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[EVENTO] Grupo 01

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GRUPO 01


Senju Nawaki, Mochizuki Hayato, Sarutobi Suyoshi e Uchiha Takashi.

Nawaki, sua ação, embora nobre, fora descuidada. Você provavelmente pensou que a besta havia sido subjugada por completo e, sabendo que fora o principal responsável por deixá-la naquele estágio, baixou a guarda ao tentar atingir aquela que a mantinha sob controle. Suas raízes passaram a envolver Arya e, por estar fraca, não pode se defender e ao mesmo tempo livrar-se do abraço de seus ramos. Ela tentou se desvencilhar, desviando sua atenção o suficiente para uma das correntes afrouxar.

Foi o suficiente. A kyuubi não deixou a oportunidade passar. O animal soltou o enorme braço, e aproveitando sua distração e a dos demais, desferiu um golpe mortal em seu tórax. As garras da raposa abriram um buraco em seu peito e você soube na hora que havia acabado ali. Suas células não podiam regenerar aquilo. A última coisa que seus olhos presenciam é o rosto de pavor de Ren e Arya, congelados. Sua visão periférica passa a escurecer e você já não tem mais controle de seus membros e então, cai de joelhos no momento em que a Kurama recolhe suas garras. O gosto forte de ferro invade seu paladar ao passo que seus companheiros ali correm para segurar seu corpo antes que caia de vez.

— Não!!! Nawaki, não!! — Ren grita em desespero, segurando você — Por favor!!! Não, não, não! DROGA!!! FAÇA ALGUMA COISA ARYA!!! —

Arya aperta o abraço das correntes e faz a raposa berrar de ódio. O solhos dela estão inundados de lágrimas.

— Se eu sair daqui, ela vai se soltar e matar a nós dois também! —

— Naori!!!! — Ren grita.

Ele sabe que não há tempo. O rapaz grita por ajuda mesmo sabendo que não há ninguém para ouvir. Ele sabe também que não pode levá-lo para a Kaguya porque não sabe como o campo de batalha está. Ainda sim, ele se recusa a deixar você ir.

— Não, não!!! —

Já para você, Nawaki, a voz dele fica distando ao passo que sua vista fica escura vagarosamente.

......

............

"Nawaki...! Nãão...!!" Agora, você apenas ouve resquícios. Como se... Estivesse debaixo d'água. O som distorcido fica para trás cada vez mais e sobra apenas o escuro absoluto.

Você não sabe quanto tempo ficou ali.

Ao abrir seus olhos, você é quase cegado por uma luz branca que irradia bem na sua frente. Não há dor, não há fogo ou guerra. Apenas silêncio. Protegendo o rosto, você espera que suas pupilas se contraiam e ajustem-se a luminosidade e então... Você vê.


— Meu lírio. Você chegou. — Aquela voz morna e suave que você conhece muito bem soa de uma silhueta feminina que surge naquela luz, estendendo-lhe a mão — Venha, querido. Seu pai está esperando. —

- - -

Hayato, você conjura aquele cubo, algo totalmente novo e nunca visto pelos olhos dos ali presentes.

— Que... Que diabos é isso?! — Iroi dá uns passos para trás com os olhos arregalados — Desgraçado, o que você tá fazendo??? —

O cubo envolve parte do corpo dele e o homem berrar de dor, se debate em desespero e é notável que as partes atingidas estão sendo lentamente incineradas. Não vai demorar muito até que perca inteiramente seu braço e perna direita.

— Tira esse negócio de mim, porra!!! —

Shura aproxima-se de você em passos rápidos.

— O que é isso, garoto?! — Ele pergunta, curioso e meio preocupado — Vamos logo, mate esse desgraçado. Ainda tem muitos deles aqui e... — Ele subitamente vira a cabeça para trás e vê Kyomi fugindo, ou tentando fugir — Maldita. Anda logo, temos que pegá-la. —

Yamada dá uma risada, confiante de que você não irá matá-lo, mas algo inusitado acontece.

A pele do cientista assume uma coloração cinzenta e veias negras saltam e pulsam forte. Ele parece engasgar-se com algo, levando as mãos ao próprio pescoço e abaixando a cabeça, de joelhos. Entre grunhidos, o cientista balbucia palavras confusas, incompreensíveis. Você não sabe se é um outro idioma ou se ele apenas não consegue falar. Os símbolos gravados grotescamente em seu corpo passam a entrar em estado de putrefação acelerada que se espalha pelo corpo inteiro como uma espécie de doença profana. Um líquido negro e viscoso escorre desses talhos e, Yamada levanta o rosto, revelando uma cena absolutamente hedionda.

Os olhos injetados estão com a esclera inteiramente vascularizada pelo sangue negro que jorra de todos os orifícios de seu corpo. Ele abre a boca em desespero e todos os seus dentes passam a cair, um por um. A carne derrete em seu rosto e suas mãos ainda no pescoço tentando segura-la desesperadamente no lugar, você consegue ver a pele ressequindo e grudando em seus ossos. É absolutamente BIZARRO.

Parece um processo de decomposição acelerado. Acontecendo bem ali na sua frente e na frente de seu superior.

É inevitável e ambos vomitam, afastando-se. O cheiro é de morte, uma podridão insana. Aquele homem se torna aos poucos uma pilha de ossos e carne pútrida.

"Sua alma é minha." Essa voz gutural soa em suas cabeças e causam um zumbido forte em seus ouvidos como se um milhão de moscas os rodeassem.

De repente, silêncio.

Shura abre os olhos e te fita. O semblante dele é de terror e está completamente encharcado de suor.

— V-você... Ouviu isso...? — A voz dele sai trêmula.

Suyo, você é, de fato, a personificação da Vontade do Fogo. Suas chamas ardem intensamente, alimentadas pela sua vontade de proteger os seus.
Você informa Naori sobre a conclusão que chegou acerca do inimigo e ela assume uma expressão intrigada.

— Isso é... — Ela cai em si, lembrando-se de algo.

Você avança no monstro e aquela cara de deboche se intensifica. Agora Babarebu está fascinado por você.

