Percebendo que os esforços de seus companheiros não estavam sendo o suficiente, Mizon, Ashura, Aizen, Harumi e Nawaki se posicionaram junto a eles, executando os selos necessários para conter ao menos uma porcentagem daquele poder destrutivo. A onda de choque não causou muitos danos ao batalhão graças à vocês, mas, por todos estarem concentrados na parte sul da Vila, o terremoto pôs abaixo quase todos os prédios e casas mais altas, transformando estes em amontoados de pó e entulhos. Após o acontecimento, todos passam a tomar nota das proporções que aquilo tomou. A grande maioria de vocês, que deixaram seus familiares em casa achando que estavam protegidos, sentem as entranhas virarem água. O que será que aconteceu com eles...?

Em meio àquela cena dantesca, a poeira baixa lentamente, revelando que todos ali presentes estavam bem. O terror está estampado na cara dos militares e todos parecem olhar para apenas um local: a origem do ataque.

— Conseguimos! — Alguém grita em algum lugar.

— Não se animem ainda! A batalha sequer começou. — A voz dura de Naori rasga as boas expectativas daqueles que achavam que haviam conseguido parar o inimigo.


— E aí? Funcionou? Funcionou? — Um timbre feminino e ansioso era ouvido no meio de várias pessoas.

— Calma, Io. Ainda não sabemos. — Outra mulher diz, colocando a mão no ombro dessa que parecia que ia explodir de euforia.

— Mas como não sabe? O Comandante mandou a Vila pro espaço! Não tem como eles sobreviverem a isso. —

— Você não devia subestimar os inimigos assim. — Akuma surge logo atrás, passando diretamente pelo grupo .

Io lança um olhar de réptil para o Hoshigaki e cruza os braços, aborrecida.

Hisaki está logo a frente, seus olhos negros percorrem toda a cortina de fumaça formada pela sua técnica colossal, procurando uma silhueta específica.

— Comandante, e então? — Akuma para ao lado dele, olhando na mesma direção.

— Deu certo. — Ele responde cautelosamente — Vocês já sabem o que fazer. —

— Sim. — O homem azulado se retira e volta para o batalhão — Babarebu. Kemuri. Sigam para o norte. — Akuma passa a distribuir os grupos.

— Vamos... Kemuri, temos ratinhos para caçar. — Babarebu aparece lentamente em meio aos outros com aquele sorriso hediondo esticando-se em seu rosto costurado, tão alto e assustador quanto Akuma. Kemuri, o homem do rosto encoberto, concorda com um meneio e eles somem de vista junto com um grupo de dez samurais.

— Io, você e Li para o oeste. — As duas fazem um sinal positivo e partem com outro grupo com o mesmo número de espadachins.

Boa parte das tropas ainda estavam ali, esperando ordens.

— Comandante, eu preciso buscar algo que me pertence. — Akuma volta a falar com Hisaki — E então, partirei com meu grupo para cumprir nossos desígnios. —

— Sim. Mas, Akuma... — o general encara o subordinado, sério — Não esqueça. A Princesa do Mokuton precisa cair antes. —

O homem assente.

Cerca de quarenta metros à frente, a cortina de poeira se dissipa, revelando a figura da Hokage. Seus olhos brilham abrasados e ameaçadores.

— Senhor, e a Hokage? —

A pergunta de Akuma provoca um sorriso discreto em Hisaki.

— Eu vou subjugá-la. —


Vocês veem um batalhão vasto de samurais avançar em Aiko e, antes que pudessem continuar prestando atenção em como a cena ia desenrolar, a voz de Naori irrompe mais uma vez.

— Precisamos nos dividir para dar suporte ao máximo de pessoas possíveis! Uzumaki Akemi! — A garota ruiva retesa a postura ao ouvir seu nome e ajeita os óculos — Você e Senju Harune, reúna os Iryonin e vão para o leste onde parece haver mais destruição, ajudem os civis e levem-nos para segurança na muralha oeste! — A Kaguya aponta na direção em que o grupo três deve seguir.

— Vocês ouviram a Naori-sama! Mexam-se! — Harune grita para vocês e segue logo atrás.

— Yuki Kai, você e um grupo de Aburames deve seguir para o oeste! Ajudem a evacuar os civis e deem suporte ao grupo de Akemi! Vão! — O jovem Yuki acena para vocês do grupo quatro e segue para seu destino.

— Suyen, Arya, Hitashi e eu ficaremos aqui para conter as forças maiores junto à Hokage-sama! O restante de vocês, dividam-se em grupos menores e vasculhem a vila por possíveis invasões secundárias! —

(Grupo um e dois, vocês ficarão juntos nesse momento a princípio.)

Considerações: