, deixando a casa juntamente aos anciões do clã Aburame que haviam me adotado, acompanhando-os em uma caminhada preocupada até o destino, em meio a uma pequena massa de membros do clã.

As palavras da Hokage invadiam os ouvidos de forma singular, quase como se estivessem hipnotizando as pessoas, dada a grandiosidade de suas habilidades sociais. Nesse momento, uma leve admiração pela mulher era nutrida em meu âmago, e meu coração respondeu à altura de suas palavras, aquecendo o meu corpo e se acelerando, acompanhando silenciosamente a animação de todos aqueles que estavam ao meu redor, prontos para proteger o vilarejo. Meu punho cerrou novamente, e mais uma tosse se ascendeu. Eu vou proteger o meu lar. Do meu jeito e da minha maneira; Eu vou fazer de tudo para preservar o ambiente que minha mãe um dia amou. As suas memórias não serão misturadas a escombros. Não. Konoha triunfará.

Kariya: HP: 225/225 - CK: 400/400 - ES: 190/190 - F.V.: 5/10

Considerações:

DelRey
born to die
take me to the finish line.
Eu já pensei muito sobre esse dia, sobre esse momento, essa hora. Konoha me acolheu, não importa o quão meus sentimentos interfiram nisso, eu aceitei e me tornei um ninja em nome do vilarejo, carrego sua bandana, seu nome e finjo orgulho em nome do patriotismo, então não existem dúvidas, sou um habitante da folha, um ninja e devo seguir as ordens daquela que a comanda, devo, mesmo que de forma imprudente, mesmo que não seja de fato minha vontade ou motivação, defender Konoha dos invasores, minha existência se resume a esse dia, ao momento em que eu decido ficar, mesmo que tudo me diga para ir.

Ao passo que avanço pelo vilarejo, encaro famílias, amigos e inúmeros soldados, o semblante de medo, temor e dúvida paira sobre o rosto de cada um deles, despedidas acontecem, lagrimas rolam, a chuva pode até ser uma pequena forma de disfarçar a isso, mas é perceptível na maioria. Como estou? Penso por um segundo, e me tranquilizo em saber que não estou tão abatido assim, talvez seja a adrenalina ou talvez a indiferença com aquela ameaça, já presenciei o pior que pode sair desse dia, não é agora que terei medo.

Quanto mais próximo ao portão estou, mais tenso o ar se torna, de longe a visto a enorme multidão que me separam dos portões de Konoha, uma cena de conforto para qualquer um que estivesse com medo dos invasores. Era um momento sério, eu conseguia entender isso, mas em algum momento minha mente se desconectou dos meus pensamentos e a cena se criou: uma crise de risos, antes de se aproximar da multidão, alta e escandalosa, os que estavam próximos me encaravam com um desgosto, raiva, medo sem razão, mas eu não conseguia evitar, quanto mais me encaravam, mais intensa ficava a vontade de simplesmente rir.

Alguns minutos se passaram entre os risos, até que num último segundo as palavras também ecoaram da minha boca, em um sonoro tom de desespero, medo e angústia —— Vamos todos morrer! ——. Eu nunca lidei com algo do tipo, a revelação dos meus próprios sentimentos ecoando pela minha boca, enquanto meus próprios pensamentos não parecem temer a nada, era desconexo, confuso e inédito.

Sua voz proliferou em meio a multidão, calando-a de imediato, tão nítida, acolhedora e autoritária como deveria ser, a revelação de uma culpa, o conforto da companhia e a afirmação de sobrevivência, um discurso que invadia os ouvidos, mentes e corações de cada um ali, para alguns mais que os outros. Não consigo decifrar que parte conseguiu me afetar naquelas palavras, mas eu queria aquilo já algum tempo, aquela sensação quente em meu corpo, meu sangue frio tão quente quanto o sol, um sorriso sincero surgiu em meu rosto, meu corpo se alinhou por alguns segundos e eu invadi a multidão, queria chegar na frente, queria chegar mais próximo a ela, queria assistir o restante do seu discurso de perto, se eu fosse morrer naquele dia, queria que ela fosse uma das últimas imagens que meus olhos admirasse.

Afinal, era um ótimo dia para morrer.