Ele põe os braços na frente do rosto para tentar proteger-se das ondas sonoras que você lançou, arrancando-lhe a capa sobre seus ombros e parte das vestes que cobriam seu torso, revelando aquela tez de cor morta e cheia de suturas grotescas as quais todas elas seguiam penas um caminho: para as costas, onde seus longos cabelos ruivos caiam sobre.

O homem sorri e leva o dedo mindinho ao ouvido.

— Ratinho, você é incrível...! Consegui estourar um de meus tímpanos, que coisa, não é mesmo? Você é interessante, interessantíssimo! —

Ao dizer isso, uma sombra toma o rosto dele.

— Fiquei com mais vontade ainda de matar você. —
Dava para sentir o ódio em sua voz.

— Suyoshi, afaste-se, agora!! — Naori salta até você e te puxa pelo ombro.

Babarebu ergue as mãos e milhares de fios surgem no solo, tentando agarrar você e Naori.

— Vou devorá-los!! —

- - -

Ren está fora de si. Ele repousa o corpo sem vida de seu aluno cuidadosamente e aproxima-se de Arya.

— Aperte as correntes, Arya. — Ele diz com a voz trêmula e baixa.

— Ren... —

— Faça! —


A raposa ruge e tenta plantar as patas no solo e empurrar o corpo para cima, afim de se libertar. A Uzumaki grita ao tentar manter as correntes. Ela está fraca e a força da besta ainda é imensa.

“Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!”


Ren observa o céu nublado e pesado de nuvens negras provenientes do incêndio na vila. Seus olhos ganham um brilho sinistro e ele ergue o braço.

— O q-que... Você vai fazer? — Ela o olha pelo canto dos olhos enquanto concentra-se em manter o animal sob domínio.

Ele olha por cima do ombro para Nawaki.

— Já... Chega. —

Seu braço desce e, junto com ele, um relâmpago negro acompanhado com um estouro ensurdecedor que cai sobre a Kyuubi. A besta recebe o raio bem na base de seu crânio e desaba no chão.

— Ren...? — Arya recolhe as correntes e tenta se por de pé para segura-lo.

O jovem cai de joelhos, ofegante, e uma fumaça sobe no ponto onde o raio atingiu. Aquele corpo gigante do animal começa a diminuir gradativamente até tornar-se o que um dia foi o jinchuuriki. Sua pele está destruída, queimada. Ambos estão mortos.

Considerações:

DATABOOK — KURAMA:

DATABOOK - BABAREBU:
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Suyo
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A mudança de comportamento ficou nítida diante da postura que aquele homem passou a tomar. O sorriso sádico desapareceu, pela primeira vez ele deixou de esbanjar aquela abertura retorcida em seu rosto e simplesmente adotou um semblante tomado por trevas.

Nessa altura do campeonato, meu corpo já era rumado de uma direção para a outra; essa era pelo menos a quarta vez que alguém tomava a frente para me salvar hoje. Entretanto, estávamos em uma guerra, a minha conduta precisava ser mantida e meu esforço precisa ser equivalente ao mesmo de todos aqueles que estão dando o máximo de si lá fora.

— Isso deveria ter contido ele… — Comentei a respeito da reação. Qualquer outro humano iria ceder ao ser submetido a uma frequência tão poderosa de ondas sonoras, levando a um desmaio repentino ou alguns dias de efeitos irreparáveis. Além de tudo, ele mencionou algo sobre seu tímpano ter estourado, o que tornou tudo ainda mais questionável, já que a dor deveria ser intensa. — A menos que… Ele não sinta dor alguma… — Recuei imediatamente meu pé destro para trás, meus olhos seguiram rumo ao pequeno macaco que mais uma vez se prontificou para tentar outro golpe.

Claro, ao levar pelos fios que compõem o seu corpo, ele não possui características comuns, conseguir manipular seu corpo livremente parece lhe dar a capacidade de não sentir dor alguma. Entretanto, ele citou que um dos seus tímpanos foi estourado, o que certamente consegue nos dizer que ele possui órgãos internos, além de seus sentidos que também podem ser atingidos. Meu adversário não estava mais sorrindo, pois esse era o momento momento de sorrir.

— Parece que essa vontade não vai ser saciada hoje… — Separei os pés e os braços, meus lábios se abriram, revelando meus dentes e o brilhante sorriso que conseguia se sobressair em meio a todos os ferimentos em meu corpo. Eu estava deplorável, meu estado não era dos melhores, os arranhões e os rasgos em minhas vestes, mesmo assim, isso jamais iria conseguir tirar minha vontade de lutar por minha aldeia.

O chakra passou a queimar sobre meu corpo, como se a chama que outrora envolveu meu coração agora estivesse transmitindo essa sensação para a minha pele. Meus ideais, minha vontade e agora o meu corpo, tudo passou a ser tomado pelo fogo. O suor começou a se tornar fumaça e as chamas externas simplesmente desapareceram, mudando completamente a tonalidade da minha pele, dando a mesma um aspecto avermelhado.

— Naori-sama, precisamos destruí-lo internamente… — Atingir pontos vitais é um trabalho árduo, que o alvo parece sempre conseguir se moldar para evitar um ponto crítico. Makima enfiou uma espada em sua barriga e isso não demonstrou efeito algum. Talvez algo ainda mais poderoso, com uma propriedade maior e destrutiva consiga dar fim a ele. — Estou contando contigo para me dar cobertura! — Procurei ser preciso e rápido, disparando rumo a criatura.

Meu corpo fervia intensamente, eu conseguia notar a mudança drástica em meu físico, porém também já notei os colaterais que logo mais iriam passar a dar as caras. Essa técnica é como uma faca de dois gumes, ela me garante um poder intenso, mas ainda sim o meu corpo sofre com um rebote horrendo.

Enra também não ficou parado, desta vez o pequeno macaco sabia o que ele precisava fazer, afinal seus golpes não estavam funcionando até o momento. Logo atrás de Babarebu, o pequeno primata flanqueou, mas não do mesmo modo como antes, ele foi astuto ao conseguir entender o mínimo sobre o adversário.

