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[EVENTO] GRUPO 4

the cultist


GRUPO 04


Aburame Akemi, Aburame Kariya, Yuki Ren e Kaguya Kageura.

• Vocês quatro encontram juntos do Kai. A parte oeste de Konoha pare um pouco mais inteira do que as outras.
• A tarefa inicial aqui é rastrear a entrada para o abrigo localizado em uma passagem secreta subterrânea em algum lugar abaixo dos escombros e depois iniciar a evacuação dos civis que estarão sendo orientados pelo grupo 3 para vir até o ponto onde vocês se encontram. Vocês tem UMA RODADA para montar um plano inicial.
• No próximo post, passarei mais informações de como vocês podem encontrar.
• Caprichem, aqui eu irei contar 100% narrativa e interação, podendo render bônus extras para vocês.

Boa sorte.

ORIENTAÇÃO:

[EVENTO] GRUPO 4 KLBzGT8

NORTE: GRUPO 1 (quando a Kyuubi aparecer)
SUL: GRUPO 2
LESTE: GRUPO 3
OESTE: GRUPO 4

「R」
Moonchild
Make it brighter than a spotlight
i spend my whole life following the night time can’t see the stop sign what you gonna say? wandering quietly right into my dreams it’s all that i see what you gonna say. always feeling something bigger something real wild keep on shining make it brighter than a spotlight. sometimes i stop and stare, follow my dreams right there. dream glow!
Ver toda aquela destruição era completamente aterrorizador. Mesmo tão dispersa antes, não consegui não ouvir vários ninjas sussurrando para si mesmos em desespero sobre seus parentes que estavam naquelas zonas que desabaram há poucos minutos. Olhando ao meu redor, senti um alívio egoísta ao perceber que todas as pessoas com as quais eu me importava estavam ali: meus pais, meu avô apesar de tudo e, sobretudo, meu tio Shuichi. Até mesmo Kariya estava em segurança. Nesse sentido, eu me senti grata por não precisar ter aquele peso sobre os meus ombros.

Não que esse peso a menos realmente tenha me deixado completamente aliviada. Tudo o que tínhamos construído na vila nos últimos anos foi destruído de uma só vez com aparentemente um único jutsu de apenas uma pessoa. Aquilo mostrava o poder do inimigo e eu sabia que eu não estava no nível daquilo. Sinceramente, nenhum Genin teria muito o que fazer como uma monstruosidade como aquela. Ainda assim, estávamos ali e prontos para agir. A Hokage não demorou para coordenar os shinobi ao seu comando e os separar em times para que o trabalho pudesse ser feito.

E foi nisso que acabei indo parar com Kariya e outros dois desconhecidos. Para ser sincera, eu não me sentia pronta para tomar a frente e agir como líder de alguma coisa, mas assim que vi toda aquela destruição eu simplesmente não consegui ficar calada. Algo precisava ser feito e eu tinha uma ideia.

— Kariya, pode me ajudar? É perigoso ficar revirando os escombros sem rumo, talvez cause novos desabamentos. Talvez nossos insetos consigam passar pelos espaços pequenos entre os entulhos e consigam achar a entrada do abrigo. Se der certo, vamos poder ir direto na porta e fica mais fácil. — expliquei o que tinha planejado mesmo com aquele pouco tempo de análise. Era o mais sensato a se fazer, ao menos na minha visão. Foi por isso que rapidamente estendi uma mão para frente com a palma virada para cima. Saindo das mangas da minha roupa, um boa quantidade dos meus insetos Kōtaichū saíram voando em frente e com um comando de voz eles já sabiam o que fazer — Encontrem a entrada.

considerações:

HP: 300/300CH: 360/375ES: 100/100FV: 5/10
Soul

rescue.

Em um instante, era possível ouvir a terra rugir em um poderoso afronte contra nossa presença. Os ninjas reunidos tentavam confrontar aquele abrupto tremor, mas mesmo sendo confrontado e estabilizado, ele manifestava grande estrago na vila às minhas costas. O som dos prédios indo ao chão uniam-se ao tremor e à nuvem de poeira que tomou o local, uma tosse se ascendeu de meu âmago e eu me vi diante de uma cena jamais imaginada. Konohagakure estava sendo destruída. Ordens foram dadas tão rápidas quanto o som dos estrondos que nos alcançavam, e sem hesitar eu avancei em direção ao vilarejo, abandonando a vanguarda e me juntando a rostos conhecidos.

— Akemi. — Assenti com a cabeça, saudando a Aburame e avançando entre as ruínas ao passo que me unia com os outros membros do esquadrão. Kageura e Ren também estavam ali, o que me trouxe um leve conforto por estar majoritariamente cercado por pessoas conhecidas. — Chōkaichū... Avancem. — A fala pausada era seguida por um leve toque contra o chão, e com o mínimo contato diversas larvas rastejaram pela destra e começaram a se espalhar pelo local. Elas sabiam o que tinham que fazer. Antes que tivessem se retirado completamente da segurança do meu corpo eu as alimentei com parte de meu chakra, e o processo de metamorfose estava prestes a começar.

Os insetos iriam rastejar pelas ruínas do vilarejo e procurar por qualquer informação minimamente útil. Priorizariam encontrar pessoas feridas e a entrada do abrigo, e caso obtivessem sucesso, iriam denotar um leve sinal com meu próprio chakra em uma tentativa de chamar minha atenção. Enquanto os insetos se empenhavam em cumprir o objetivo de suas vidas, eu fitava os arredores, incrédulo com tudo o que me rodeava. Tampava os meus ouvidos com ambas as mãos toda vez que uma estrutura ruía, tentando defender-me do barulho que tanto me incomodava, mas não parecia dar certo. ”Foi tudo tão rápido...”

Kariya: HP: 225/225 - CK: 370/400 - ES: 190/190 - F.V.: 5/10

Considerações:

trashscoria

O estampido do tremor ressoou pelas extremidades do vilarejo que em pouco tempo estava em ruínas, o breu e o mar do pó junto do barulho dos prédios desabando e formulando um caos por completo em pouco tempo converteram a frenesi de Kageura em uma cautela, ainda assim, com um sorriso sádico de canto. Após os konoha'nins estabilizarem a técnica que ocasionou tudo isso, a elite e os Genins começaram a agir conforme foi ordenado, um ponto forte de Konoha era a união e confiança que eles tinham em seus aliados, no entanto, para o Kaguya isso não passava de puro ensaio e fantasia. REPÚDIO!