Yuki Ren, HP:  235/235 ❆ CK:  250/250 ❆ ES:  240/240 ❆ F.V.: 5/4
Anotações:

#0010
trashscoria

O caminhar e a respiração pesada eram frutos daquele frio bizonho, acostumado e de origem de um vilarejo com um clima semelhante, Kageura não sentiu tanto incomodo como deveria sentir caso fosse um nativo do País do Fogo. O frio corriqueiro era passageiro e, o Kaguya não tinha objetivos concretos para se tornar alguém importante para a Vila da Folha, seu interessante era somente em sobreviver e crescer o mais forte possível. Um total forasteiro que não se importava com a vida de ninguém além da dele mesma, sua pequena casa era alvo de piada e sua personalidade o tornou o próprio inimigo da amizade.

A convocação foi uma grande surpresa e que alavancou os neurônios do delinquente, um sorriso sádico e satisfatório foi o início de seu pequeno sonho, ao imaginar as pessoas de Konoha morrendo em vão para proteger a Vila faziam com que o garoto se sentisse à vontade com a situação que estava cada vez m9ais caótica, no entanto, sua força ainda é de um mero Genin e as aparências tinham de ser mantidas, desta vez. SOMENTE DESSA VEZ! Ele irá proteger a Vila entregando-se ao máximo, conforme caminhava perante a multidão, via no rosto da maioria o desespero e o medo, de outros, honra por conseguir ter a chance de proteger a vila, de seu time? Pouco se importava, ele passou à diante se isolando em um canto.

A inspiração dada pela líder da Vila entrava por um ouvido e saía pelo outro, Kageura não se importava com essas coisas, seu objetivo era moldar seu modo de agir em uma batalha sangrenta, ele queria viver disso e esse era o momento perfeito para se iniciar e ter um pequeno gosto da possibilidade de ver uma grande batalha mortal em grande escala.

Cons:


HP ─ 375/375 CH ─ 125/125 ES - 240/240 FV ─ 4/4
the cultist


Todos vocês encontram-se ali no meio daquele mar de gente, cada um a sua maneira, cada um com sua motivação e conflitos pessoais. Alguns junto da família, outros apenas contando com si mesmo.

Ashura.

Você é um daqueles que está acompanhado pela família. Pai, irmãs, tios, tias, primos, e até mesmo um par de orelhas carregando uma espada enorme. O clã inteiro está ali, exceto por sua mãe, que não havia chegado ainda, tampouco, avisado nada. Suas irmãs estão inquietas, seu pai, o líder do clã Uzumaki, tenta conter os ânimos daqueles que estão nos arredores. Era um homem centrado e respeitoso, sempre encontrando uma forma de aplacar situações tensas e, esta, não era diferente.

— Shhh, quieto, Ashura! — Arya te puxa pela gola da sua roupa, dando sermão.

Mitsuya.

Assim como Ashura, você também estava com sua família. Embora seu clã fosse pouco numeroso, era uma força excepcional para se contar, dado aos seus genes abençoados. Seu pai não havia se animado como os demais, cruzando os braços na hora do discurso, contudo, você notou que ele apenas não queria dar o braço a torcer.

Shinjiro.

Mesmo que você não estivesse ao lado de seus companheiros Kojuro e Yuzu, neste dia, caminhava junto de ti, o seu clã. Os Hatake, imponentes, guerreiros de sangue e orgulho de ferro. As palavras de Aiko soavam ali e você percebia a satisfação estampada no rosto da maioria deles, satisfação por lutar e morrer pelos seus. À sua frente, um homem alto, barba branca por fazer, cabelos penteados para trás. Seu rosto era adornado por uma grossa cicatriz na bochecha magra e um óculos de grau, aquele era Hatake Fushida, o líder. Ele te lançou um olhar frio por cima do ombro e murmurou um “coragem, garoto”.

Hayato.

Hora, mas se não é o filho da puta mais adorado de Konoha. Você chegou no portão dando uma dose de sua personalidade problemática àqueles que estavam e seu caminho, tudo para conseguir uma visão privilegiada das “celebridades” da Vila. Enquanto os outros reagiam negativamente a sua presença, você os ignorava sumariamente, procurando pessoas interessantes para fazer de alvo. Ren não estava presente, Aiko deu seu discurso e em sua mente torpe, formou-se um milhão de possibilidades para a única coisa que almejava naquele momento: quebrar os grilhões.

Harumi.