Visando o lado em que o homem ficou sem o seu tímpano, ele simplesmente se envolveu em uma pequena nuvem de fumaça, se transformando mais uma vez em sua forma de bastão. Imediatamente passou a se esticar, buscando chegar até as proximidades do rosto do homem, mas agora da estrutura negra, surgiram suas pequenas garras que não hesitaram em direcionar-se até os olhos do homem, tentando perfurá-los e o conter no momento. Enra estava envolto por sua chama interior, ele também estava no ápice de suas habilidades.

Aproveitando da situação, eu não ficaria para trás, sincronizar com meu parceiro passou a ser uma tarefa simples. Tentaria me livrar a força e até mesmo queimar qualquer obstáculo que me envolvesse para que tivesse passagem até o corpo de Babarebu.

— Sabe que eu nem ao menos lembro o seu nome… — Abri a mão destra, da qual uma pequena onda de chakra passou a se agitar constantemente. — Mas não tem problema, você é apenas um obstáculo na lenda do grande Sarutobi Suyoshi. — Queria avançar, pronto para chegar até o tronco do ser, aproveitando de sua distração ou algo do tipo e lhe golpear intensamente com a espera de chakra comprimido em minha mão.

O golpe seria poderoso o suficiente para causar impacto sobre toda sua estrutura corporal, quem sabe, conseguindo feri-lo de uma vez só, já que o rasengan tende a deixar um poder destrutivo ainda maior na parte de trás; ainda mais em um nível elevado como o meu.

Sarutobi Suyoshi
HP: (160 • 235) | CH: (115 • 380) | ST: (195 • 240) | F.V: (3 • 10)

Enra
HP: (475 • 475) | EN: (15 • 450)

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Pílulas e Utensílios Médicos:
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GRUPO 01


Mochizuki Hayato e Sarutobi Suyoshi.

Na floresta, silêncio.

Após o relâmpago negro rasgar o céu da manhã e descer como um castigo divino sobre a Besta, a atmosfera ganhou um aspecto denso, fúnebre.

De um lado, a garota Hatake, desmaiada por falta de chakra. Do outro, o garoto Senju. Aquele que fez tanto por Konoha, que conteve a Raposa com suas habilidades lendárias e sua vontade de ferro. Arya e Ren estavam de pé, observando os dois.

A Uzumaki coloca as mãos nos ombros do colega, massageando enquanto as lágrimas de dor vertiam de seus olhos, assim como o rapaz.

— Eu sinto muito, Ren. Eu sinto mesmo. — Ela sussurra.

Ele apenas soluça. A culpa, a dor e o luto o dominaram inteiramente. Ren está inconformado.

Alguns minutos depois, um grupo se aproxima.

Aoba e um esquadrão de jounins se fazem presente e, ao contemplar a cena, ele também paralisa.

— Não... — O Yamanaka abaixa-se próximo ao jovem Senju — Por que...? —

— Eu... A culpa é minha... Ele fez tudo sozinho, eu... Eu não pude ajuda-lo... — Ren diz com a voz rouca.

Aoba tira os óculos e leva a mão ao peito.

— Não, Ren. Não se culpe. É só... — Em um de seus olhos possui uma enorme cicatriz e a pálpebra não abre.

Abaixando a cabeça, é perceptível as lágrimas caírem em sua perna, gotejando de suas bochechas pálidas e sendo absorvidas pelo tecido da calça azul marinho.

“Ossos do ofício.”

— A garota está morta também? — Um dos jounins inquere, com a voz trêmula.

— Não. Só desacordada. Por favor, levem-na para um local seguro. — Arya responde.

— Ela estava com os samurais. —

— Não interessa. Leve-a. Essa menina tem muita informação importante para nos passar. —

— Sim, senhora. — O grupo de Aoba recolhe o corpo de Maki e desaparece do local.
Cerrando os punhos, Aoba segura o corpo de Nawaki e se põe de pé.

— Preciso avisar a todos. Pela situação de uma forma geral e os relatórios, as forças inimigas estão sendo contidas. Isso logo chegará ao fim. Mas... — Aoba observa o rosto de Nawaki e ele parece apenas adormecido.

Gotas de chuva passam a cair novamente, tocando a pele fria do garoto e lavando todo o sangue derramado ali, levando-o para bem longe. A natureza parecia chorar com a tragédia de, não só da morte de um jovem promissor, mas também as incontáveis vidas que pereceram nessa batalha.

— Arya, vá com Aoba. Eu tenho assuntos para finalizar ainda. — Ren diz realizando um selo — Kage bunshin no jutsu. — quatro cópias idênticas a ele surgiram e, junto com o original, desapareceram na chuva.

Aoba colocou os óculos novamente e acenou para Arya, que estava relutante em acatar o que Ren falou.
— Vamos, Arya. Vamos leva-lo para um lugar seguro e esperar segunda ordem. Já está... Quase no fim. — Aoba tinha uma habilidade sensorial surpreendente.

“Atenção a todos. Aqui é Yamanaka Aoba. A raposa foi derrotada.”

Aquela voz familiar para a maioria presente soou mais uma vez. Era notável que estava embargada, mesmo para dar uma ótima notícia como aquela. Por essa razão, vocês notam que há mais algo a ser dito.

“Nós... Nós perdemos o Nawaki. Eu...” Outra pausa.

...

“Sinto muito”.

Suyo e Hayato, ambos ouvem isso soar na mente.

Hayato, você desafia o desconhecido, mergulha na escuridão sem que seus olhos estejam adaptados e sem saber que, quem já habita as trevas, consegue enxergar a todos dentro dela.

Uma risada fria e distante é ouvida apenas por você.

A fumaça que emana dos restos mortais do cientista torna-se negra e parece ganhar vida própria, moldando-se numa espécie de lança etérea e atravessando seu tórax, desaparecendo em seguida. Era só uma fumaça esquisita, podia ser tudo coisa da sua cabeça, se não fosse a dor real e aguda que lhe provoca no momento em que entra em contanto com seu corpo. Suas mãos tateiam seu peito, abrindo as vestes, rasgando-as para checar se há algum ferimento e o que você encontra é um símbolo pequeno gravado em sua carne, idêntico àqueles que Yamada tinha. Parece ter sido marcado em brasa. Você sente uma inquietação interior crescente.