Tsc... Encontrem a entrada e eu farei o resto. — Disse, encarando os entulhos e girando o braço direito como se estivesse aquecendo e se preparando para algo, no desespero, os gritos, o cheiro, os cadáveres e o choro dos fracos soavam como música para os ouvidos do delinquente, era nítido a alegria que ele estava sentindo naquele momento tão surreal e caótico. — De fato, foi um desastre.... Que pena, mas que pena... — Olhou de soslaio para os Aburames e esperou cabisbaixo sua vez de participar no resgate dos demais.


HP ─ 375/375 CH ─ 125/125  ES - 240/240 FV ─ 4/4
DelRey
born to die
take me to the finish line.
Estamos em guerra. O quão forte pode soar essas palavras? O que define uma guerra? Um confronto? Um momento? Uma decisão? Tudo. Uma guerra pode surgir do nada, de um simples elogio a mais bruta das ofensas, no entanto, uma única coisa define o início ou não de uma guerra, poder, aqueles que possuem o poder, poderão usufrui-lo ao acordo de sua vontade, poder verdadeiro, não poder acorrentado por leis e superiores, nesse momento, a Hokage detinha tamanho poder, e estava o usando, convocando todos aqueles que a seguiriam.

Mas e os que ficaram?

Uma invasão já acompanhava inúmeros perigos, mas um início daquele, os tremores, a destruição, a fumaça e a ruína, a elite da folha inteira assistia o despedaçar de sua própria terra, os guerreiros ainda em pé, prontos para contra-atacar, mas a primeira das batalhas já havia sido perdida, o que antes surgiu como um encorajamento agora era um peso, onde estavam as palavras dela? Onde estava aquela coragem que pairava sobre o rosto de todos naquela multidão? Poucos ainda se mantinham firmes, de cabeça erguida, observando o horizonte em busca de novos perigos e, em meio aquela pequena quantidade, estava eu, com um sorriso preenchendo o rosto, com o sangue fervendo, o que mais podia definir o início de uma guerra? Se não a destruição que ela causava.

“Grupo de Aburames” — que ofensivo, mas não importava, o nome Yuki Kai me soava mais interessante, instigante, um familiar, então era verdade, havia outros da minha linhagem, algo que nunca foi me contado, isso também significava que eu não era o único a manusear a temperatura e o gelo dessa maneira, esse dia não podia ficar melhor.

Assisti a destruição por onde caminhei, mantendo uma distância do grupo, Kariya e Kageura estavam comigo, então talvez essa fosse nossa primeira missão oficial como um time? Mas onde estaria Takashi? Ele com certeza estava por aqui, todo aquele papo de motivação, ele com certeza é um daqueles que daria a própria vida para proteger os seus, o que eu nunca consegui decifrar o que significa, entregar a própria vida por aqueles que se diz amar, significa o maior ato de coragem ou o maior ato de covardia? Afinal, talvez você apenas não suporte a dor de perder aquele que ama.

O oeste parecia mais estável que os restantes dos locais e, graças a Akemi, talvez se mantivesse assim. Não existia espaço no plano idealizado, mas estávamos destinados ao resgate, então se eles buscaram abrigo, me restava buscar os abrigados. —— Ei estranho! —— disse, de certa forma confiante, pois realmente estava naquele momento —— Vamos aproveitar e encontrar os feridos. —— conclui, saltando um pouco para frente.

O local estava um desastre, os gritos eram semelhantes aos do meu passado, o que levava minha mente para outra dimensão enquanto avançava, a cada momento ali, eu me sentia mais no passado do que no presente, lembranças, dores, tudo aos poucos retornava, não como um trauma, mas como um aviso, aquele pequeno bairro não tinha tanta gente disposta a ajudar, talvez se tivesse, eles tivessem sobrevivido.

Movi os braços e levei a palma da minha contra meu rosto, um choque, para me despertar dos meus próprios pensamentos, os gritos agora tinham um novo significado, uma forma de se localizar e encontrar aqueles que ainda lutavam para sobreviver.

Yuki Ren, HP:  235/235 ❆ CK:  250/250 ❆ ES:  240/240 ❆ F.V.: 5/4
Anotações:

#0011
the cultist


GRUPO 04


Aburame Akemi, Aburame Kariya, Yuki Ren e Kaguya Kageura.

Akemi e Kariya. Vocês dois enviam seus insetos para procurar a entrada nos arredores. Alguns membros de seu clã fazem o mesmo, seguindo o exemplo. Por sorte, procurar sobreviventes não era uma tarefa tão difícil, uma vez que eles começavam a surgir no meio dos restos de casas e prédios, percebendo que havia chegado um grupo de resgate. São cerca de vinte pessoas reunindo-se ao redor de vocês, Ren e Kageura.

“Ainda bem que vocês chegaram”


“Foi tudo tão rápido, eu pensei que ia morrer”


"Obrigada, obrigada!" Uma mulher toma as mãos do jovem Yuki com o rosto lavado de lágrimas.

A multidão choramingava alto, nervosa e aliviada ao mesmo tempo.

Aquilo te causa uma ponta de irritação, garoto Kaguya. Quanta gente chata e melosa, bando de fracos. Poderiam ter simplesmente morrido e te poupado daquela situação enfadonha. Ren, um misto de coisas surge em sua mente. As pessoas nunca te pediram nada, nunca notaram você e, de repente... Há vinte delas ali te agradecendo apenas por você existir. Que estranho.

— Kuchiyose no Jutsu! —

Atrás de vocês dois, uma fumaça branca surge e, de dentro dela, um par de asas castanhas e enormes. Um pássaro magnífico saudava seu invocador, Kai.

Ele acaricia o bico do animal e sussurra algumas palavras. Garuda parece compreender perfeitamente seu mestre, fazendo um meneio discreto. A ave bate as asas e um golpe de vento feroz açoita suas vestes e cabelos, enquanto ele desaparece na chuva.