Junto daqueles que lhe são preciosos, você tenta ficar um pouco mais afastada da multidão afim de evitar olhares desconfiados ou de julgamento. Entretanto, parece ser inútil, pois, além da espada enorme que você carrega, um par de orelhas andando para lá e para cá era dificilmente ignorado. Alguns comentários como “os Uzumaki parecem gostar de chamar atenção para si” eram ouvidos por você. Não ficou bem claro se era por sua causa ou por causa do garoto emocionado que gritou a alguns metros de distância dali.

Ash.

Seu irmão te dá outro tapa na cabeça. Fushida, o líder do clã está logo ao lado e parece não prestar atenção em vocês ali ou saber de seu feito inusitado, pois sussurra algo para um primo seu. Você sente um certo alívio porque sabe que se ele tivesse notado, você morreria ali mesmo antes de tudo começar, pelas mãos de Koinzell em um ataque súbito de fúria.

— Quieto, pirralho! Não é hora para brincadeiras sem sentido. — Ele ralha com você.

Mizon.

Sua empolgação seria exemplo para os demais se fosse expressa de maneira correta. Era de fato uma parelha boa para o garoto Uzumaki logo adiante e, assim que você profere aquelas palavras –no mínimo desconfortáveis- uma mão pesada vem de encontro ao pé da sua orelha. Você conhece aquele tapa pesado igual chumbo: Suyen.

— Idiota! —

Senju Suijin acaba notando você ali e balançando a cabeça em negação. Haruka, sua prima, aquela garota arrogante e metida que as pessoas bajulam pelo título, está te olhando com desgosto, agarrada ao braço de Nawaki, que insiste em se soltar dela. O ar de superioridade de seu tio te incomoda profundamente. Você já sabe que ele é um cara de poucas palavras, seletivo e quiçá, cruel. De repente, te gira uma chave na cabeça e você percebe que odeia ser comandado por alguém como ele.

Naoto.

Você odeia ter que dividir espaço com gente barulhenta. Por que elas não podem ser como você? Focados, atentos e precisos em seus objetivos. Especulações, comentários, conversas paralela não agregavam em nada, só atrapalhavam a concentração dos outros.  Sua cara fechada acabara por afetar os demais ao seu redor, até mesmo aqueles de seu clã, que sentiam seu humor péssimo de pronto e passavam a sussurrar uns para os outros “olha, é aquele garoto estranho”. Por fora, uma máscara, por dentro, asco. Seu desejo agora era apenas cumprir o papel para qual fora preparado a vida inteira, independente dessa gente atrasada e chata. Aoba aproximou-se junto da Hokage e uma mulher loira na qual, de alguma forma, parecia exalar a mesma energia que você. Ela olha atravessado para todo mundo, em especial, para o clã Uchiha que se encontra reunido logo à sua direita. Após ser energizado pelo discurso de Aiko, uma mão firme aperta seu ombro e você reconhece o rosto de seu líder.

Takashi.

Seus olhos brilhavam ao ver e sentir a presença de Aiko. Você nota que o seu clã está tenso e há poucos deles ali; Apenas você, seus pais, Yuta e dois primos estavam presentes. Lá no fundo, um sentimento de pesar ofuscou sua animação momentaneamente, pois, você sabe que os demais em falta poderiam fazer uma diferença gigantesca. Seu líder troca algumas palavras com sua mãe e te lança alguns olhares curiosos. Do outro lado, Naori. Naturalmente, junto com a visão da Kaguya vem o desconforto por saber que, muito provavelmente, foi por causa dela que só vocês vieram. Ou foi por causa de Kyomi? Aquilo começou a martelar em sua cabeça ao passo que você ouvia uma risada paranoica no fundo do inconsciente.

Suyoshi.


Poucos conhecem Aiko como você, Suyo. Aquelas palavras dela tinham mais significado para ti do que para boa parte das pessoas ali, afinal de contas, foi você quem acompanhou algumas de suas tragédias pessoais de perto e compreendeu minimamente o que significa ocupar um posto como aquele. O autodenominado shinobi mais forte de todos estava como um vulcão prestes a entrar em erupção de empolgação, e, ao que parece, alguns garotos atrás deram o gatilho que ele precisava. Passional, espalhafatoso e um pouco convencido, você gritava sobre a vontade do fogo para todos ouvirem, causando murmúrios rabugentos e acendendo semblantes tristes e preocupados.

Ou você é muito corajoso ou é muito estúpido.  

Aizen.