Subitamente, Ren aparece.

— Hayato. O que aconteceu aqui? — Ele inquere com feições duras. É a segunda vez que você o vê dessa forma.
Shura não havia ficado para observar o show de bizarrices que se seguiu e, quando você ergueu a barreira, ele foi diretamente até Kyomi, confrontando-a mais uma vez.

Suyo, Naori está preocupada. Você ainda é uma criança. Os olhos da Kaguya são afiados e, ao desviar daqueles chicotes negros ela acena para você com um meneio. Ainda que genin, não é tão difícil para alguém como ela dizer que sua capacidade física aumentou drasticamente e, com a combinação correta, ambos poderiam sim, causar dano ao inimigo.

Enra transformou-se em bastão, ficando próximo o suficiente do rosto de Babarebu para tentar cegá-lo com uma garrada. Contudo, o inimigo é astuto. Ele enxerga a ofensiva e segura o bastão com as próprias mãos antes de ser atingido e o arremessa longe. E essa é a abertura que Naori estava esperando.
Num movimento um tanto grotesco, ela leva a mão atrás da cabeça e puxa algo que parece ser um chicote vertebrado. É meio bizarro, vendo a primeira vez. Os ossos estalam conforme ela os retira do próprio corpo e, sem delongas, arremessa-o contra Babarebu, enrolando-o no pescoço dele e impulsionando o corpo enorme do inimigo para frente.

— Acerte-o garoto! Agora! — Ela grita.

Com seu rasengan em forma, o ataque em seu torso é certeiro. A esfera atravessa o tecido da roupa e a pele, alcançando seu interior. Você, vendo de perto, percebe que estava errado. Alí não há nada além de milhares de fios negros, retorcendo-se como vermes na terra úmida. Eles tentam agarrar-lhe pelo pulso, porém, a força giratória da bola de energia é potente o suficiente para destruir parte deles e atravessar as costas. No momento em que sua mão trespassa Babarebu, você sente que acertou algo. Parece... Porcelana.
Cacos brancos e amarelos caem no chão, tintilando.

— MALDITOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!! — Ele berra com uma voz gutural e agarra seu pescoço com força e velocidade impressionante.
Os fios envolvem-no mais uma vez, apertando seu corpo.

— Eu vou devorar seu coração!! — A boca dele se alarga, como se os fios que a mantinham no lugar, afrouxassem. É uma visão do inferno aquilo.

Você enxerga o interior negro da garganta de Babarebu e, do fundo dela, surgem mais e mais fios, prontos para desmembrar você vivo.

— Solte-o, monstro! — Naori puxa o chicote de ossos com tanta violência que traz Babarebu ao chão e ele é obrigado a largar você, que cai a alguns metros dele.

O homem cai de cara e nas suas costas, vocês veem quatro máscaras, uma dela está destruída. Você entende que aquilo tem grande importância para ele. Quando você rola no chão, uma pessoa familiar aparece ao seu lado, segurando-o para que não se machuque tanto nos escombros.

— Você está bem, garoto? — A voz de Ren soa próximo.

Considerações:

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Suyo
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A energia em minha mão era poderosa, e como se não bastasse, girava intensamente no sentido horário na forma de uma pequena esfera de chakra comprimido. Todo aquele poder logo ao meu alcance, servindo propriamente para conseguir dizimar qualquer tipo de corpo que ousasse adentrar em minha frente. Meus olhos refletem toda aquela energia azulada, deixando claro todo o caos que eu estava prestes a causar naquela criatura.

O calor intenso em meu corpo permaneceu subindo, emanando cada vez mais vapor de todos os poros em minha pele. Todavia, meus sentidos estavam amplificados, minha força era maior e toda minha vontade em permanecer dentro do campo de batalha constantemente crescia. Em condições normais eu jamais conseguiria me manter frente a frente a um inimigo tão poderoso assim.

Assim que minha mão passou a atravessar sua estrutura, rompendo uma boa quantidade daqueles fios e adentrando ainda mais em seu corpo, eu passei a perceber que aquilo não possuía vida, não tinha sentimento algum e sequer um pequeno gotejo de vitalidade em seu organismo. Como algo assim consegue se mover? Aquilo não fez sentido algum, se tornou uma incógnita, mesmo que um mero detalhe tivesse me dado uma luz.

Meus olhos subiram, se encontraram com os do demônio. Ele estava enfurecido, tentava se conter e eu podia sentir isso ao notar os fios tentando se agarrar ao meu pulso; mesmo assim eu não cessei. Todos os dentes de minha boca se forçaram uns sobre os outros, o suficiente para que eu pudesse tirar forças para empurrar ainda mais.

Um… Dois… Xeque mate! Um barulho de uma estrutura se rompendo conseguiu atingir meus ouvidos. Ao mesmo tempo, o homem urrou, como se eu finalmente tivesse lhe causado alguma dor. O resultado de tudo isso foram alguns cacos amarelos caindo sobre o solo, mesclando-se aos escombros do local.

— Hm? — Queria comemorar, mas apesar da frustração do meu inimigo ele parecia não estar derrotado.

Em uma reação ele agarrou minha garganta, aproveitando que eu estava completamente preso a sua estrutura corporal uma vez que minha mão atravessava seu tronco. A temperatura teria afastado qualquer ser comum, mas isso não parecia ser um empecilho para ele.

— Tsk… — Eu chacoalho meu corpo, tentando me libertar enquanto que o rosto dele se estica, tornando sua boca grande o suficiente para me devorar; o que certamente foi o que ele disse que iria fazer.

Estar frente a morte já não é mais uma novidade, mas mesmo assim o frio na barriga é horrendo. Ninguém espera encontrar o seu destino em uma situação tão desesperadora assim.

— Então é isso… — Falo com dificuldade. — É assim que você funciona… Pois saiba que eu irei destruir você de dentro pra fora, monstro. — Ainda luto para conseguir me livrar, enquanto tento desviar o fluxo de chakra para alguma região livre, mas os fios apenas me envolvem mais e tornam ainda mais complicada a movimentação.