— Crianças. Vamos esperar que Garuda sobrevoe o local em busca de mais pessoas até que os Aburame achem a entrada. — o Yuki se dirige à vocês, Ren e Kageura — Acredito que não fomos apresentados apropriadamente, me chamo Yuki Kai e vocês? —

Considerações:


Boa sorte.

ORIENTAÇÃO:

[EVENTO] GRUPO 4 KLBzGT8

NORTE: GRUPO 1 (quando a Kyuubi aparecer)
SUL: GRUPO 2
LESTE: GRUPO 3
OESTE: GRUPO 4

「R」
Soul

rescue.

Para mim, o silêncio não passa de uma mísera ideia, tão inalcançável quanto a perfeição, mas estar ciente disso não me faz nem um pouco mais resistente à irritação que me causa estar diante de um ambiente tão tempestuoso. Os prédios ruindo à nossa volta manifestam estrondos conforme seus entulhos mergulham no chão; os insetos presentes por todo o corpo rastejam de forma inquieta, aflitos e ansiosos, como se implorassem para participar de algo maior. A tosse descontrolada ocorria em um pequeno surto, manchando os lábios de vermelho conforme o sangue se acumulava nos cantos da boca. Toda essa sinfonia desorganizada ficava ainda mais intolerável quando uma multidão começou a se concentrar no local. Eu fiquei feliz por estarem bem, por valorizarem suas vidas e estarem agradecendo por sobreviverem, mas eu simplesmente não consigo me sentir confortável diante de tanto barulho.

As palmas já colocadas sobre os ouvidos se tornaram ainda mais firmes, tentando velar minha audição de parte dos barulhos no ambiente. Queria me concentrar na minha comunicação com meus insetos; queria me concentrar nos meus próprios pensamentos; e não estava conseguindo até então. Com muita dificuldade, consegui receber o sinal de alguns dos meus Chōkaichū espalhados pelo cenário da catástrofe, e com isso sabia que eles haviam encontrado pessoas que necessitavam de resgate imediato.

— Ren. Kageura. — Chamei pelo nome dos dois parceiros de equipe, em tom moderadamente mais alto que o normal, dado o fato de não estar ouvindo minha própria voz com muita clareza. A destra se distanciou da posição anterior e foi apontada contra uma posição específica, alertando os dois de seu objetivo. — Quatro pessoas precisam de ajuda naquela direção. Nossos insetos as encontraram soterradas a cerca de quinze metros de profundidade. — Lancei aos demais, delegando o trabalho que não conseguiria fazer com minhas habilidades atuais.

Após isso, as mãos se juntariam por um mísero segundo, e com um selo de mão o chakra viajaria por todo o corpo e alimentaria todos os Chōkaichū que continuavam seu estado de metamorfose. Conseguia sentir as larvas tendo seu corpo enrijecido e ainda mais abastecido, era uma questão de tempo até que conseguissem alcançar o estágio final, onde teriam asas e conseguiriam se locomover melhor diante do terreno hostil.

Kariya: HP: 225/225 - CK: 335/400 - ES: 190/190 - F.V.: 5/10

Considerações:

trashscoria

A aglomeração de pessoas feridas aumentava conforme elas iam sendo resgatadas e guiadas para a direção do grupo quatro, Kageura tentou permanecer neutro escondendo sua presença para aqueles que, talvez, pudessem o enxergar como um herói.  — Hm? — Uma nova presença chegava no local e comandava um animal peculiar, sua fala e modo de agir exalava confiança, o delinquente o ignorou e avançou para a direção em que os insetos de Kariya havia ido.

Hã? Finalmente é minha vez, ao menos você é útil para alguma coisa, esquisitão. — Olhou fixamente para Kariya com um sorriso sádico no rosto, virou-se para frente e sua feição mudava para uma séria e um tanto focada, avançou com passos mais pesados e longos para uma posição mais próxima daqueles escombros e, tocou a mão no chão se concentrando mais. — Vamos fazer isso à moda antiga. — Se levantou e de sua mão dominante sua palma se abria e expurgava uma quantidade de osso exacerbada que conforme o chakra era passado alimentava o cálcio e formulava uma marreta de tamanho mediano do próprio osso, com espinhos mais resistentes que o aço em suas extremidades, com isso, Kageura iniciava uma sequência de movimentos que serviam para pegar os destroços mais acessíveis pregando-os nesses espinhos e os jogando em um espaço vazio no chão, ele pretendia cavar um grande buraco com essa tática e se necessário, com a marreta ele iria quebrar até chegar nos sobreviventes.

Jutsus:


HP ─ 375/375 CH ─ 125/125  ES - 205/240 FV ─ 4/4
DelRey
born to die
take me to the finish line.
Existiam corpos mortos para todos os lados, prédios demolidos, gritos de aflição e ruídos que vinham de todas as direções, por mais que fosse desanimador acreditar que ainda tivessem vivos em meio ao cemitério de corpos, os poucos vivos que foram surgindo logo se tornaram uma pequena multidão, e assim havia sobreviventes, descendentes da aldeia, talvez com isso a folha ainda tivesse uma chance de sobreviver a esse dia, diferente do meu vilarejo.

As palavras de agradecimento surgiam a cada novo sobrevivente resgatado, o que no inicio era apenas mais um barulho entre tantos outros, logo se tornou uma chuva de elogios e enaltecimentos desnecessários, algo que não passava de mentira, saindo da boca daquelas inúmeras pessoas que apenas estavam felizes por sobreviverem, não conseguiam enxergar o tanto de mortos que estavam aos seus arredores, eram covardes o suficiente para me clamarem como herói, quando na verdade eu, junto a todos os outros ali, já tínhamos falhados em evitar aquele primeiro ataque.

O toque súbito me despertou a ira, rapidamente recuei, assustado, não estava tão acostumado mais com sensações humanas, nunca mais tinha sido tocado, abraçado ou qualquer coisa do tipo, a última vez foi em meio a um teste físico na academia ninja, era algo que eu evitava e, normalmente, as pessoas evitavam de mim. Olhei para trás, ignorando a fumaça que se formava a frente, encontrei Kariya, tampando os próprios ouvidos, Kageura parecia estático, talvez não estivesse lidando bem com aquilo também, e a menina não importava, nem mesmo sabia o seu nome ainda.