Você e sua mãe juntaram-se ao clã no chamado global. Ali havia alguns rostos conhecidos e, quando vocês passavam, os familiares faziam reverência respeitosa à sua mãe, demonstrando admiração. Fushida, o líder, cumprimentou discretamente vocês dois. Seu avô era um homem sisudo e de poucas palavras e, estar próximo a ele, adicionava tensão extra aos seus nervos. As mãos de sua mãe apertaram seus ombros e te passaram tranquilidade, ao passo que as palavras de Aiko despertavam um sentimento absoluto de confiança e segurança não só em seus superiores, mas em si mesmo.

Nawaki.

Seu humor ultimamente andava incontestavelmente péssimo. Talvez a bola de neve que se formou de seus sentimentos acumulados, questões mal resolvidas e também aquelas nas quais você nada podia fazer, gerou um ímpeto de tomar decisões precipitadas. Seu tio não aceitou de bom grado as suas palavras, mas, por estar ali com o mesmo propósito que você, deixou para resolver aquilo uma outra hora. Ele já estava te olhando atravessado depois que soube que você dispensou Haruka, embora tenha fingido que nada disso aconteceu e continuava a bater na mesma tecla. Aquilo estava inflamando seus ânimos como um espinho embaixo da unha. Chegando no local designado, você se manteve mais afastado, observando atentamente os arredores, percebendo de pronto a empolgação das crianças e ganhando um pouco da empolgação delas no processo. Um pouco à sua esquerda, Suijin conversava com o líder Hyuuga. “Sim, chegou um corvo de meu sobrinho hoje no raiar do dia. Os rebeldes atacaram o Manso também. Querem certificar-se que não receberemos reforços de nenhum dos lados.” “Desgraçados. E as outras Vilas?” “Quietas como um túmulo. Kanji informou que a situação está complicada, mas que por hora, está sob controle”. Seu coração para por um segundo ao ouvir aquilo e seu foco é desviado imediatamente.

Akemi

Você caminha para seu destino com um sentimento de angústia forte. Ver seu tio afastado dos seus fazia você pensar que tinha duas guerras a lutar, uma dentro de sua família e uma na vila. Por hora você é apenas uma criança sem o poder necessário para realmente promover mudanças e, aquela cena fica grava em sua mente: independente de ser aceito ou não, Shuichi está ali, pronto para dar a vida pela família e pelo lar. Aquilo te inspira, você só tem mais vontade de ser como ele, nem que isso te custe um exílio também. Na sua cabecinha só pairava uma frase: isso não é justo, isso precisa mudar. O que você não sabe é... A mudança daquele pensamento estava mais próxima do que se imaginava.

Kariya.

Você chega junto de sua família, entre eles, sua prima. Akemi parecia estar off o percurso inteiro, com o olhar distante. Não é difícil saber o porquê. Acostumado com os comentários ácidos, você ignorou as pessoas e suas opiniões estúpidas acerca de sua condição. O que para elas era uma limitação “você deveria estar na cama”, para você, era apenas mais um motivo para provar que também é capaz dos mesmos feitos grandiosos das altas figuras de seu clã, de mostrar que as pesquisas de seu pai tinham alguma utilidade no fim das contas. Ainda que a morte seja o assunto principal da ocasião, você, nesse momento, lida como todas as outras passagens sombrias de sua vida: postergando. E o discurso da Hokage deu um pequeno reforço para isso pois, por um instante, você esqueceu completamente de todos os riscos que correria a partir dali.

Ren.

Você é o que as pessoas chamariam de shinobi exemplar. Sentimentos? Laços? Para você, todas essas baboseiras humanas não agregam em nada. Você caminha sozinho, não há outros de seu sangue, não há amigos, não há nada além de você e o abismo de trevas que é a sua mente. Sim, você ouviu sobre familiares espalhados pelo mundo. Uma prima que ganhou um cargo e a honra de ser acorrentada às vontades de outrem, um primo criminoso ou é herói? Não importa, nada importa.
A atmosfera de tensão te rondava enquanto passava por aquelas pessoas, a energia densa e pesada espalhava-se como uma doença e, ao entrar em contato com você, apenas desafiou a sua loucura a externar-se para o mundo na forma de uma risada que denotava... desespero, talvez? Ninguém sabia, nem mesmo você. As pessoas te olhavam atravessado, sussurrando aquelas mesmas coisas que você dizia a si mesmo com frequência. O discurso de Aiko acendeu uma chama mínima em seu interior e, dentre todas as outras experiências de sua vida, aquela foi a primeira vez na qual você deixou-a queimar, sem ter vontade de por uma torrente de água gelada e voltar para zona de conforto escura.