Por um instante, a voz de Naori me trouxe de volta. Eu sempre tive um medo horrendo dessa mulher, ela sempre demonstrou ser rígida e dura ao ponto de até mesmo confrontar Aiko em suas decisões, mas agora eu estava realmente feliz em ouví-la.

O corpo de Babarebu é guiado na direção oposta à minha, onde simplesmente é subjugado pela vértebra da mulher que parece ser de grande serventia para si mesma.

Após rolar eu consigo me recompor, apoio ambas as mãos sobre o chão, ainda com minha pele fervendo pelo uso da minha técnica. Entretanto, uma presença familiar surge ali, eu tento me aliviar, mas algo invade minha mente quase que junto a voz de Ren.

"Nós… Nós perdemos o Nawaki, eu…”

Meus olhos se arregalam e um arrepio me envolve, mesmo com a temperatura elevada de meu corpo.

“Sinto muito.” — A voz completa.

Como assim? Como alguém pode ser perdido? Não, não… Não é justo. O Senju havia se esforçado tanto para conseguir conter o demônio, ele estava presente em quase que a todos os cantos do campo de batalha e em momento algum deixou qualquer outro companheiro na mão. Ele havia me dado um bastão, fora que me ajudou a escapar de um ataque da Kyuubi... Eu tinha muitas perguntas, queria saber mais sobre aquela forma diferente dele, sobre seus poderes.

— Ele deu a vida pela aldeia… — Sussurro, me levantando ao mesmo tempo.

Naori ainda mantinha seu foco em Babarebu, porém desta vez ficou nítido que a estrutura corporal dele acobertava algumas máscaras presas em suas costas. Eu havia destruído uma, enquanto que haviam mais três, todas de colorações distintas. Aquele deve ser o ponto fraco dele, ou algo do tipo, sendo a única fonte que conseguiu causar certo desconforto nele ao ser atingido.

— Não, mas agora não é o momento certo para chorar ou olhar para trás… — Subi o punho destro, esfolando a região para conseguir armar o próximo golpe. — Vamos fazer o esforço de todos valer! — Eu encaro o shinobi, forçando um sorriso.

Antes que avançasse, eu guiei minhas mãos logo a frente do meu rosto, as juntei e intensifiquei o uso de meu chakra ao dar seguimento ao sinal do tigre. Chamas se formaram logo à minha frente, dando forma a uma lança a qual eu não hesitei em envolver sobre minhas mãos.

— Ren-sama, pode me levar para trás dele? — Inclino o cotovelo esquerdo e firmo os pés sobre o solo. Meus olhos se fixam diretamente sobre uma das máscaras logo atrás do corpo da criatura, estava pronto para empalá-lo mais uma vez. Com sorte, conseguiria causar ainda mais dano sobre o mesmo.

Sarutobi Suyoshi
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Mochizuki Hayato e Sarutobi Suyoshi.

Hayato, você passa a se explicar para Ren e ele automaticamente desfaz aquela cara fechada e assume uma expressão intrigada. Ele estava tão transtornado que sequer lembrou que você era um exímio causador de problemas. Além disso, pasmo, ele ouviu suas palavras e se surpreendeu com seu “bom comportamento” diante daquele cenário caótico.

Exceto por brincar com Jashin. Aquilo foi, no mínimo, irresponsável.

O Relâmpago Negro voltou a fechar a cara, contudo, continuou ouvindo.

— Certo. — Ele disse, massageando a têmpora com os dedos — Temos que acabar com isso de uma vez. — O punho dele se fecha e fios minúsculos de raios negros o envolve, acompanhado pelo som de estática — Sobre isso... — Ren refere-se a sua marca — Daremos um jeito depois, não se preocupe. — Ele desaparece da sua vista por um momento.

Você o vê reaparecer vários metros à frente, onde Kyomi estava derrotando Shura numa luta quase injusta. Antes ela não estava usando de fato o poder ocular, mas agora... A coisa estava feia para o lado dele. Felizmente para vocês, Ren a tinha sob o selo do Hiraishin desde o último encontro conturbado no laboratório e, bastou um golpe para paralisar a mulher com uma descarga elétrica. Kyomi caiu sobre os joelhos, praguejando entre dentes. Ren plantou o pé nas costas dela e a lançou ao chão, puxando um pedaço de tecido do bolso e vendando seus olhos. Shura levantava-se próximo, acenando para o companheiro. O corpo dele estava parcialmente queimado.

Hayato, ainda há alguns prisioneiros ali para serem parados. Cinco, com mais exatidão. Você deve captura-los vivos e juntar-se ao grupo de Ren. No momento, ele está contendo a Uchiha e auxiliando o colega a se recompor.

- - - -

— Seu corpo está muito quente! O que aconteceu com você?! — No momento em que ele te segura, solta novamente, afastando-se um pouco.

Ren fita Babarebu enquanto ele levanta-se.

— O que diabos é essa coisa? — Ele pergunta, meio espantado.

— Um demônio. — Naori põe-se ao lado dele, segurando o cabo do chicote com firmeza — Devemos acabar logo com ele, não sei mais do que esse monstro é capaz. — Ela observa.

— Para trás dele? — O rapaz inquere, confuso.

— Sim, o garoto Sarutobi tem razão. Parece que o ponto fraco dele são aquelas coisas nas costas. Eu já ouvi falar disso algumas vezes, mas não sabia que era possível. — A Kaguya ajeita os óculos com o dedo.

— Disso o que? —

Babarebu ergue-se, passando as mãos na calça, com aquela mesma sombra em seu rosto.

— Jiongu. — Naori responde, sombria.

Parecia algo de outro mundo. Ren arregala os olhos ou ouvir aquele nome.

Enquanto vocês discutem como derrota-lo, ele apenas ri baixo. Uma risada de causar um frio na espinha.