“Você não é um herói” — eram as palavras que corriam em minha mente naquele momento, e eu realmente não era, eu não merecia aqueles elogios, eu não queria aqueles elogios, mas não importava, aquele momento era uma crise, no meu vilarejo ninguém nos protegeu, ninguém nos acolheu, ninguém me salvou, nem mesmo salvaram minha família, talvez por isso eu não conseguia entender toda aquela gratidão, mas eu lembro do medo que senti naquela manhã, e consigo ver esse medo novamente em cada rosto presente nessa multidão, eu sobrevivi aquele dia, eu sou como eles, eu sou um sobrevivente.

—— Estamos apenas fazendo nosso trabalho... mas preciso que me escutem! Ainda temos muitos feridos para encontrar, talvez até mesmo amigos e parentes de vocês, preciso que façam uma pequena fila ao lado e se mantenham em silêncio e quietos, tudo bem? Iremos encontrar um abrigo e todos vocês serão levados para lá, esse é nosso objetivo e iremos garantir de cumpri-lo hoje, estão vendo aqueles dois? São meus companheiros, eles estão ajudando na busca pelo abrigo enquanto eu e esse aqui cuida de encontrar os restantes dos feridos. Agora façam a fila, precisamos de silêncio para encontrar as outras pessoas. —— não era típico, por mais alta que minha voz saísse, por mais difícil que fosse, as palavras surgiam por necessidade, e no fim um suspiro, aliviado.

...

“Soterrados?!” Eu não tinha uma forma prática de lidar com aquilo, não possuía força física alguma, seria inútil tentar levantar aquelas pedras dessa forma. Pensa, pensa, pensa... água?! Se eu manipular a água, usando-o como um apoio, talvez eu conseguisse empurrar os entulhos de alguma maneira. Kageura, no entanto, não parecia raciocinar tanto para elaborar seus planos, sua forma bruta de agir parecia mais perigosa do que verdadeiramente útil, o chão estava em colapso e o fato de sua mão ter ganho a forma de uma marreta era preocupante o suficiente, mas não adiantaria falar nada, ele não ouviria.

Me aproximei, me colocando de joelhos ao chão, tocando minha palma no terreno e forjando água através do meu próprio chakra, não conseguia criar uma corrente tão grande, mas queria uma quantidade suficiente para que fosse possível passar por entre as pedras soterradas, evitando que os golpes de Kageura fossem, de alguma forma, danificar o terreno abaixo e então, auxilia-lo, empurrando o terreno para cima, talvez, com minha água e sua força bruta, fosse o suficiente para salvar aquelas pessoas.

Enquanto nosso plano estava em ação, Kai resolveu se apresentar, já tinha escutado seu nome, mas era ainda mais interessante ouvir vindo de sua boca, ele era um Yuki, assim como eu, hoje era para ser o dia da minha morte, mas mais parecia ser o dia da minha vida, até aquele momento meu coração não tinha se apaziguado a sequer um momento, tudo era como uma cadeia de emoções e sentimentos, que normalmente, eu não costumava sentir. —— Me chamo Ren... Yuki Ren. —— respondi, queria dizer mais, mas não sabia o que falar.

Yuki Ren, HP:  235/235 ❆ CK:  215/250 ❆ ES:  240/240 ❆ F.V.: 5/4
Anotações:

#0012
Moonchild
Make it brighter than a spotlight
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Aquela situação como um todo era... perturbadora. Não apenas porque eu estava tendo que presenciar a vila em que cresci cair aos pedaços, como também porque as pessoas que sempre estiveram ao meu redor (mesmo que passando despercebidas) agora também estavam sofrendo. A minha vontade era de simplesmente me dividir em milhares de Akemis e ir ajudar todos que precisavam um por um, mas eu não podia fazer isso. Limpei o suor que descia pela minha testa com as costas da mão direita, sem saber se aquilo escorrendo era pela tensão ou porque o clima estava mais morno novamente. A mão direita seguiu para dentro de um bolso interno da minha camisa, tirando de lá um pirulito que com muita astúcia eu tirei o plástica ainda com a boca e logo o repousei entre meus lábios. Em momentos como aquele, o antigo vício em doces parecia me atropelar como um caminhão, ainda que eu tentasse me manter forte e não pensar muito nisso a maior parte do tempo.

— Ali. — sinalizei em resposta à informação que Kariya tinha passado para o restante do time. Quase que ao mesmo tempo, uma pequena quantidade de Kōtaichū sobrevoa a área em que as pessoas foram encontradas, iluminando o caminho como aparentados dos vagalumes que são. Era a minha forma de garantir que não iríamos focar os esforços em vão. Mantive a vigilância com meus insetos, no que ao olhar para o lado percebi que Kariya parecia estar tendo dificuldades com algo. Por impulso, movi uma mão em sua direção, mas então a recuei de súbito quando por um estalo eu lembrei que não é seguro tocá-lo. Cogitei perguntar se poderia ajudá-lo em alguma coisa, mas talvez minha voz também fosse barulho demais para ele naquele momento.

Me mantive então procurando por feridos não só com os insetos, mas também com o olhar. Os outros dois garotos pareciam estar se mobilizando para resgatar aqueles que localizamos, o que era bom. Considerei pedir que tomassem cuidado, mas pensei que talvez estaria apenas sendo redundante. Sendo assim, me mantive em silêncio. Na medida do possível, estávamos com as coisas sob controle.

considerações:
pergaminho:
HP: 300/300CH: 360/375ES: 100/100FV: 5/10
the cultist


GRUPO 04


Aburame Akemi, Aburame Kariya, Yuki Ren e Kaguya Kageura.


Kageura. Quando você dá uma demonstração de suas habilidades ali, imediatamente, chama atenção de Kai. Ele vai virando o rosto devagar, com os olhos fixos no que você está fazendo.

— Kaguya? Aqui? — Ele sussurra, mas você não ouve, está ocupado demais cavando um buraco deliberadamente.

Ren, você ouve. Esse nome... Esse nome. Você conhece, mas não consegue lembrar da onde.