Kageura.

Assim como seu colega, você é um lobo solitário. Contudo, diferente dele, a notícia fez vibrar cada célula de seu corpo e agitar a sua mente deturpada, revelando as mais infinitas possibilidades de ver o mundo queimar, do jeito que você gostava. A falácia daquela Inuzuka te matava de tédio. Revirando os olhos, você ignorou a animosidade crescente e passou a sentir uma ponta de ansiedade pelos próximos acontecimentos, pois sabia que logo logo eles estariam ali, segurando suas armas e desferindo seu ódio sobre todos os habitantes daquela maldita Vila sem graça que era Konoha. As únicas coisas que sua mente pensava eram: carnificina, destruição e como você iria tirar proveito de tudo aquilo.



Aperte o play

Aiko move-se sozinha à frente de todos e, ao segui-la para fora dos portões, todos vocês enxergam uma única figura surgir dentro da floresta, Um homem trajando um kimono negro e um casaco branco. Ele é alto, musculoso, possui cabelos prateados e indisciplinados, raspados nas laterais. Seu rosto: duro como mármore. Atrás dele, a silhueta de seus seguidores. A hokage fuzila o comandante com os olhos e abre os braços, esticando as palmas. De seus dedos, garras se alongam firmes e incandescentes. O chakra do elemento fogo envolve suas mãos e faz o ar tremular ao redor.

Mas há algo errado...

Hisaki, o líder do exército inimigo abaixa-se, pondo as mãos no solo. Aiko dá um passo para trás, gritando:

— Doton! Estabilizem! —

O homem lança um sorriso maldoso para a Inuzuka e para todos que estão com ela, sussurrando.

— Doton... Kouzoujishin. —

Um esquadrão de shinobis avança lepidamente, fazendo selos em conjunto, entretanto, não parece ser o suficiente e o chão sob os pés de vocês treme. Os pássaros que se abrigavam nos arredores, voam em debandada segundos antes da destruição. O alicerce de rocha abaixo da Vila da Folha é abalado violentamente, sacudindo os prédios, as árvores e abrindo rachaduras colossais entre vocês em um estrondo medonho como o de um trovão. A terra está literalmente partindo-se ao meio e os usuários de doton parecem não conseguir dominá-la. É extremo e avassalador.

Cortinas de fumaça surgem em vários pontos onde os prédios não aguentam a pressão do terremoto e cedem, sendo reduzidos a escombros.


Considerações:

「R」
the cultist
Roll 20D6 (Poder Destrutivo: Doton - Kouzoujishin).
Admin
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'D6' :
[EVENTO — Introdução]  ZznqyJ1 [EVENTO — Introdução]  DGLNsos [EVENTO — Introdução]  Cxfk974 [EVENTO — Introdução]  PnTWgM4 [EVENTO — Introdução]  Xca3dk7 [EVENTO — Introdução]  PnTWgM4 [EVENTO — Introdução]  Xca3dk7 [EVENTO — Introdução]  2B1pK8B [EVENTO — Introdução]  ZznqyJ1 [EVENTO — Introdução]  DGLNsos [EVENTO — Introdução]  PnTWgM4 [EVENTO — Introdução]  PnTWgM4 [EVENTO — Introdução]  Xca3dk7 [EVENTO — Introdução]  Cxfk974 [EVENTO — Introdução]  ZznqyJ1 [EVENTO — Introdução]  ZznqyJ1 [EVENTO — Introdução]  DGLNsos [EVENTO — Introdução]  PnTWgM4 [EVENTO — Introdução]  Xca3dk7 [EVENTO — Introdução]  Cxfk974
Felps
3 + 2 + 2d6

TROPINHA DO DOTON UIUIUI KATON USER PASSA MAL
Admin
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'D6' :
[EVENTO — Introdução]  ZznqyJ1 [EVENTO — Introdução]  2B1pK8B
Mizon
NIN 3 + CCH 3 + 2D6
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Shinobi Chronicles se trata de um RPG narrativo ambientado no mangá e anime Naruto, obra de Masashi Kishimoto.
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