— Suyoshi, eu não posso leva-lo até lá, eu sou apenas um clone e meu chakra está por um fio. Eu só tenho mais uma técnica para usar. Mas... Para isso, eu preciso que você e Naori-sama me ajudem. — Ren olha para vocês dois — Eu vou me tentar acertá-lo e preciso que me deem cobertura. —

Mais uma vez, o monstro estica seus fios para captura-los, mas dessa vez, a quantidade é absurdamente maior. Ele direciona para vocês três.


Considerações:

DATABOOK - BABAREBU:
[/spoiler]

ORIENTAÇÃO:

[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 KLBzGT8

NORTE: GRUPO 1
SUL: GRUPO 2
LESTE: GRUPO 3
OESTE: GRUPO 4

「R」

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'D6' :
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Suyo
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No momento, estava no auge de minhas habilidades, quase todos meus recursos plausíveis haviam se esgotado e as chances de permanecer em pé por mais alguns minutos passaram a ser praticamente nulas. A habilidade maldita na qual desenvolvi trabalha de forma grotesca, ela consegue forçar meu corpo a estourar suas capacidades, tornando minha estrutura e movimentação ainda mais complexas e agredindo gradativamente os sentidos de meus adversários. Claro, em um combate fechado, com apenas um adversário, é pertinente que eu apele para o uso desse recurso, porém quando se há proximidade de qualquer conhecido ao meu redor, os efeitos dessa habilidade maldita podem afetar até mesmo o mais querido dos aliados.

Ren sentiu assim que tocou em meu corpo; nessa altura do campeonato a minha pele já estava se queimando em regiões aleatórias. Meu corpo tende a ser um tanto quanto resistente para com queimaduras, mas nesse caso tudo isso estava ocorrendo por conta da origem do meu chakra, além de estar me atingindo internamente. Mais seis minutos nestas condições é aceitar um abraço direto da morte.

— Quente? — Torci os lábios e tentei me fazer de desentendido diante do questionamento; como se conseguisse mascarar todos os efeitos que me rodeavam. — Hm… Eu só me aqueci um pouquinho... Foi o calor da batalha. Hehe. — Sorri.

Não era o momento certo para levantar uma discussão acerca de uma habilidade tão perigosa assim, meu pai havia mencionado que era um erro usar tal técnica próximo de qualquer pessoa da aldeia, caso contrário eu seria questionando imediatamente; o que rapidamente aconteceu.

No entanto, o tempo era curto e precisava aproveitar o possível para conseguir eliminar aquele monstro. Minha intenção era atingi-lo em suas costas, estava com as chamas que devam formato a uma lança de dois metros logo ao meu flanco direito, pronto para cravar mais um golpe intenso no inimigo.

— Ele também parece não sentir dor. — Completou a explicação de Naori.

Compartilhar as informações era algo essencial, já que até então tudo parecia estar um tanto quanto mais claro. Até mesmo shinobis experientes como Ren e Naori estavam incrédulos quanto às habilidades daquilo, então é um fato destacar que esse tal de “Jiongu” é algo totalmente surreal e fora dos padrões naturais. Como alguém pode sacrificar toda sua estrutura corporal em troca de uma composição de fios? Muitos mistérios envolvem o mundo, tornando as coisas excitantes, mas ao mesmo tempo sombrias.

Flexionei os joelhos, firmei os ombros e não desgrudei meus olhos em nenhum instante algum do corpo sem vida daquele ser. Estava pronto para reagir, mas assim que aqueles fios começaram a se mover, os membros de seu corpo se forçaram a lhe deixar mais uma vez de pé e até então, estava ali mais uma vez, nosso terrível inimigo retirando a poeira de suas vestes e esbanjando aquele sorriso sádico mais uma vez. Agora ele não disse mais nada, apenas permaneceu ali, parado e pronto para nos engolir com as trevas entrelaçadas na escuridão de sua garganta.

— Certo. — Apenas assenti com a cabeça ao ouvir a explicação do Raio Negro. Até então, aquele era o shinobi mais qualificado da folha para executar qualquer tarefa; depois de mim, é claro. — Acerte em cheio nas costas dele, bem no meio das máscaras. — Inclinei ainda mais o corpo, pronto para reagir e seguir de acordo com o plano de Ren.

E agora, mais uma guerra começou, desta vez tendo o esquadrão de três shinobis da folha contra um nukkenin imortal da areia. Kaguya Naori, uma das mulheres mais amedrontadoras e poderosas que já vi em toda minha vida, Aikyo Ren, o famigerado Raio Negro da Folha, e eu, Sarutobi Suyoshi, o Shinobi Mais Forte. Bem, dessa vez não conseguimos tomar a dianteira.

Babarebu disperso por seu angustiante sorriso rapidamente se dividiu, mais fios negros passaram a se expandir em direções distintas, se contorcendo ao ponto de estarem sólidos e vestidos por seu senso de vingança. Foi como se um corredor da morte se abrisse logo à nossa frente, pronto para nos impedir de avançar por qualquer outra direção.

Ren precisava de cobertura, o suficiente para conseguir chegar próximo o suficiente do alvo e conseguir aplicar seu golpe final. Eu não estava tão confiante assim, mas não deixei de dar o devido suporte para um companheiro. Caso conseguirmos pelo menos conseguir prender aquele homem, seria uma rica fonte de informações para Konoha.

[ … ]

— Suyoshi, mais devagar. — A voz doce da mulher vinha de trás, destacando-se no meio da multidão. — Assim você vai se perder! — Ela gritava, tentando chamar a minha atenção.

Em minha mão havia um pequeno espeto com moshi, ele tinha um leve formato de vaquinha e no mesmo instante eu não hesitei em dar uma mordida recheada sobre o doce. No mesmo instante eu parei, olhei ao redor, notando a imensa quantidade de pessoas, o barulho e a multidão. Para cada um dos lados em que eu olhava, não conseguia encontrar os meus pais, o que certamente começou a causar um pequeno desespero.

— Mamãe… Papai… — Meus braços caíram, sobre meus olhos uma pequena quantidade de lágrimas começou a se formar, uma pequena coceira se formou no céu da minha boca e eu estava prestes a gritar.