Todas aquelas pessoas ali te agradecendo, demonstrando alívio, você as enxergou como mesquinhas e egoístas. Como podem estar “felizes” com tanta destruição e morte? Olha ao seu redor, não sobrou nada. E os militares sequer deram conta de aplacar o ataque. Mas... como será que elas deveriam ter agido na sua concepção? Desespero? Empatia para com os mortos? Ou não importa? Uma vez que... Já estão mortos mesmo. Julgando pela sua reação, uma chama acende em você outra vez. Você se importa. Você de certa forma, lamenta pelas vidas perdidas e pela falha daqueles que deveriam proteger esse lugar. Lá no fundo, existe algo, um sentimento, alguma coisa. Se você quer explorar ou não... É uma escolha unicamente sua. Entretanto, você entende que, mesmo que seja uma escolha, uma hora aquilo vai crescer e você terá que lidar.

Kai agora fita você, jovem Yuki. Bem naquele momento em que você diz para si mesmo que não é um herói. Ele franze o cenho, tentando ler sua expressão e continua quieto. Parece que ele também é um sobrevivente, partindo dessa premissa que não sobrou ninguém da sua família. Mas não é bem assim. Ele está ali, vivo. E compartilha do mesmo sangue que você.

As pessoas te ouvem com atenção total e fazem como você diz. Ficam quietos, sussurrando e observando vocês fazerem o trabalho pesado. E você o executa muito bem, dando suporte ao seu colega maluco que só pensou em cavar sem pensar em consequência nenhuma.
— Yuki? — ele pergunta outra vez e é notável que foi mais um pensamento alto do que uma pergunta em si — Tudo bem... Érr.. Você está fazendo um ótimo trabalho. Continue assim. — ele faz um meneio e se retira, visivelmente intrigado.

Não é para menos, Kaguya e Yuki em Konoha. Como será que eles chegaram aqui?

— Vocês estão bem? — Ele pergunta para os dois Aburame.

Akemi e Kariya, os insetos retornam uma resposta, uma boa notícia. A entrada foi encontrada não muito longe dali e estava em ótimas condições. Parece que o terreno ao redor foi feito para resistir a ataques dessa magnitude e o túnel permanece intacto. O único problema é uma única rocha massiva sobre a passagem.
Vocês passam um tempo ali conversando e repassando informações. Kageura e Ren já estão quase no fim da escavação e a chuva que caia pesadamente antes, vai se findando aos poucos, até ficar apenas uma brisa fresca e o cheiro de terra molhada. Aparentemente, tudo corria bem por essas bandas, até que...

Um segundo tremor sacodiu as rochas sob os pés de todos vocês. Segundo terremoto? Não. Vinha do norte da Vila e todos percebem. Aqueles com o sensor ativo, sentem um terror profundo segundos antes de um estouro. Algo demoliu o monumento dos Hokages. A cortina de poeira ergue-se no céu noturno. Sim, já é noite. Estava tão escuro antes por causa da tempestade que sequer dava pra notar o crepúsculo. Sobre aquele emaranhado de rochas esmagadas, uma silhueta levanta-se. Vocês acham que não pode ser maior até que atinge o ponto de quarenta e cinco metros de altura. O grupo está relativamente perto e pode contemplar a forma animalesca que surge, liberando um rugido carregado de ódio, um ódio ancestral pela raça humana.

Todo mundo já ouviu o mito das bestas de caudas. Entidades milenares que vivem para lá da muralha, dizem que elas criaram o mundo e todas as coisas a partir de seu chakra. E o que diabos aquele bicho está fazendo ali? Não pode ser verdade, isso é história para assustar crianças. Contudo, infelizmente, vocês são crianças e o demônio não é um mito. Ele está ali, rosnando, descendendo sua ira sobre os mortais.

A Raposa de Nove Caudas golpeia um monte de rochas aleatoriamente com a pata gigantesca que vai batendo nos prédios que ainda estavam de pé e causando uma destruição por tabela até chegar em vocês. Cinco pedras, três médias com seis metros e duas grandes, cerca de dez metros de diâmetro cada estão prestes a cair sobre o grupo. Se ninguém fizer nada, todos, exceto Kageura, serão esmagados.

A questão é: O que fazer com o medo paralisante causado pela aura opressora do animal?


Considerações:


Boa sorte.

ORIENTAÇÃO:

[EVENTO] GRUPO 4 KLBzGT8

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「R」
Soul
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'D6' :
[EVENTO] GRUPO 4 PnTWgM4
DelRey
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[EVENTO] GRUPO 4 DGLNsos
Moonchild
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'D6' :
[EVENTO] GRUPO 4 DGLNsos
trashscoria
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'D6' :
[EVENTO] GRUPO 4 Xca3dk7
DelRey
born to die
take me to the finish line.
Nossos olhos se encontraram por um momento, enquanto Kai buscava alguma resposta em meu rosto, eu tentava compreendê-lo, éramos parentes? Tudo indicava que sim, mas o que ele saberia sobre minha história? Sobre minha família? Talvez ele tivesse respostas que eu busco, talvez ele pudesse preencher o buraco em meu peito, existiam tantos talvezes que eu conseguia imaginar, mas o mais provável fosse o de que talvez ele nem mesmo se importasse. Sua indagação surge em meio aquela cena, uma reafirmação que soava como uma dúvida ou como um confronto, de imediato respondi —— Sim, assim como você. —— as palavras iam enquanto meus olhos saiam, virando-se para minhas mãos, fingindo que estava me concentrando, quando na verdade apenas queria evitar qualquer reação por parte de Kai, que concluía com um elogio, desviando sua atenção aos Aburames.

...

A tempestade começava a passar, abrindo um pouco o céu, o cheiro de terra molhada era forte em meio a tanta ruína, agora uma brisa fria corria entre nós, dei uma olhada ao redor, ninguém parecia preparado para lidar com o frio que se seguiria no restante daquela noite, meus poderes podiam vir a se tornar um problema, mas até aquele momento eu ainda não tinha o utilizado, ainda não era necessário. Continuava concentrado, realizando o manejo da água da melhor forma que era possível, contornando cada lado das rochas removidas por Kageura, evitando até mesmo que as migalhas caíssem nos soterrados, realmente parecia um ótimo trabalho.

Algo me fez balançar, um movimento em falso que quase desfez o meu controle sobre as águas, Kageura era descuidado, me virei para repreendê-lo, mas então senti... era um tremor, forte, mas não tão forte como o anterior, a poeira surgiu nublando nossa visão, mas naquela direção? Sim... era onde ficava as estatuas dos Hokages, agora possivelmente aos pedaços, a noite caia sobre nós, iluminados pelo crepúsculo, o clima parecia esquentar mesmo naquela noite fria... algo estava prestes a acontecer.

O quão patético seria dizer que eu nunca vi uma silhueta como aquela? Surgindo em minha frente, com curvas tão animalescas, com um tamanho tão grandioso, o que era aquilo? Seu rugido surge, espantando completamente a cortina de fumaça que a cobria, carregando uma força maligna capaz de paralisar até mesmo meus ossos, meu coração parecia se inundar de ódio e medo, estava apavorado, naquele momento tristeza alguma restava, pois já não havia espaço para ela, eu tinha ouvidos lendas sobre algo como aquilo... mas nada era capaz de descrever essa visão.

...

Esse é nosso fim? Essa é a linha final? Sobrevivi até aqui para isso? Não há dúvidas, nascemos para a morte, mas era cômico, sim, aquele misto de sensações era cômico, como poderia tudo se resumir a nada? Qual o significado de todos os anos de aprendizados? Qual o significado de tantas mortes em meu caminho? Se no fim, um simples rugido de um demônio era o suficiente para me amedrontar... eu sempre implorei para sentir algo que não fosse a dor de perder minha família, mas agora que estou sentindo, imploro novamente para que me devolva a dor... eu odeio sentir medo, é deplorável, é humilhante, eu não aguentei até aqui para isso.

“Você sobreviveu. Você foi o único. Você é especial.”

Sua voz surge em minha cabeça, as palavras ressoam, parece tão real, tão nítida, tão próxima... a quanto tempo eu não o escuto, nem mesmo lembrava como era o som de suas palavras... que saudade pai. Você nunca me contou sobre esse lado do mundo, sobre como ele poderia se tornar preto e branco do dia para noite, você nunca me disse o que era ser um soldado e você nunca me ensinou ou me preparou para esse momento, mas mesmo após sua ida, você ainda me acompanha, você me protege... sua voz... sua voz é meu alívio, meu conforto, minha fortaleza.

...

Ergo a cabeça, meus olhos encaram a criatura ao longe, descontrolada, furiosa, aquele seu rugido era capaz de nos amedrontar, mas talvez ela fosse a que verdadeiramente estava com medo, seu descontrole dizia isso, talvez por isso fosse capaz daquele feito, mas não me restavam mais medo, talvez um pouco, mas somente o necessário para me lembrar que eu ainda estava vivo. Olhei em volta, a maioria ainda estava paralisada, lutando contra aquele sentimento negativo em seus peitos.

—— Acordem! —— gritei novamente, fitando as pedras que avançavam no ar, mas não era o suficiente, elas chegariam antes que todos pudessem realmente se livrar daquilo, por um momento abandonei os soterrados, se os que estavam na superfície não sobrevivessem, eles também não iriam, movi-me ao centro, tão rápido quanto fosse capaz, o chakra ao meu redor agora controlava a umidade, minhas mãos foram coladas em direção ao céu, erguendo um domo de puro gelo em nossa volta, envolvendo a todos que fossem possível, eu não permitiria que morressem ali, eu tinha prometido a eles que os levaria para o abrigo e não falharia em minha palavra.

Yuki Ren, HP:  235/235 ❆ CK:  180/250 ❆ ES:  240/240 ❆ F.V.: 4/4
Anotações:

#0013
Moonchild
Make it brighter than a spotlight
i spend my whole life following the night time can’t see the stop sign what you gonna say? wandering quietly right into my dreams it’s all that i see what you gonna say. always feeling something bigger something real wild keep on shining make it brighter than a spotlight. sometimes i stop and stare, follow my dreams right there. dream glow!
Sabe quando você sente algo ruim se aproximando e fica nervoso só da possibilidade de algo desse tipo acontecer? Eu diria que foi quase isso, exceto que pelo menos daquela vez eu não tive dúvidas do que me causou tamanho temor. Acho que ninjas sensores são mais sensíveis a esse tipo de presença avassaladora, quase que sentindo aquela imensa massa de chakra mesmo sem estar me concentrando naquilo de fato. Senti minhas mãos tremerem conforme minha cabeça foi se erguendo junto da aparição no horizonte.

— Ky-kyuubi? — perguntei incrédula quando conectei as imagens dos livros de história com aquela aparição. Talvez fosse apenas um genjutsu? Uma distração usada para semear o terror? Não, meu corpo sabia bem que não era nada disso. Aquilo era real. As caudas balançaram e então um rugido alcançou as minhas orelhas, no que levei as mãos para tentar inutilmente abafar aquele som assustador. Minhas mãos trêmulas quase não conseguiram se manter firme ao redor da minha cabeça ao passo que senti minhas pernas começarem a falhar. Que tipo de inimigo era aquele? Causou tamanha destruição com um único jutsu e agora estava jogando uma das lendárias bijuus contra a vila. Aquilo definitivamente estava fora do meu alcance.

"Mas você sabe qual é a verdadeira força de Konoha? Aquela que herdamos de geração em geração desde a fundação da vila?"

No passado, o ensinamento do meu tio que mais me marcou não envolvia insetos, nossa família ou o clã Aburame. Mesmo renegado entre os seus, ele se mostrava sempre forte e sem ressentimentos. Ele se dedicava de corpo e alma para a vila, o que permitiu que ele prosperasse praticamente sozinho. A energia que queimava dentro dele tinha um nome. Um termo criado na fundação pelo Primeiro Hokage em pessoa.