Desde que saímos de casa, meu pai havia mencionado várias vezes que era perigoso para uma criança correr em meio a multidão, que neste dia o festival iria reunir muitas pessoas de fora, já que se tratava de um evento importante para toda a aldeia. Os momentos de felicidade eram poucos, então a euforia das pessoas passou a ser maior mesmo nas ocasiões mais corriqueiras.

— Ei, aqui. — Narumi surgiu, estava usando seu cabelo em um coque, uma pequena flor de origami ostentava sobre os fios negros e trajava um kimono florido. Gentilmente ela alojou sua mão destra sobre minha cabeça e esfregou a região, tentando me acalmar.

— Você ia chorar? — Questionou o homem logo ao lado, trajado com suas vestes habituais, ostentando um colete de jounnin em seu corpo. Nessa época ele liderava uma equipe de shinobis.

— E o que é que tem? — Retrucou a mulher, virando-se para o lado e fuzilando o homem com os olhos. Em rendição o tal simplesmente deixou que o assunto morresse.

Discretamente eu passei o antebraço esquerdo sobre meus olhos, limpando as lágrimas e tentei ajeitar a minha postura. Eu sabia muito bem como as coisas funcionavam quando eu chorava, meu pai não gostava muito e não hesitava em me repreender.

— Nã... Não. — Olhei para cima, encarando Garuma nos olhos.

Narumi não conseguiu conter uma risada, ela simplesmente subiu as mangas do kimono sobre a frente de seus lábios e se manteve assim por alguns segundos.

— Toda essa teimosia um dia vai acabar matando vocês, ou pior, me matar. — Ela brinca.

Inclinando-se, a mulher se aproxima de mim, me encara nos olhos e então passa o polegar sobre o canto dos meus lábios; que até então estavam sujos de mochi.

— Vamos pra casa, meu shinobi mais forte. — Ela retorna e então estende a mão para que eu seguisse.

Sem hesitar agarrei a sua mão, seguindo sobre a multidão com meus pais. A última vez em que estivemos juntos foi essa, eu nem ao menos havia completado meus quatro anos de idade, após isso as obrigações se tornaram maiores e tudo parecia ser mais importante que a família.

[ … ]

Eu segui para frente, inclinei o tronco o suficiente para que conseguisse fazer um movimento de alavanca e disparar a lança incinerada para frente. Nesse mesmo instante eu fiz com que meu braço destro ficasse completamente tomado pelas chamas, fazendo com que um turbilhão fosse disparado logo atrás, para que assim, conseguisse garantir que os fios fossem recuados pela pressão e garantirem uma passagem segura para Ren avançar.

Entretanto, conforme avançava, juntei mais uma vez as mãos, as quais rapidamente executaram a sequência de selos, onde rapidamente deixei que uma onda de chakra consumisse meu corpo. A cada passo eu me enterrei, até que estivesse completamente submerso ao solo, o suficiente para que conseguisse vagar de um canto para o outro instantaneamente.

A criatura poderia estar focada em seus golpes ou em acertar meus companheiros, mas eu também não queria deixar que a oportunidade passasse em branco. Iria pôr um fim naquilo o quanto antes.

Como se simplesmente tivesse me “transportado”, eu surgi logo atrás de Babarebu, exatamente no ponto onde eu pretendia. Meu corpo queimava intensamente e eu sabia muito bem que esse era o limite.

Não contive esforços algum, eu gritei em sincronia com o golpe e então direcionei meu punho direito tomado por chamas diretamente contra uma das máscaras em suas costas. Isso poderia desestabilizá-lo, assim como aconteceu anteriormente, causando uma abertura ainda melhor para que Ren conseguisse seguir e aplicar o seu golpe.

Independente da situação, um clarão tomou a minha mente. Estava em meu limite e eu precisava conter, por um fim na técnica que envolvia meu corpo e apenas aguardar que tudo seguisse como o planejado. Queria rever todo mundo, ajudar as pessoas da aldeia, rever minha família e amigos.

Sarutobi Suyoshi
HP: (160 • 235) | CH: (35 • 380) | ST: (145 • 240) | F.V: (3 • 10)

Considerações:
Jutsus e Técnicas:
Armas Básicas:
Armas Especiais:
Pílulas e Utensílios Médicos:
Suyo
Rolagem dos dados para o teste de proteção do clone de Ren: Usar os pontos de F.V (Temporários) para conseguir atingir os pontos que faltaram para dificuldade no teste dos dados
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#1 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 2B1pK8B

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#2 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 ZznqyJ1

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#3 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 Cxfk974

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#4 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 Xca3dk7

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#5 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 ZznqyJ1

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#6 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 ZznqyJ1
Suyo
Rerroll (2 dados restantes) de Determinação
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#1 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 PnTWgM4

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#2 'D6' :
[EVENTO] Grupo 01 - Página 5 PnTWgM4
the cultist




GRUPO 01


Mochizuki Hayato e Sarutobi Suyoshi.

Ren continuava a pressionar o pé nas costas de Kyomi, fazendo algumas perguntas que, a essa distância, você não conseguia ouvir nada além da risada de deboche da Uchiha. Pelas vezes em que vocês dois estavam em missão, Ren sempre foi um cara muito paciente e racional com tudo, todavia, nesse momento... Nem parecia ele ali.

Shura colocava-se de pé com esforço, suas vestes perfeitamente brancas estavam puídas e sujas de sangue de sabe-se lá quantas pessoas ele matou. O homem trocou algumas palavras com o Relâmpago Negro e, enquanto você dava cabo dos fugitivos com a barreira, Hayato, ele segura o que se escapou da restrição pelo pescoço e o lança ao chão com violência.

— Você não vai a lugar nenhum, escória. —

A sua barreira segura quatro dos cinco.

Um deles, ao notar que estava preso, entrou em desespero. Ainda mais depois do show de horrores que se passou ali anteriormente; um cara sendo desintegrado lentamente, outro, virando uma pilha de carne podre instantânea, sem falar na brutalidade exercida pelo seu colega que acabara de chegar.

— Por favor, não me mate!! — Este deveria ter por volta dos trinta anos, aparência comum, vestes cinzas – provavelmente da prisão – e algumas cicatrizes no rosto.

Você deduz que ele estava encarcerado há tempos pela palidez de sua pele.