— A vontade do fogo, eu lembro. — sussurrei de forma íntima e o próprio som da minha voz serviu para que eu voltasse para a realidade. De olhos fechados, inspirei o máximo que pude e tentei colocar a cabeça no lugar. De braços abertos, enviei um sinal para todos os meus insetos ao meu redor, fazendo com que todos, sem exceção, começassem a brilhar. Não permitiria que a noite que tinha caído impedisse que concluíssemos a tarefa que nos foi designada. Eu tentaria ser a luz naquela escuridão e facilitar que ninguém se machucasse naquele desabamento simplesmente por não conseguir enxergar.

Ao mesmo tempo, saltei para próximo do garoto de cabelos brancos afim de me aproveitar da proteção que ele parecia estar criando. Ao contrário dele que correu para criar uma cúpula de gelo, eu não possuo um arsenal defensivo que seria de grande ajuda para outras pessoas. Anotei mentalmente tal deficiência para melhorar nesse sentido no futuro, mas estava me sentindo aliviada apesar de tudo; estava fazendo tudo que estava ao meu alcance.

considerações:
pergaminho:
HP: 300/300CH: 360/375ES: 100/100FV: 5/10
Soul

rescue.

— O que foi?

Eu não me considero alguém estudioso, muito menos um cientista ou acadêmico, porém, vivi até os dias de hoje próximo de seres com grande sensibilidade, aprendi diariamente a forma como se comportam em diversas adversidades, então eu estranhei quando senti todos os insetos em meu corpo vibrarem em uma sinfonia caótica, clamando por ajuda, perdidos e em risco. Tentava obter respostas com a pergunta feita aos insetos, e não recebi nada além do mais puro silêncio e desespero. Meu coração apertou ao passo que senti o piso estremecer. Encarei incrédulo o horizonte e engoli seco, enquanto segurava uma tosse, estático, completamente descrente. Fui abordado de forma violenta por uma silhueta que se ergueu entre o monumento do vilarejo, ruindo o memorial e revelando-se como um demônio há muito estabelecido como mito.

Parei, sentindo o gosto metálico se acumular pelos cantos da boca, vazando pelos lábios que eram sutilmente coloridos com a cor carmesim. Meus olhos descentrados tentavam negar a vista daquela criatura, mas ao mesmo tempo que ela era assustadora, ela era encantadora. Eu quero ver, mas ver me assusta. Uma nuvem de poeira se esvaía no céu noturno e a lua começava a refletir seu brilho pela minha pele, pálida tanto por fatores genéticos quanto pela cena que acabara de presenciar. Eu tentava falar, queria me comunicar com Akemi, confortar os insetos, mas minha garganta parecia estar completamente seca. As minhas pernas bambas me levaram ao chão, caindo com o glúteo sobre o solo estremecido, e vi apenas de relance a rajada de rochedos que ameaçava minha existência.

Uma única lágrima se juntou ao suor que se acumulava entre os poros, enquanto o cérebro tentava lidar com a ideia da morte iminente. ”Eu não quero morrer” — Essa foi a fala que se repetiu inúmeras vezes na minha cabeça, enquanto as pálpebras eram fechadas. Nesse instante, eu me encontrei com figuras familiares, revivendo momentos únicos guardados com muito afago entre os fragmentos que moldam o vitral da minha mente. ”Talvez morrer agora não seja algo tão ruim... Eu vou poder me juntar a vocês...”

Kariya: HP: 225/225 - CK: 335/400 - ES: 190/190 - F.V.: 5/10

Considerações:

trashscoria

Os golpes provocavam um tinir estonteante para os ouvidos de alguns, as rochas eram despedaças e arremessadas para trás, o buraco aos poucos se tornava mais profundo e a luz do luar ficava cada vez mais distante, no entanto, os instintos de Kageura não falhavam e ele prosseguia, oito metros e continuando uma presença travou seu movimento pela metade, uma aura intensa e assassina fez o tão aclamado durão antipático Kaguya fraquejar, a arma que havia feito era solta por sua mão tremula, suas pupilas se dilatavam e sua expressão se tornava de um medo desconhecido, uma imagem surgiu em seu campo de visão e percepção da própria realidade de diversas rochas o atingindo e o deixando-o desfigurado e preso para morrer, o que era aquilo? Aquela sensação era nova, medo da morte? Logo a criança que assassinou toda sua família sem remorso algum, sentia isso? O calafrio continuou e o delinquente continuou inerte perdendo o senso da realidade atual, no entanto, ele estava buscando um caminho de volta.


HP ─ 375/375 CH ─ 125/125  ES - 205/240 FV ─ 4/4
the cultist


GRUPO 04


Aburame Akemi, Aburame Kariya, Yuki Ren e Kaguya Kageura.

Ren, você é ágil e consegue proteger seus companheiros daquelas rochas enormes. Os pedregulhos batem contra a superfície resistente de sua cúpula de gelo e explodem em uma chuva de pedras menores. Felizmente, nenhuma delas atingiu o grupo de sobreviventes ali próximo e Kai, dera seu jeito de desviar por conta.

O único problema é que você foi obrigado a parar o que estava fazendo para usar sua técnica defensiva e isso trouxe consequências para Kageura. Ele, embora improvável, paralisou de medo e mergulhou tão fundo no abismo de trevas proporcionado pela sensação que só se deu conta de sua situação tarde demais. As pedras desmoronaram sobre ele, batendo em seu ombro e costas, causando uma lesão onde, uma de suas costelas se partiu e perfurou superficialmente o pulmão. Kageura, além do medo, vem a dor excruciante no lado direito de suas costas. Você encontra-se deitado de bruços com a bochecha colada na superfície fria de pedra e um gosto ferroso inunda seu paladar.

— Ei... Garoto... Você está bem? — Uma voz feminina soa próximo a você.

Ao abrir os olhos, é possível enxergar uma garota da mesma idade que a sua. Ela tem grandes olhos verdes e gentis, está sentada sobre os joelhos e te encara com um semblante de preocupação. Tem outras três pessoas atrás dela e você reconhece como sendo os sobreviventes.

A menina cuidadosamente retira o pó de seus cabelos e move as pedras menores em cima de você com cuidado.

— Se doer me avisa. — Ela rasga um pedaço de tecido da camiseta e tenta limpar o sangue no seu rosto. Sequer parece abalada com tudo aquilo. O rugido, o fato de estar soterrada e provavelmente ter perdido a todos.