Eu conto! Eu conto tudo! — Ele choramingava, arrastando-se aos seus pés — Foi o velho! É culpa do velho!! —

Os outros presos no mesmo perímetro, lançaram olhares espantados, como se ele jamais devesse revelar aquilo para você.

— Ele visitava a gente de vez em quando! — Aquilo te deixa intrigado. Como um intruso entra e sai da Vila de tal forma? — Eu não sei como ninguém o via, mas ele pregava sobre uma grande rebelião que iria estourar e que seríamos livres... Então, na noite anterior à invasão ele retornou e destrancou nossas celas, inclusive aqueles dois ali — Ele aponta para o que sobrou do Kaguya e para a Uchiha — Mas não contávamos com o demônio. Certamente se ele não tivesse nos libertado, estaríamos mortos com o esquadrão de selamento. — O homem te fita com lágrimas nos olhos — É tudo que eu sei! Eu juro!!! —

Os outros três se encolheram, temendo o pior. Para gente como eles, ninjas baixos, criminosos, não havia piedade. Ainda mais quando se falava coisas que não deveriam ser ditas.

Pela movimentação no cenário, as coisas pareciam estar definitivamente a favor de vocês. Mais e mais grupos de ninjas da Folha chegavam ao local, trazendo notícias da situação da Vila de uma forma geral.

"Ei, garoto! Desfaça esse negócio!"

Alguém diz, ao longe.

"Vamos, vamos! As tendas estão sendo montadas ao leste. Precisaremos de toda a ajuda que pudermos ter".

Hayato, você compreende que acabou e que a invasão foi contida.

Mas haviam muitas questões a serem respondidas. Que velho? E a marca? E Yamada? O que será que esse tal deus Jashin pretende?

- - -

Babarebu estava ciente que vocês haviam descoberto sua fraqueza. Ele conteve a Kaguya, enrolando-a nos fios espessos, levando a mulher ao chão numa tentativa de sufoca-la. Naori era forte e arrancava as amarras negras de seu pescoço para tentar se libertar. Infelizmente para ela, a quantidade não era normal. Enrolavam seus pés, imobilizaram seu torso, braços, pescoço e, por fim, rosto.

O inimigo riu, satisfeito.

Porém, riu um pouco cedo demais.

Todos notam os fios esticando-se, sendo forçados. De repente, estacas brancas e pontiagudas surgem, rasgando o “casulo”, dilacerando aqueles fios nojentos que constringiam o corpo de Naori e, por fim, ela se liberta mostrando o poder de seu clã. Ossos das costelas e coluna se projetavam para fora, rasgando o tecido de sua roupa e dando-lhe uma aparência peculiar.

— Desgraçado... Você vai pagar. —

Aquele semblante de deboche se apagou do rosto do homem e, ato contínuo, você se transporta para trás dele. Babarebu percebe você ali, ele tenta girar o torso em defesa, porém, é tarde demais. Uma mão envolta em raios negros atravessa-o, acertando uma segunda máscara de adornos azuis. Se você não tivesse marcado pelo jutsu fórmula de Ren, jamais acertariam esse golpe, pois, o inimigo sabia da sua pretensão e é mais rápido que você. O erro dele foi a arrogância de brincar com os ninjas da Folha, um aprendizado que irá levar consigo de agora em diante.

Ao destruir parte daquela monstruosidade, o clone se esvai em fumaça branca.

— Não! Não! Malditos ratos! Malditos sejam!! — Ele berra, se afastando de você, Suyo.

Naori aproxima-se rapidamente de você e o puxa pelo braço, para perto dela. Já não há mais ossos expostos em seu corpo. O adversário recua e suas costas se abrem. A pele se descostura e se abre como pétalas de uma flor de carne morta, onde mais e mais fios negros se libertam. O que é estranho, é que dessa vez, eles tomam forma, como se fossem criaturas humanoides composta daquelas linhas estranhas onde, as máscaras uma vez presas em suas costas, serviam como rostos.

— Morram!!! —

Uma das criaturas abre a boca, liberando um jato massivo de chamas alaranjadas, alimentada pela segunda que solta uma rajada de vento descomunal, aumentando a potência do fogo. Aquilo só tinha um propósito: incinerar vocês dois.

No último segundo, a Kaguya põe a mão no solo e uma plataforma de rocha se desprende, fazendo vocês dois despencarem em um buraco feito por ela com dobra do elemento terra.

A torrente de fogo por pouco não atinge vocês. O rastro das chamas deixa uma fumaça negra acima e um forte cheiro de queimado.

— Você está bem, Suyoshi? — Ela te solta — Seu corpo está ardendo em febre. Venha, encoste aqui. — Ela te põe da forma mais confortável possível e, antes de checar o inimigo, vozes são ouvidas.

“Ali! Vejam!”

“O que aconteceu aqui?”

“Senhor, tem uma presença desconhecida movendo-se pelas fendas, parece estar fugindo”.

“Mande um grupo persegui-lo. Esses malditos não vão escapar”.


Há uma certa movimentação acima, você não consegue distinguir bem pois, pelo esforço físico que fez, começa a sentir as consequências. Sua visão e audição estão falhas pela exaustão. Você enxerga o vulto de Naori e sua voz distante.

“Aqui embaixo, aqui!”

“Naori-sama! O que houve aqui!?”

“Vocês aí, procurem mais sobreviventes, vamos, rápido!”


Naori dá uma breve explicação para o jounin no comando ali, abaixando-se próximo a você e pondo as palmas sobre sua pele, onde uma luz verde e suave emana. Suyo, você sente seu corpo relaxar e as pálpebras pesarem. Você está cansado, óbvio. Mas não é só o corpo, a mente também. E como toda psique humana em exaustão, ela se desliga aos poucos.

A conversa vai ficando sem nexo, as palavras se misturando umas com as outras. Contudo, a última coisa que você ouve com clareza é:

“Aiko-sama derrotou o líder deles, estamos seguros. A vitória é nossa.”


TÓPICO ENCERRADO


Considerações:


RECOMPENSAS:



ORIENTAÇÃO:

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