Aquela circunstância causa mais confusão na sua cabeça. Pavor e sensação de impotência. Você nem sabia que era possível alguém como você sentir isso. E também essa garota. Normalmente, se alguém demonstra gentileza minimamente para com a sua pessoa, você ignora. Dá de ombros, vira as costas. Mas agora você não podia se mover, não tinha como simplesmente ir embora. Além do mais... Você precisava de ajuda e, como sentiu o gosto amargo de temer a morte, sabia que seu instinto de sobrevivência, lá no fundo, gritava para que você aceitasse o auxílio daquela estranha de bom grado.

É, Kariya. Não foi dessa vez. Um momento você não queria morrer, outro, queria juntar-se a seus pais. Conflitante, eu diria. É engraçado como situações de risco desenterram as coisas ocultas dentro de nós. Aparentemente, o terremoto não trouxe abaixo apenas as muralhas de Konoha; mas sim, as suas e as de Kageura, revelando que, tanto um como o outro, são muito mais do que aparentam e tem uma vontade de ferro de sobreviver para ver o sol do outro dia.  E isso é mais do que o suficiente.

Para Akemi e Ren, essa característica já havia se mostrado por conta em momentos anteriores. A pequena Aburame sempre espelhava-se em seu tio, que lhe passara ensinamentos valiosos ao logo da vida. Ensinamentos que ela não esperava precisar tão cedo. Akemi, seus insetos informam-lhe sobre a situação do garoto Kaguya e, ao que parece, no momento, ele está soterrado também. Não há como tirá-lo de lá por enquanto.

Kai aproxima-se de você, Ren.

— Ótimo trabalho, garoto. — Ele diz sério e com uma ponta de orgulho na voz.

O Yuki não é nenhum estúpido. Ele nota como você é um pouco reservado e não espera você responder – se é que fosse falar algo, na concepção dele – e apenas se afasta, indo checar os civis. Ato contínuo, Garuda retorna. A ave marrom pousa ao lado de seu invocador, trazendo algumas notícias.

— Certo. Você consegue levar todas essas pessoas? — Kai pergunta e o animal balança a cabeça negativamente — Entendi. Quatro por vez. — Garuda assente — O que? Mas... — o pássaro parecia comunicar-se com ele via pensamento ou Kai sabia algum idioma selvagem desconhecido por vocês — Um dos genins? É sério, Garuda. Precisamos tirar essas pessoas daqui. — o animal bica a mão dele — Ai! Tá bom. Tudo bem. —

O homem caminha até vocês três olhando para os lados.

— Onde está o outro garoto? — Ele nota a ausência de Kageura — Bom... Eu preciso que um de vocês guie Garuda e quatro pessoas para fora da Vila, sobrevoando. — Ele gesticula com o braço — Para lá. Garuda acredita que um de vocês na liderança irá manter as coisas sob controle e deixar os civis tranquilos. Ele precisa fazer esse percurso três vezes. Enquanto isso, o restante de nós continua a procurar a entrada, logo, mais sobreviventes irão chegar até nós. —



Considerações:


Boa sorte.

ORIENTAÇÃO:

[EVENTO] GRUPO 4 KLBzGT8

NORTE: GRUPO 1
SUL: GRUPO 2
LESTE: GRUPO 3
OESTE: GRUPO 4

「R」
DelRey
born to die
take me to the finish line.
Tão genuíno era o brilho do gelo refletindo a lua, desfazendo-se em água cristalina, ao meu redor Kariya e a outra Aburame, envolvidos e protegidos pelo meu gelo, mas ao buscar por Kageura, ele não estava lá. Droga... — era culpa minha, eu estava segurando a base dele, talvez ele tenha se ferido... mas e os cidadãos? Estavam todos bens, eu não tinha feito uma cúpula suficiente para aquele momento, mas pelo menos todos pareciam bem.

A criatura continuava no horizonte, tão grandiosa, magnifica e amedrontadora como deveria soar, a noite caia bem para aquele momento, a brisa fria parecia me acalmar, apaziguar os meus nervos, como se me envolvesse nos braços que um dia pertenceram a minha família, era um momento tão único que eu chegava a me questionar: medo ou admiração, o que eu realmente sentia por aquele monstro? O quão fascinante aquele momento poderia ser? O quão confuso? O quão encantador?

O elogio me acordou daquele momento de desvaneio. Tudo aquilo tinha acabado de começar, me pergunto como os superiores estavam lidando com o restante, a criatura nunca foi a única invasora, a gente teria a avistado antes, isso significa que ainda existiam outros inimigos por trás daquilo... Konoha estava em apuros. Assenti com a cabeça as palavras de Kai, aceitando-as, mas não as devolvendo.

Suspirei, tirando um segundo para recuperar o fôlego. Em seguida, encarei Kariya por um instante e o questionei —— Vocês encontraram o abrigo? A situação parece está complicando... —— não queria incomodá-lo, mas não conseguia prever a próxima chuva de destroços, tínhamos o dever de evitar o pior com aqueles sobreviventes... e sinceramente? Até mesmo com a gente.

Kai retornou, perguntando por Kageura, eu não conseguia responder, mas simplesmente apontei onde ele estava antes, em direção ao buraco, não havia razão para eu me responsabilizar por aquilo naquele momento. Garuda, o que parecia ser o nome do pássaro que ele outrora tinha invocado, exigia uma companhia para mover os sobreviventes. Não pensei muito, me prontificando com um passo a frente —— Eu vou. —— eu tinha feito uma promessa aquelas pessoas, iria me responsabilizar de cumpri-la.

—— Kariya, você pode ver se Kageura está bem? —— pedi antes de partir, apontando ao buraco, não me importava de verdade com aquilo, mas não parecia um bom momento para perder um aliado em meio aquele caos. Fui até o animal, estranhando sua grandeza para um pássaro, acho que tinha lido algo sobre invocações na academia, mas era curioso quando tão próximo, esperei as instruções de Kai e, assim que as recebi, assumi minha posição para guiar os sobreviventes, mantendo-os calmo.

Yuki Ren, HP:  235/235 ❆ CK:  180/250 ❆ ES:  240/240 ❆ F.V.: 5/4
Anotações:

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